Cinema Urbana
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Serviço:
4º Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura Cinema Urbana
De 16 e 21 de agosto de 2022
Locais: Cine Brasília e Espaço Cultural Renato Russo
Brasília-DF
Entrada franca para todas as sessões e atividades
Informações: Site cinemaurbana
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos
Lista dos 43 filmes que compõem a 4ª Edição da Mostra Cinema Urbana:

Filmes concorrendo à premiação e que serão exibidos no Cine Brasília:

A cidade que afeta, Lorena Figueiredo, 12 '30'', Brasil, 2021.
Après Décembre, François Pirotte, 19’35’’, Bélgica, 2021.
Aquilo que não podem demolir enquanto eu puder falar, Marcelo Díaz, Francis Wilker, 29’55’, Brasil, 2021.
Architecture on the Edge: Nishizawa House, Mario Novas, Kate Kliwadenko, 12’, Chile, 2021.
Battleship Berlin, Nathan Eddy, 40’, Alemanha, 2021.
Brutal Moods, Marta Bisbal Torres, 57’53’’, Espanha, 2022.
Builders, Housewives and the Construction of Modern Athens, Tassos Langis, Yiannis Gaitanidis, 87’38’’, Grécia, 2021.
Città, Simone Cangelosi, 13`17’’, Itália, 2021.
Days of Ignorance, Abolfazl Tajik, 19’, República Islâmica do Irã, 2021.
Despedida, Gabriel Machado de Araújo, 4’10’’, Brasil, 2022.
Em construção - Bloco arquitetos, Jean Bergerot, Maria Verçosa, 31’10’’, Brasil, 2022.
Esquadrinhado, Gabriel Teixeira Ramos, 5’11’’, Brasil, 2022.
Existe cidade em mim?, Coletivo Transverso, Grupo Mesa de Luz, 5’, Brasil, 2021.
Juca, Maurício Chades, 28’, Brasil, 2019.
Kopacabana, Marcos Bonisson, Khalil Charif, 9’37’’, Brasil, 2020.
L'odore del vento, Tommaso Banti, 09’44’’, Itália, 2021.
La Cuenca de los ríos de piedra, Pablo Benjamín Nieto Mercado, 82’08’’, México, 2019.
La llegada de los Elefantes Blancos, Juan Pablo Alarcón Alvarado, 20`, Chile, 2020.
Lapsus, Lucero Cabañas Melo, Iridián Posada Ibarra, 9’43’’, México, 2021.
Maputo Nakuzandza, Ariadine Zampaulo, 62’, Brasil, 2021.
Memorándum, Jennifer Lara, 15’, Chile, 2017.
Metrópole de Véus, Fernando Atique, Francisco Miguez, Martim Passos, 10’16’’, Brasil, 2021.
O sonho que atravessou o buraco, Marcela Borela, 18', 2020.
Paisagem Concreta, Luiz Ferraz, Laura Artigas, 72’, Brasil, 2022.
Panorama, Alexandre Leco Wahrhaftig, 66’04’’, Brasil, 2021.
Reconsidering Architourism, Susan Horowitz, 4’23’’, Estados Unidos, 2021.
Rema-nascentes, ?, 16’44’’, Brasil, 2021.
Rift Finfinnee, Daniel Kötter, 79’26’’, Alemanha, 2020.
Rua, Left hand Rotation Colective, 18’16’’, Portugal, 2021.
The Admiral Tchumakov, Laurier Fourniau, Arnaud Alberola, 64’, França, 2021.

Filmes a serem exibidos no Espaço Cultural Renato Russo, durante o seminário:

Cego_cidade, Kauan Oliveira, 9’45’’, Brasil, 2021.
Cidade Sempre Nova, Jefferson Cabral, 24’, Brasil, 2021.
Circular, Carlos Segundo, Cristiano Barbosa, 72', Brasil, 2022.
Mãe Luiza Acessível - Melhorias Habitacionais para Inclusão, Jayne Pereira, 13’55’’, Brasil, 2021.
Não sei se devemos deplorar o absurdo ou nos alegrarmos com ele, Ana Flávia Marú, 8’17’’, Brasil, 2021.
Provisório, Caio Fiuza, Gabriela Duarte, 6’03’’, Brasil, 2020.
Transformar a paisagem, Raquel Tardin, Paulo Maia, 18’22’’, Brasil, 2021.
Um portão aberto para Ceilândia, Elane Ribeiro Peixoto, Denise Vieira, Cristina Patriota de Moura, 17’, Brasil, 2020.

Filmes convidados, que serão exibidos no Cine Brasília:

Transeunte, Eryk Rocha, 100’, Brasil, 2010.
O céu sobre os ombros, Sérgio Borges, 72’, Brasil, 2011.

Sessões “Cidade, Cidades”, com curadoria de Lila Foster, apresentadas no Cine Brasília:

Sessão 1
Vermelho Guanabara, Andrea França, 9’45, Brasil, 2021.
Metrópole de Véus, Fernando Atique, Francisco Miguez, Martim Passos, 10’16’’, Brasil, 2021.
Maldição Tropical, Luisa Marques e Darks Miranda, 14’, Brasil, 2016.
Juca, Maurício Chades, 28’, Brasil, 2019.

Sessão 2
Vestibular 70, Vladimir Carvalho, 14’, Brasil, 1970.
Rocinha Brasil 77, Sergio Péo, 19’, Brasil, 1977.
Nunca é noite no mapa, Ernesto Carvalho, 6’, Brasil, 2016.
O sonho que atravessou o buraco, Marcela Borella, 18’, Brasil, 2020.
Kopacabana, Marcos Bonisson, Khalil Charif, 9’, Brasil, 2020.
Evento
Com fomento do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, e apoio do SESC DF, Brasília recebe nova edição da mostra:
Cinema Urbana
Uma extensa seleção de filmes cujas protagonistas são as cidades. Na programação: filmes concorrendo a premiação, seminário, sessões especiais, homenagem, exibição em plataforma de streaming e oficina audiovisual
Chega à sua quarta edição, entre os dias 16 e 21 de agosto no Cine Brasília e no Espaço Cultural Renato Russo, a 4ª Edição da Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura Cinema Urbana, que, neste ano de 2022, traz como tema “Imaginar Mundos Possíveis”. E convida o público brasiliense, mais uma vez, a explorar, ver, sentir e ouvir sobre cidades, arquiteturas, arquitetos e habitantes de cidades do mundo.
Direcionados por essa temática, curadoras e curadores selecionaram 43 filmes de 13 países (Brasil, México, Chile, Bélgica, Espanha, Portugal, Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Irã, França e Grécia), entre curtas e longas-metragens que transitam pelos gêneros de documentário, ficção e experimental. Filmes que serão apresentados em diferentes mostras na grande tela da Cine Brasília entre os dias 17 e 21 de agosto.
Debater o papel das cidades no cinema, nos filmes, norteou a idealização da mostra, que está na agenda cultural e formativa local desde 2018. E desde a primeira edição já passaram pelas diversas telas da Cinema Urbana mais de uma centena de filmes de mais de 70 países.
Na programação, aponta Liz Sandoval, “o mundo se apresenta através do cinema e transita entre o construído pela imagem cinematográfica e o imaginado pela humanidade, que reelabora e transforma vivências.” Liz é uma das curadoras e idealizadoras do projeto. Para André Costa, também curador da mostra, "a transformação afirmativa do mundo tem hoje suas margens de manobra reduzidas. O cinema de arquitetura tem nos ajudado a imaginar esses mundos possíveis”.
Inserido na mostra está, seja em documentários, ficção ou pela experimentação das linguagens, o debate acerca da finitude dos recursos naturais, exposta de maneira persistente e melancólica. E, como era de se esperar, filmes realizados durante a pandemia que revelam nostalgia nos momentos em que a cidade esvaziada pareceu insuportável.
Da produção local, reunida em uma sessão, os filmes selecionados exibem vivências na cidade planejada, setorizada e tombada, e como isso implica nas relações com o habitante. Além dos filmes inscritos na chamada pública, a curadora convidada Lila Foster oferece duas sessões com filmes clássicos intituladas “Cidade, Cidades”, no Cine Brasília, dias 18 e 20 de agosto.
A exibição on-line, que tornou-se inevitável para os festivais de cinema pela pandemia, será realizada pela parceria com a Embaúba Play, plataforma onde a Cinema Urbana fez uma seleção de 11 filmes do seu conteúdo, que ficará disponível entre os dias 17 e 31 de agosto. São filmes que transitam entre paisagens internas de arquiteturas, a imensidão territorial do país e de mundos individuais.
A cineasta experimental brasiliense Ana Vaz, é a homenageada desta edição, convidada por compartilhar o sentido de imaginar mundos possíveis, para ela “o cinema se torna um meio capaz de transformar e desumanizar a percepção humana, libertando nossos corpos da tirania, da razão e do tempo linear. Nessa aliança entre o corpo e a cine-máquina, não haveria realidades, apenas perspectivas parciais e mundos que preferem o parcial ao total, as tribos aos povos, o fundo às figuras, a terra aos seus heróis”.
Na mostra, Ana vai apresentar e conversar com o público a respeito de três de seus filmes, que serão exibidos em sessão especial. A cineasta trabalha com o cinema como instrumento para reflexão sobre produção de realidades. As exibições e debate com a cineasta acontecem no Cine Brasília, a partir das 18h do dia 20 de agosto.
Em seu filme Sacris Pulso, ela desmembra o filme “Brasiliários” (Sérgio Bazi e Zuleika Porto, 1985), uma adaptação para o cinema da crônica “Brasília” (Clarice Lispector, 1972). No filme, sua mãe, a atriz Claudia Pereira, representa Clarice e o som é de autoria de seu pai, Guilherme Vaz. Através da (re)montagem de “Brasiliários” a artista se insere no filme por meio de imagens de vida familiar e o transforma em uma viagem de memória e ficção.
Ana Vaz nasceu na modernista Brasília, já viveu no sul da Austrália, norte de Portugal e atualmente na França, mas mantem uma próxima relação com sua terra natal. Sua produção cinematográfica já foi exibida e serviu de tema para debates em festivais, seminários de instituições como a Tate Modern, Palais de Tokyo, Berlinale Forum Expanded, New York Film Festival, entre outros.
Apresentações recentes de seus trabalhos incluem as coletivas “Penumbra”, no Complesso dell’Ospedaletto (Veneza); 36º Panorama de Arte Brasileira “Sertão”, no MAM (São Paulo); “Meta-Arquivo 1964-1985: Espaço de Escuta e Leitura de Histórias da Ditadura”, no Sesc-Belenzinho (São Paulo); e “É Noite na América” individual, no Jeu de Paume (Paris); e as individuais “Os filmes de Ana Vaz”, no Dazibao (Montréal); e “Profundidad de Campo”, no Matadero (Madrid). Em 2015, recebeu, em reconhecimento da excelência artística, o Kazuko Trust Award pela Film Society of Lincoln Center.
Além das exibições, a presente edição realiza a segunda edição do Seminário de Arquitetura e Cinema, no Espaço Cultural Renato Russo de 16 a 20 de agosto. Com mais de 30 artigos acadêmicos, que abordam as inúmeras perspectivas sobre a cidade oferecidas pelo cinema, o Seminário terá formato híbrido e as sessões - de apresentação de artigos - serão transmitidas ao vivo pelo canal no YouTube da Cinema Urbana, que também hospedará as três palestras.
Ainda na programação do Seminário, serão exibidos filmes realizados dentro de departamentos e grupos de pesquisa de universidades, o que demonstra o uso do cinema como ferramenta para a análise das cidades. O Seminário também contempla lançamento de livros e uma oficina de narrativa poética audiovisual, conduzida pelo Coletivo Transverso.