“Cisne Negro Cia. de Dança”
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Barak Marshall
Nascido e criado em Los Angeles, Barak é filho do aclamado bailarino, coreógrafo e músico Margalit Oved. Desde sua acidental entrada na dança em 1995, Barak tornou-se um dos maiores inovadores da dança israelense. Seu primeiro trabalho, “Aunt Leah”, ganhou o 1º Prêmio no Suzanne Dellal Centre’s Shades of Dance Competition. Barak é formado em Ciências Sociais e Filosofia na renomada Universidade de Harvard. Atualmente divide o seu tempo entre Los Angeles e Israel.
Ficha Técnica da Cisne Negro Cia de Dança
Direção Artística: Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt. Direção de Ensaios: Dany Bittencourt. Assistente de Ensaios: Patrícia Alquezar. Professores Convidados: Armando Duarte, Beatriz Villela, Boris Storokov, Christian Camus, Demis Moretti, Felix Valentim, Gisele Santoro, Lea Havas, Lorena Merlino, Márcio Rongetti, Mariza Silva, Mônica Kodatto, Paula D’Ajello, Sara Mazon, Roberto Amorim, Sérgio Marshall, Simone Ferro, Toshie Kobayashi, Vladimir Condereche. Elenco: Ana Paula Trevisan, André Santana, Ângela de Jesus, César Dias Cirqueira, Clarissa Braga, Felipe Silva, Jackeline Coutinho, Juliana Gomes, Leonardo Silveira, Maurício Cordeiro, Murilo Nunes, Willian Gásparo. Pianistas: Maria Inês Vasconcellos, Nilza Fernandes, Rosely Chamma. Confecção de Figurinos: Camarim Artigos para Dança. Camareira e Coordenadora Figurinos: Anarita Grigório do Nascimento. Fotógrafos: Mauro Turzi, Reginaldo Azevedo, Tomas Kolisch Jr. Técnico de Som: Eduardo Ferreira. Controler: Ivana dos Santos. Assessoria Executiva e Projetos Culturais: Maria Aparecida Fiorentin. Assessoria Internacional Cultural: Fernando Bittencourt Hersan. Assessoria Internacional e Novos Negócios: Maria Fernanda Sáfadi. Contabilidade: CCI-Contábil – Humberto Pires. Fisioterapeutas: Dra. Janice de Jong e Dr. Leandro Fukusawa. Médicos: Dr. Afonso Pereira, Dr. Hélio Pires Leal, Dr. Joaquim Grava, Dr. João Buarque de Hollanda-Equipe de Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Evento
A CAIXA Cultural, em Brasília, patrocina e apresenta
Cisne Negro Cia. de Dança
Companhia paulistana de dança contemporânea, com direção artística de Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt, desembarca em Brasília para curta temporada de espetáculo que traz em seu roteiro a apresentação de três coreografias.
O Teatro da CAIXA, em Brasília, recebe nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2016 uma das mais importantes companhias de dança contemporânea do Brasil, a paulista Cisne Negro Cia. de Dança, para curta temporada do espetáculo Sra. Margareth. Montagem que traz em seu roteiro três coreografias – “O Boi no Telhado”, “Sabiá” e “Sra. Margareth”.
A Companhia foi surgiu em 1977 sob a direção de Hulda Bittencourt. Também diretora do Estúdio de Ballet Cisne Negro, Hulda concebeu a Cia. quando convidou para seu corpo de baile atletas da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo (USP). A interação entre atletas e bailarinos de formação trouxe à Companhia dinâmica às coreografias, flexibilidade, sofisticação e acrobacia aos movimentos e ainda mais concentração ao grupo quando em cena. Como disse a crítica alemã, Brigitte Hess “os portes sofisticados [dos bailarinos] são de tirar o fôlego [...] um deleite para qualquer fã de dança moderna”.
Os trabalhos da companhia se inserem dentro do panorama contemporâneo da dança ocidental, onde, desde o início, trabalha com coreógrafos inovadores e jovens. A Cisne Negro nunca contou com um coreógrafo-residente, o que para a crítica de dança Ana Francisca Ponzio, “em vez de prejuízo, essa condição beneficiou o grupo, que passou a se destacar pela versatilidade de seus bailarinos, capazes de lidar com as diversas propostas de autores convidados”.
Ao longo de sua trajetória de 39 anos, a Cisne Negro já foi assistida por mais de 2,5 milhões de pessoas, excursionou por 17 países somando mais de 400 cidades. Turnês que promoveram cerca de 4000 apresentações. Sobre a trajetória da Cia., Helena Katz, do Estado de São Paulo, disse certa vez, “... Companhia desenvolveu um caminho particular em que prioriza a ordem, a simetria, o equilíbrio e o conceito clássico de belo”.
As coreografias
“O Boi no Telhado”, com trilha de Darius Milhaud, apresenta coreografia que remete à Semana de 22, um dos principais eventos da história da arte nacional que marcou a emergência do Modernismo Brasileiro. Milhaud, músico francês que viveu no Rio de Janeiro, influenciou enormemente o movimento, pois entre os artistas ligados a sua obra estão Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno e Oswaldo Guerra.
“Sabiá”, com música de Tom Jobim e Chico Buarque de Holanda, tem influência na obra do renomado coreógrafo português Vasco Wellenkamp e mostra, num balé de grande lirismo, o gingado da música brasileira.
“Sra. Margareth”, do israelense Barak Marshall, um dos mais importantes coreógrafos da atualidade, conta com trilha de músicas diversificadas e de grande beleza sonora. O trabalho mostra, de maneira cómica, o abuso de poder nas relações humanas.
Workshop de Expressão Corporal
Será realizada na cidade de Brasília dois workshops de Expressão Corporal ministrado por bailarino da Cisne Negro Cia. de Dança. Os encontros propõem trabalhar as possibilidades, as dificuldades, as conquistas, a disciplina, o prazer, a linguagem do corpo e o trabalho em equipe no dia a dia das pessoas. Os workshops acontecem dias 20 e 21 de maio, sexta e sábado, sempre às 15h, são gratuitos e abertos ao público em geral. Com duração de 60 minutos, cada dia, os trabalhos recebem um público de 50 pessoas dia. Os workshops estão divididos em Preparação e conscientização corporal; Percepção e dinâmica corporal; e Improvisação. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail jamburanaproducoes@gmail.com ou uma hora antes do início da atividade, no saguão do Teatro da Caixa. O participante deverá fornecer seu nome completo e RG.
Serviço:
Espetáculo: Sra. Margareth
Gênero: Dança Contemporânea.
Direção artística: Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt.
Grupo Cisne Negro Cia. de Dança
Local: CAIXA Cultural Brasília, Teatro da CAIXA.
Endereço: SBS Quadra 4 - Edifício anexo à Matriz da Caixa.
Brasília-DF
Temporada: De sexta a domingo
Dias 20, 21 e 22 de maio de 2016.
Horários: Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Durações:
O Boi no Telhado, 17 minutos
Sabiá, 5 minutos
Sra. Margareth, 33 minutos
Classificação indicativa: 12 anos.
Ingressos: R$ 20,00 e 10,00 (meia entrada para estudantes, professores, maiores de 60 anos, funcionários CAIXA, clientes CAIXA e doadores de 1 (um) kg de alimento não perecível).
Os ingressos começam a serem vendidos no sábado, dia 14 de maio, somente na bilheteria do teatro.
Bilheteria: De terça a sexta e domingo, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 21h.
Capacidade: 406 lugares (8 para cadeirantes).
Informações: 3206-6456.
Programa:
O Boi no Telhado, de 1994
Música: Darius Milhaud
Coreografia: Tíndaro Silvano
Cenografia e figurinos: Raul Belém Machado
Duração 17’
Um turbilhão de ritmos que permite diferentes leituras de uma obra que demonstra a natural musicalidade do povo brasileiro. A peculiaridade dessa composição musical é ter sido escrita pelo músico francês Darius Milhaud, que morou no Brasil na década de 1910. Raros compositores souberam tão bem retratar a grandiosidade da nossa música. Este curioso título, tanto da música, quanto do balé, é inspirado em uma marchinha carnavalesca muito popular naquela época.
Tíndaro Silvano
Bailarino, professor e coreógrafo formado pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte-MG. Recebeu aperfeiçoamento técnico com os mestres da dança Hugo Dellavalle e Bettina Bellomo. Dançou com as companhias do Palácio das Artes (MG), do Ballet Guaíra (PR), do Ballet Gulbenkian (Lisboa) e do Ballet do Theatro Municipal (RJ). Como coreógrafo vem trabalhando, desde 1986, dentro outros, com o Grupo Cisne Negro (SP), Ballet do Teatro Castro Alves (BA), Ballet Nordhausen (Alemanha), Brabant Danzconservatorium (Holanda), Teatro Argentino de La Plata (Argentina) e na Ópera Nacional da Finlândia. Na Cia. de Dança de Minas Gerais, criou 15 espetáculos entre 1988 e 1996, muitos deles premiados. Em 2004 e 2005, foi artista convidado da Cité Internationale des Arts, em Paris. É hoje Maitre de Ballet e coreógrafo do Ballet Jovem do Palácio das Artes e atua simultaneamente em diversas companhias de dança pelo mundo.
Sabiá, de 1988
Música: Tom Jobim e Chico Buarque de Holanda
Coreografia: Vasco wellenkamp
Iluminação: Murillo Sola
Figurinos: Murilo Solla
Duração: 5’
Foi um presente do coreógrafo Vasco Wellenkamp para o repertório da Cisne Negro Cia. de Dança. Esta obra, com música de Tom Jobim e Chico Buarque de Holanda, foi estreada em Nova York por Ana Botafogo, com todo o sabor brasileiro, foi um grande sucesso de um dos primeiros festivais de MPB, na linda voz de Maria Lúcia Godoy.
Vasco Wellenkamp
Foi durante 20 anos coreógrafo residente do Ballet Gulbenkian. Wellenkamp trabalhou também para as grandes companhias, como Ballet de Geneve, Balletto de Toscana, Extemporary Dance Theatre, Dance Theatre Comune, Ballet do Teatro Nacional de Zagreb, entre outras. A experiência que adquiriu ao longo de mais de trinta anos de carreira permitiu-lhe, após sua saída do Ballet Gulkbekian em 1996, fundar em Portugal sua Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo. Vasco Wellenkamp têm inúmeras obras coreografias em diversas companhias por todo o mundo, inclusive com obras criadas especialmente para o repertório da Cisne Negro Cia. de Dança como Sabiá, Keep-Going, Cânticos Místicos e Passacaglia.Detentor de diversos prêmios e condecorações por seu trabalho como professor e coreógrafo, foi Diretor Artístico da Companhia Nacional de Bailado, de Lisboa.
Sra. Margareth, de 2013
Música: Diversos Autores
Coreografia: Barak Marshall
Assistente de coreografia e remontagem: Osnat Kelner
Projeto de luz: Cristiano Donizete Paes e Dany Bittencourt
33’
Sra. Margareth é uma adaptação de Barak Marshall para a Cisne Negro Cia. de Dança. É um trabalho de dança-teatro para 12 bailarinos e conta a história de um grupo de funcionários, preso no porão da casa de uma patroa abusiva. Nesta obra, o movimento de Marshall é físico, afiado, rápido, com argumentos étnicos contemporâneos, altamente emotivos, visuais e teatrais. Na trilha musical da obra de Monger, Barak combina elementos da música cigana e do sudeste europeu, passando pela música clássica e rock. Monger explora as dinâmicas de poder, hierarquia, livre arbítrio e os compromissos que são necessários para sobreviver. A estrutura da peça de narrativa é traçada a partir de várias fontes, incluindo a vida e a obra de Bruno Shultz e Jean Genet "As Criadas".