A Xilogravura Popular
SERVIÇO:
A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores
Data: De 27/11/2018 a 10/02/2019
Local: Museu da República
Endereço: Setor Cultural Sul, lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto-DF.
Horário: De terça a domingo, de 9h às 18h30.
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Informações: 3325-5220
A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores
Data: De 27/11/2018 a 10/02/2019
Local: Museu da República
Endereço: Setor Cultural Sul, lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto-DF.
Horário: De terça a domingo, de 9h às 18h30.
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Informações: 3325-5220
Evento
A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores
Museu Nacional da República recebe mostra que reúne cerca de 300 obras assinadas por gravadores, poetas e cordelistas renomados
A rigidez da madeira é moldada e se torna maleável para acomodar a poesia. Os talhos se transformam em animais, em gente e em cenários imaginários. Assim, nasce o casamento da xilogravura com a literatura de Cordel, que narra a criatividade do imaginário do nordeste brasileiro. Com a intenção de apresentar essa técnica de ilustração, que chegou ao Brasil no século 19, Brasília será a sede da exposição A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores, em cartaz no Museu Nacional da República de 27 de novembro de 2018 a 10 de fevereiro de 2019. Edna Pontes e Fábio Magalhães assinam a curadoria. O patrocínio é da Eletrobras.
A mostra estreia na capital federal e reúne cerca de 300 xilogravuras, além de matrizes de xilogravuras e álbuns de Cordel, que recontam um pouco da trajetória dessa arte popular. A maioria das obras, no entanto, são ilustrações independentes da literatura e surgiram, justamente, quando essa arte passou a despertar o interesse dos intelectuais e artistas modernos e ganharam brilho próprio.
“A mudança ocorre por volta dos anos 1950, quando a xilogravura que ilustrava esses folhetos é substituída por fotos e pela zincogravura. Ao mesmo tempo, porém, os gravadores começam a receber encomendas para produzir uma xilogravura independente do Cordel e começam a fazer as ilustrações em um tamanho muito maior de o tradicional 15x7”, explica Fábio Magalhães.
O público terá acesso a peças de acervos pessoais e de museus, assinadas por gravadores, poetas e cordelistas renomados como Ariano Suassuna, Dila, Jota Borges, Samico, Mestre Noza, Palito, entre outros. Elas estarão reunidas pelas diferentes temáticas que representam, como costumes populares; cenas religiosas (milagres e crenças); bichos fantásticos (dragões, leão alado, pavão misterioso ) ; além de romances e aventuras do cangaço.
Trechos das histórias de Cordel também serão apresentados ao público, assim como as narrativas dos cantadores e dos repentistas. “Incluímos, também, obras de artistas plásticos que, muito embora não façam parte da denominada arte popular, produziram xilogravuras com linguagens de ‘parentesco’ com o Cordel”, acrescenta Fábio.
Museu Nacional da República recebe mostra que reúne cerca de 300 obras assinadas por gravadores, poetas e cordelistas renomados
A rigidez da madeira é moldada e se torna maleável para acomodar a poesia. Os talhos se transformam em animais, em gente e em cenários imaginários. Assim, nasce o casamento da xilogravura com a literatura de Cordel, que narra a criatividade do imaginário do nordeste brasileiro. Com a intenção de apresentar essa técnica de ilustração, que chegou ao Brasil no século 19, Brasília será a sede da exposição A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores, em cartaz no Museu Nacional da República de 27 de novembro de 2018 a 10 de fevereiro de 2019. Edna Pontes e Fábio Magalhães assinam a curadoria. O patrocínio é da Eletrobras.
A mostra estreia na capital federal e reúne cerca de 300 xilogravuras, além de matrizes de xilogravuras e álbuns de Cordel, que recontam um pouco da trajetória dessa arte popular. A maioria das obras, no entanto, são ilustrações independentes da literatura e surgiram, justamente, quando essa arte passou a despertar o interesse dos intelectuais e artistas modernos e ganharam brilho próprio.
“A mudança ocorre por volta dos anos 1950, quando a xilogravura que ilustrava esses folhetos é substituída por fotos e pela zincogravura. Ao mesmo tempo, porém, os gravadores começam a receber encomendas para produzir uma xilogravura independente do Cordel e começam a fazer as ilustrações em um tamanho muito maior de o tradicional 15x7”, explica Fábio Magalhães.
O público terá acesso a peças de acervos pessoais e de museus, assinadas por gravadores, poetas e cordelistas renomados como Ariano Suassuna, Dila, Jota Borges, Samico, Mestre Noza, Palito, entre outros. Elas estarão reunidas pelas diferentes temáticas que representam, como costumes populares; cenas religiosas (milagres e crenças); bichos fantásticos (dragões, leão alado, pavão misterioso ) ; além de romances e aventuras do cangaço.
Trechos das histórias de Cordel também serão apresentados ao público, assim como as narrativas dos cantadores e dos repentistas. “Incluímos, também, obras de artistas plásticos que, muito embora não façam parte da denominada arte popular, produziram xilogravuras com linguagens de ‘parentesco’ com o Cordel”, acrescenta Fábio.