Caixa Cultural
Histórico do Espetáculo
Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum estreou em junho de 2014 no Teatro Sesc Ginástico (RJ). Em função do sucesso junto ao público e à crítica especializada, ainda em 2014, o espetáculo continuou em cartaz no Teatro Poeira (RJ). Em 2015, realizou apresentações no Cine Teatro Brasil Valourec, em Belo Horizonte (MG). No mesmo ano, realizou circulação por cinco cidades no âmbito do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, com a realização de 12 apresentações (Teatro da UFF – Niterói (RJ), Sesc Nova Iguaçu (RJ), Sesc Teresópolis (RJ), Sesc Niterói (RJ) e Sesi Tiradentes (MG). Em 2016, a peça fez apresentações na Festa de Teatro de Angra dos Reis – FITA; Realizou, ainda, circulação pelas cidades de Curitiba e Cascavel (PR), com patrocínio da BR Distribuidora; Fez também uma curta temporada no Teatro Glauce Rocha (RJ). Em 2017, participou da Mostra Petrobrás Premmia (SP) com apresentações no Auditório Ibirapuera e realizou seis apresentações no Circuito SESI Cultural (RJ), nas unidades – Macaé, Campos, Itaperuna, Petrópolis (Teatro Dom Pedro), Caxias e Jacarepaguá.
Prêmios e indicações
Vianinha Conta O Último Combate do Homem Comum recebeu os Prêmios: Cesgranrio de Melhor Ator; Questão de Crítica nas categorias Melhor Ator e Melhor Cenário. Foi indicado aos Prêmios: Shell e APTR de Melhor Ator; Questão de Crítica de Melhor Direção (Aderbal Freire Filho) e Melhor Elenco; Prêmio APTR de Melhor Iluminação. A peça está indicada aos Prêmios FITA, de Melhor Produção, e Prêmio Especial para os atores Vera Novello e Rogério Freitas pela atuação como os protagonistas Souza e Lu, respectivamente.
Linha do tempo
Em 1970, a peça Em Família foi escrita por Vianinha e dirigida por Sérgio Britto. Posteriormente, o texto seria transformado pelo autor em roteiro de filme, dirigido por Paulo Porto e vencedor da Medalha de Prata no Festival Internacional de Moscou, em 1971. O mesmo texto, reescrito em 1972 por Vianinha, teve seu título mudado para Nossa Vida Em Família e estreou no Teatro Itália, em São Paulo, em março do mesmo ano. A direção era de Antunes Filho e cenografia de José de Anchieta. O elenco era encabeçado por Paulo Autran e Carmen Silva, como os pais, acompanhados por Mauro Mendonça, Karin Rodrigues, Pedro Cassador e Cláudia de Castro, como os quatro filhos que aparecem na peça.
Ficha técnica:
TEXTO: ODUVALDO VIANNA FILHO
CONCEPÇÃO DA DRAMATURGIA: ODUVALDO VIANNA FILHO e FERREIRA GULLAR
DIREÇÃO: ADERBAL FREIRE-FILHO
ELENCO / PERSONAGEM:
ROGÉRIO FREITAS (Souza)
VERA NOVELLO (Lu)
ISABEL CAVALCANTI (nora Anita)
ANA VELLOSO / BELLA CAMERO (Cora)
MAG PASTORI (Suzana)
BETH LAMAS (Neli)
GILLRAY COUTINHO (Afonsinho)
ISIO GHELMAN (Jorge)
KADU GARCIA (Aparecida, Patrão e Médico)
PAULO GIARDINI (Beto)
CENÁRIO: FERNANDO MELLO DA COSTA
FIGURINO: NEY MADEIRA E DANI VIDAL
DIREÇÃO MUSICAL E TRILHA SONORA: TATO TABORDA
ILUMINAÇÃO: PAULO CESAR MEDEIROS
PROGRAMAÇÃO VISUAL: CACAU GONDOMAR
ASSESSORIA DE IMPRENSA: BAÚ COMUNICAÇÃO INTEGRADA
PRODUÇÃO LOCAL: JAMBURANA PRODUÇÕES
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: LÚDICO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
Serviço:
Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum
Dias 27, 28 e 29 de abril e nos dias 4, 5 e 6 de maio de 2018
Sextas e sábados, às 20h; domingos, às 19h
Local: Caixa Cultural Brasília-DF (Setor Bancário Sul QD 04)
Ingressos: R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 3206-9448
Não recomendado para menores de 14 anos
Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum estreou em junho de 2014 no Teatro Sesc Ginástico (RJ). Em função do sucesso junto ao público e à crítica especializada, ainda em 2014, o espetáculo continuou em cartaz no Teatro Poeira (RJ). Em 2015, realizou apresentações no Cine Teatro Brasil Valourec, em Belo Horizonte (MG). No mesmo ano, realizou circulação por cinco cidades no âmbito do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, com a realização de 12 apresentações (Teatro da UFF – Niterói (RJ), Sesc Nova Iguaçu (RJ), Sesc Teresópolis (RJ), Sesc Niterói (RJ) e Sesi Tiradentes (MG). Em 2016, a peça fez apresentações na Festa de Teatro de Angra dos Reis – FITA; Realizou, ainda, circulação pelas cidades de Curitiba e Cascavel (PR), com patrocínio da BR Distribuidora; Fez também uma curta temporada no Teatro Glauce Rocha (RJ). Em 2017, participou da Mostra Petrobrás Premmia (SP) com apresentações no Auditório Ibirapuera e realizou seis apresentações no Circuito SESI Cultural (RJ), nas unidades – Macaé, Campos, Itaperuna, Petrópolis (Teatro Dom Pedro), Caxias e Jacarepaguá.
Prêmios e indicações
Vianinha Conta O Último Combate do Homem Comum recebeu os Prêmios: Cesgranrio de Melhor Ator; Questão de Crítica nas categorias Melhor Ator e Melhor Cenário. Foi indicado aos Prêmios: Shell e APTR de Melhor Ator; Questão de Crítica de Melhor Direção (Aderbal Freire Filho) e Melhor Elenco; Prêmio APTR de Melhor Iluminação. A peça está indicada aos Prêmios FITA, de Melhor Produção, e Prêmio Especial para os atores Vera Novello e Rogério Freitas pela atuação como os protagonistas Souza e Lu, respectivamente.
Linha do tempo
Em 1970, a peça Em Família foi escrita por Vianinha e dirigida por Sérgio Britto. Posteriormente, o texto seria transformado pelo autor em roteiro de filme, dirigido por Paulo Porto e vencedor da Medalha de Prata no Festival Internacional de Moscou, em 1971. O mesmo texto, reescrito em 1972 por Vianinha, teve seu título mudado para Nossa Vida Em Família e estreou no Teatro Itália, em São Paulo, em março do mesmo ano. A direção era de Antunes Filho e cenografia de José de Anchieta. O elenco era encabeçado por Paulo Autran e Carmen Silva, como os pais, acompanhados por Mauro Mendonça, Karin Rodrigues, Pedro Cassador e Cláudia de Castro, como os quatro filhos que aparecem na peça.
Ficha técnica:
TEXTO: ODUVALDO VIANNA FILHO
CONCEPÇÃO DA DRAMATURGIA: ODUVALDO VIANNA FILHO e FERREIRA GULLAR
DIREÇÃO: ADERBAL FREIRE-FILHO
ELENCO / PERSONAGEM:
ROGÉRIO FREITAS (Souza)
VERA NOVELLO (Lu)
ISABEL CAVALCANTI (nora Anita)
ANA VELLOSO / BELLA CAMERO (Cora)
MAG PASTORI (Suzana)
BETH LAMAS (Neli)
GILLRAY COUTINHO (Afonsinho)
ISIO GHELMAN (Jorge)
KADU GARCIA (Aparecida, Patrão e Médico)
PAULO GIARDINI (Beto)
CENÁRIO: FERNANDO MELLO DA COSTA
FIGURINO: NEY MADEIRA E DANI VIDAL
DIREÇÃO MUSICAL E TRILHA SONORA: TATO TABORDA
ILUMINAÇÃO: PAULO CESAR MEDEIROS
PROGRAMAÇÃO VISUAL: CACAU GONDOMAR
ASSESSORIA DE IMPRENSA: BAÚ COMUNICAÇÃO INTEGRADA
PRODUÇÃO LOCAL: JAMBURANA PRODUÇÕES
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: LÚDICO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
Serviço:
Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum
Dias 27, 28 e 29 de abril e nos dias 4, 5 e 6 de maio de 2018
Sextas e sábados, às 20h; domingos, às 19h
Local: Caixa Cultural Brasília-DF (Setor Bancário Sul QD 04)
Ingressos: R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 3206-9448
Não recomendado para menores de 14 anos
Evento
Peça de Oduvaldo Vianna Filho estreia na Caixa Cultural Brasília
Após sucesso de crítica e público, Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum chega a Brasília. A direção é de Aderbal Freire-Filho.
A peça data, originalmente, de 1970 e foi escrita pelo exímio dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho – que ficou mais conhecido como Vianinha – e recebeu do autor versões levemente diferentes sob os títulos Nossa Vida em Família e Em Família. É este último texto que ganhou nova montagem e novo título do diretor cearense Aderbal Freire-Filho: Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum. O texto destaca, como diz o diretor, “a grandeza desse personagem tão caro à dramaturgia da sua geração: o lutador anônimo, o homem comum”. No novo título uma franca homenagem às lendárias montagens do Teatro de Arena (como Arena conta Zumbi eArena conta Tiradentes). Após uma série de premiações e de rodar o Brasil, Vianinha conta o último combate do homem comum chega à capital federal. A peça estará em cartaz nos dias 27, 28 e 29 de abril e nos dias 4, 5 e 6 de maio, respetivamente às sextas e sábados, às 20h; e aos domingos, às 19h, na Caixa Cultural Brasília (Setor Bancário Sul QD 04). Ingressos: R$ 10 (meia-entrada).
O humor ácido de Vianinha se faz presente neste espetáculo, que conta o último combate do homem comum, um pouco de cada um de nós. Depois de uma vida inteira de trabalho, de um casamento de longa data e com cinco filhos criados, o personagem Souza (Rogério Freitas) se vê mediante um conflito: ele não tem mais onde morar. Sem autonomia, é obrigado a se separar de sua companheira de toda a vida por decisão dos filhos. Vianinha apresenta um panorama triste e ainda tão atual sobre o quadro do idoso no Brasil. Apesar de ser um drama, o espetáculo traz um humor que imprime uma dimensão humana aos seus personagens.
“É sempre oportuno fazer um texto do Vianinha. Ele é um dos nossos autores clássicos. O teatro brasileiro é jovem, recente e a gente reconhece esse mesmo valor no teatro do Nelson Rodrigues, uma das nossas referências. Ambos são inventores do teatro brasileiro, que bebe dos teatros universais. O Vianinha é um ‘autor inventor’ que descobriu formas novas, ‘abriu o palco’. O teatro dele tem características não só dramáticas, mas também épicas. Os personagens trazem reflexão e um pensamento que traduz o homem comum brasileiro.”, afirma o diretor Aderbal Freire-Filho.
Conheça a história
No cenário, uma estética em preto e branco faz alusão a um passado relativamente recente: o começo dos anos 70. Seja nas roupas, seja nos mobiliários ou nos figurinos daquela época, este visual predomina. É dentro do contexto daquela década que nasce a história de Souza (Rogério Freitas) e Lu (Vera Novello). Um casal de idosos que reúne a família em um almoço de domingo em sua casa em Miguel Pereira, - onde os filhos foram criados -, para dar-lhes a notícia de que terão de deixar a moradia onde viveram por grande parte de suas vidas.
Após a morte do proprietário do imóvel, os herdeiros decidem reajustar o aluguel para um valor incompatível com a aposentadoria de Souza. Tentando ganhar tempo para buscar uma solução definitiva, os filhos decidem separar os pais temporariamente: Souza vai passar um tempo com a filha Cora (Ana Velloso/Bella Camero), em São Paulo. Já Lu fica com o filho Jorge (Isio Ghelman), no Rio de Janeiro. Neli (Beth Lamas), a filha que teria a situação financeira mais estável entre os irmãos, promete conversar com o marido, mas antecipa que ele não concordou nem mesmo em ter a própria mãe em casa. O tempo vai passando e o futuro do casal é incerto.
A montagem
Em cena, apenas uma mesa e cadeiras. Em cada lateral do palco, há objetos de usos variados, chamados pelo diretor de “despojos domésticos”. Camas, cadeiras, máquinas de escrever, malas compõem um espaço que pertencerá mais aos atores e sua preparação para entrar em cena do que aos seus personagens. A ação, centrada neste núcleo familiar, é conduzida por um “clown / mestre de cerimônias”, Kadu Garcia, ator que abre o espetáculo e responde também pelos papeis dos personagens interlocutores desta família - um médico, uma mulher da sociedade, o patrão de Jorge.
Após sucesso de crítica e público, Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum chega a Brasília. A direção é de Aderbal Freire-Filho.
A peça data, originalmente, de 1970 e foi escrita pelo exímio dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho – que ficou mais conhecido como Vianinha – e recebeu do autor versões levemente diferentes sob os títulos Nossa Vida em Família e Em Família. É este último texto que ganhou nova montagem e novo título do diretor cearense Aderbal Freire-Filho: Vianinha Conta o Último Combate do Homem Comum. O texto destaca, como diz o diretor, “a grandeza desse personagem tão caro à dramaturgia da sua geração: o lutador anônimo, o homem comum”. No novo título uma franca homenagem às lendárias montagens do Teatro de Arena (como Arena conta Zumbi eArena conta Tiradentes). Após uma série de premiações e de rodar o Brasil, Vianinha conta o último combate do homem comum chega à capital federal. A peça estará em cartaz nos dias 27, 28 e 29 de abril e nos dias 4, 5 e 6 de maio, respetivamente às sextas e sábados, às 20h; e aos domingos, às 19h, na Caixa Cultural Brasília (Setor Bancário Sul QD 04). Ingressos: R$ 10 (meia-entrada).
O humor ácido de Vianinha se faz presente neste espetáculo, que conta o último combate do homem comum, um pouco de cada um de nós. Depois de uma vida inteira de trabalho, de um casamento de longa data e com cinco filhos criados, o personagem Souza (Rogério Freitas) se vê mediante um conflito: ele não tem mais onde morar. Sem autonomia, é obrigado a se separar de sua companheira de toda a vida por decisão dos filhos. Vianinha apresenta um panorama triste e ainda tão atual sobre o quadro do idoso no Brasil. Apesar de ser um drama, o espetáculo traz um humor que imprime uma dimensão humana aos seus personagens.
“É sempre oportuno fazer um texto do Vianinha. Ele é um dos nossos autores clássicos. O teatro brasileiro é jovem, recente e a gente reconhece esse mesmo valor no teatro do Nelson Rodrigues, uma das nossas referências. Ambos são inventores do teatro brasileiro, que bebe dos teatros universais. O Vianinha é um ‘autor inventor’ que descobriu formas novas, ‘abriu o palco’. O teatro dele tem características não só dramáticas, mas também épicas. Os personagens trazem reflexão e um pensamento que traduz o homem comum brasileiro.”, afirma o diretor Aderbal Freire-Filho.
Conheça a história
No cenário, uma estética em preto e branco faz alusão a um passado relativamente recente: o começo dos anos 70. Seja nas roupas, seja nos mobiliários ou nos figurinos daquela época, este visual predomina. É dentro do contexto daquela década que nasce a história de Souza (Rogério Freitas) e Lu (Vera Novello). Um casal de idosos que reúne a família em um almoço de domingo em sua casa em Miguel Pereira, - onde os filhos foram criados -, para dar-lhes a notícia de que terão de deixar a moradia onde viveram por grande parte de suas vidas.
Após a morte do proprietário do imóvel, os herdeiros decidem reajustar o aluguel para um valor incompatível com a aposentadoria de Souza. Tentando ganhar tempo para buscar uma solução definitiva, os filhos decidem separar os pais temporariamente: Souza vai passar um tempo com a filha Cora (Ana Velloso/Bella Camero), em São Paulo. Já Lu fica com o filho Jorge (Isio Ghelman), no Rio de Janeiro. Neli (Beth Lamas), a filha que teria a situação financeira mais estável entre os irmãos, promete conversar com o marido, mas antecipa que ele não concordou nem mesmo em ter a própria mãe em casa. O tempo vai passando e o futuro do casal é incerto.
A montagem
Em cena, apenas uma mesa e cadeiras. Em cada lateral do palco, há objetos de usos variados, chamados pelo diretor de “despojos domésticos”. Camas, cadeiras, máquinas de escrever, malas compõem um espaço que pertencerá mais aos atores e sua preparação para entrar em cena do que aos seus personagens. A ação, centrada neste núcleo familiar, é conduzida por um “clown / mestre de cerimônias”, Kadu Garcia, ator que abre o espetáculo e responde também pelos papeis dos personagens interlocutores desta família - um médico, uma mulher da sociedade, o patrão de Jorge.