Enluarada
Ficha técnica do espetáculo:
Concepção e Atuação: Caísa Tibúrcio
Dramaturgia: Caísa Tibúrcio
Direção Cênica: Denis Camargo
Direção Musical: Fernando César
Orientação teatro de objetos: Sandra Vargas/ Grupo Sobrevento
Cenário: Caísa Tibúrcio, Denis Camargo e Roustang Carrilho
Figurino: Roustang Carrilho
Iluminação: Ana Quintas
Fotografia: Diego Bresani
Designer Gráfica: Jana Ferreira
Teaser: Lola Medeiros e Lucas Tibúrcio
Registro audiovisual: Fabiano Morari
Assessoria de imprensa: Agência Atelier
Produção Executiva: Caísa Tibúrcio
Assistente de produção: Tiana Oliveira
Gestão Financeira: Dois de Ouro Produções
Ficha Técnica da Trilha Sonora:
Senhora do Destino - Fernando César e Caísa Tibúrcio
Violão 7 cordas – Fernando César
Viola – Cacai Nunes
Flautas – Thanise Silva
Percussões – Valerinho Xavier
Lua Branca – Chiquinha Gonzaga
Violões – Fernando César
Flauta – Thanise Silva
Cavaquinho – Valerinho Xavier
Maroca e Heitor – Zé Mulato e Cassiano
Folia de Reis
Viola – Cacai Nunes
Cavaquinho – Fernando César
Percussões – Valerinho Xavier e Cacai Nunes
Moreninha se eu te pedisse – Domínio Público
Andarilhos – Caio Tibúrcio e Milena Tibúrcio
Improvisos de viola caipira e viola de cocho – Cacai Nunes
Lambada de Maroca – Fernando César
Violão 7 cordas – Fernando César
Viola – Cacai Nunes
Flautas – Thanise Silva
Percussões – Valerinho Xavier
Enluarada - Milena Tibúrcio e Caísa Tibúrcio
Voz – Lorena Ly
Viola – Cacai Nunes
Violões – Fernando César
Baixo e percussões – Valerinho Xavier
Gravado, mixado e masterizado no Feedback Studio por Valerinho Xavier.
Concepção e Atuação: Caísa Tibúrcio
Dramaturgia: Caísa Tibúrcio
Direção Cênica: Denis Camargo
Direção Musical: Fernando César
Orientação teatro de objetos: Sandra Vargas/ Grupo Sobrevento
Cenário: Caísa Tibúrcio, Denis Camargo e Roustang Carrilho
Figurino: Roustang Carrilho
Iluminação: Ana Quintas
Fotografia: Diego Bresani
Designer Gráfica: Jana Ferreira
Teaser: Lola Medeiros e Lucas Tibúrcio
Registro audiovisual: Fabiano Morari
Assessoria de imprensa: Agência Atelier
Produção Executiva: Caísa Tibúrcio
Assistente de produção: Tiana Oliveira
Gestão Financeira: Dois de Ouro Produções
Ficha Técnica da Trilha Sonora:
Senhora do Destino - Fernando César e Caísa Tibúrcio
Violão 7 cordas – Fernando César
Viola – Cacai Nunes
Flautas – Thanise Silva
Percussões – Valerinho Xavier
Lua Branca – Chiquinha Gonzaga
Violões – Fernando César
Flauta – Thanise Silva
Cavaquinho – Valerinho Xavier
Maroca e Heitor – Zé Mulato e Cassiano
Folia de Reis
Viola – Cacai Nunes
Cavaquinho – Fernando César
Percussões – Valerinho Xavier e Cacai Nunes
Moreninha se eu te pedisse – Domínio Público
Andarilhos – Caio Tibúrcio e Milena Tibúrcio
Improvisos de viola caipira e viola de cocho – Cacai Nunes
Lambada de Maroca – Fernando César
Violão 7 cordas – Fernando César
Viola – Cacai Nunes
Flautas – Thanise Silva
Percussões – Valerinho Xavier
Enluarada - Milena Tibúrcio e Caísa Tibúrcio
Voz – Lorena Ly
Viola – Cacai Nunes
Violões – Fernando César
Baixo e percussões – Valerinho Xavier
Gravado, mixado e masterizado no Feedback Studio por Valerinho Xavier.
Evento
“Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja” resgata cultura do interior de Minas Gerais em história de amor e morte
Filha de mineiros, a atriz Caísa Tibúrcio cresceu ouvindo histórias da cultura popular de Minas Gerais. Entre 2014 e 2016, esteve em Patos de Minas para colher depoimentos e pensar na montagem de “Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja”. A peça estará em cartaz, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), de 27 a 29 de setembro, e de 4 a 6 de outubro, sexta e sábado; às 20h, domingo; às 19h. Entrada franca.
No palco, uma típica cozinha mineira foi o cenário escolhido para contar a história da jovem donzela Maroca e seu grande amor Heitor, vaqueiro e também violeiro. Enquanto prepara uma galinhada – passando por todos os processos, desde a retirada da pele do frango, o corte em pedaços, depois o cozimento e finalização – a atriz conta a narrativa que tem como pano de fundo uma epopeia no interior campestre mineiro, que mistura histórias inventadas e lembradas, a partir de suas vivências familiares. Ao término do preparo, que coincide com o fim do espetáculo, Caísa oferece a comida ao público como uma grande celebração do teatro.
Ela conta que o processo de composição da peça passou por um momento de pesquisa do “Teatro de Objetos” com o Grupo Sobrevento, de São Paulo, referência nessa técnica. “Sandra Vargas, integrante do grupo, desenhou, no início do processo, junto comigo e com o diretor Denis Camargo, a manipulação dos objetos da cozinha e dos alimentos. O trabalho dela foi muito importante, pois o desenho das ações foi conduzido com olhar dessa linguagem”, diz Caísa, que passou uma semana na capital paulista focada nesse trabalho.
Com direção musical de Fernando César, a trilha assume papel de destaque. A dupla de Zé Mulato & Cassiano elaborou uma composição especialmente para a montagem. Os dois são referência em música tradicional e já ganharam o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Dupla Regional pelo álbum "Meu Céu". Em 2015, foram vencedores do 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Dupla Regional.
Outras canções autorais também foram gravadas, como “Andarilho”, composição de Milena Tibúrcio e do letrista Caio Tibúrcio, “Senhora do Destino”, com letra de Caísa e melodia de Fernando César, que assina ainda as músicas instrumentais, e “Enluarada”, letra composta pela atriz e melodia assinada pela musicista Milena Tibúrcio. O repertório inclui ainda “Lua Branca”, de Chiquinha Gonzaga, e “Moreninha”, da cultura popular, ambas de domínio público. Além de narrar a história, a artista canta e toca acordeom.
A peça referencia a época de ascensão da música caipira nas rádios e em todo o Brasil, quando surgiram nomes como Tonico e Tinoco, Inezita Barroso, Tião Carreiro e Pardinho, Irmãs Galvão e tantos outros que embalaram muitos mineiros que vieram para o Centro-Oeste na construção da capital federal, onde existe uma forte influência da cultura mineira. “A montagem pretende poetizar esse universo e ressaltar essa presença na criação da cidade, na formação de sua identidade e dos candangos”, comenta Caísa. As músicas de viola caipira e da Folia de Reis também estão presentes.
“Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja” traz à tona os mitos e ritos que envolvem histórias tradicionais e percorre o mundo invisível, revelando o universo fantástico e ficcional do interior brasileiro. As personagens presentes na cultura popular mineira, como os caipiras, violeiros, garimpeiros, vaqueiros, santos e moças, permitem a comunicação com o público a partir da história narrada.
Porém, mesmo sendo uma história regional, ela fala de sentimentos universais e atemporais como o amor e a morte. “Falo sobre questões e aflições humanas, não só da cultura e da linguagem do ‘minerismo’. É o regionalismo que se torna universal. Busquei um certo arcadismo da língua portuguesa, com palavras e termos ligadas à região e ao passado, mas penso que a dramaturgia, mesmo cravada e gravada no documento e no detalhe de um lugar, um povo, uma época, ela se libera para falar do ser humano”, ressalta a atriz.
Caísa lembra que quando se fala a palavra “sertaneja” muitas vezes as pessoas lembram do sertão nordestino ou da música sertaneja brega. Mas muitos defensores da cultura popular tradicional usam as palavras sertão e sertanejo para se referir ao interior do Brasil, ao Cerrado e à música tradicional, chamados de raiz. “A dupla Zé Mulato e Cassiano levantam essa bandeira fortemente. Faço referência ao Cerrado e ao ‘interiorzão’ do Brasil, sobretudo da região Centro-Oeste, ainda pouco falada”.
Serviço:
“Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja”
Data: 27, 28 e 29 de setembro e 4,5 6 de outubro de 2019
Horários: 20h (sexta e sábado) e 19h (domingo)
Local: Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul)
Brasília-DF
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca
Filha de mineiros, a atriz Caísa Tibúrcio cresceu ouvindo histórias da cultura popular de Minas Gerais. Entre 2014 e 2016, esteve em Patos de Minas para colher depoimentos e pensar na montagem de “Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja”. A peça estará em cartaz, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), de 27 a 29 de setembro, e de 4 a 6 de outubro, sexta e sábado; às 20h, domingo; às 19h. Entrada franca.
No palco, uma típica cozinha mineira foi o cenário escolhido para contar a história da jovem donzela Maroca e seu grande amor Heitor, vaqueiro e também violeiro. Enquanto prepara uma galinhada – passando por todos os processos, desde a retirada da pele do frango, o corte em pedaços, depois o cozimento e finalização – a atriz conta a narrativa que tem como pano de fundo uma epopeia no interior campestre mineiro, que mistura histórias inventadas e lembradas, a partir de suas vivências familiares. Ao término do preparo, que coincide com o fim do espetáculo, Caísa oferece a comida ao público como uma grande celebração do teatro.
Ela conta que o processo de composição da peça passou por um momento de pesquisa do “Teatro de Objetos” com o Grupo Sobrevento, de São Paulo, referência nessa técnica. “Sandra Vargas, integrante do grupo, desenhou, no início do processo, junto comigo e com o diretor Denis Camargo, a manipulação dos objetos da cozinha e dos alimentos. O trabalho dela foi muito importante, pois o desenho das ações foi conduzido com olhar dessa linguagem”, diz Caísa, que passou uma semana na capital paulista focada nesse trabalho.
Com direção musical de Fernando César, a trilha assume papel de destaque. A dupla de Zé Mulato & Cassiano elaborou uma composição especialmente para a montagem. Os dois são referência em música tradicional e já ganharam o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Dupla Regional pelo álbum "Meu Céu". Em 2015, foram vencedores do 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Dupla Regional.
Outras canções autorais também foram gravadas, como “Andarilho”, composição de Milena Tibúrcio e do letrista Caio Tibúrcio, “Senhora do Destino”, com letra de Caísa e melodia de Fernando César, que assina ainda as músicas instrumentais, e “Enluarada”, letra composta pela atriz e melodia assinada pela musicista Milena Tibúrcio. O repertório inclui ainda “Lua Branca”, de Chiquinha Gonzaga, e “Moreninha”, da cultura popular, ambas de domínio público. Além de narrar a história, a artista canta e toca acordeom.
A peça referencia a época de ascensão da música caipira nas rádios e em todo o Brasil, quando surgiram nomes como Tonico e Tinoco, Inezita Barroso, Tião Carreiro e Pardinho, Irmãs Galvão e tantos outros que embalaram muitos mineiros que vieram para o Centro-Oeste na construção da capital federal, onde existe uma forte influência da cultura mineira. “A montagem pretende poetizar esse universo e ressaltar essa presença na criação da cidade, na formação de sua identidade e dos candangos”, comenta Caísa. As músicas de viola caipira e da Folia de Reis também estão presentes.
“Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja” traz à tona os mitos e ritos que envolvem histórias tradicionais e percorre o mundo invisível, revelando o universo fantástico e ficcional do interior brasileiro. As personagens presentes na cultura popular mineira, como os caipiras, violeiros, garimpeiros, vaqueiros, santos e moças, permitem a comunicação com o público a partir da história narrada.
Porém, mesmo sendo uma história regional, ela fala de sentimentos universais e atemporais como o amor e a morte. “Falo sobre questões e aflições humanas, não só da cultura e da linguagem do ‘minerismo’. É o regionalismo que se torna universal. Busquei um certo arcadismo da língua portuguesa, com palavras e termos ligadas à região e ao passado, mas penso que a dramaturgia, mesmo cravada e gravada no documento e no detalhe de um lugar, um povo, uma época, ela se libera para falar do ser humano”, ressalta a atriz.
Caísa lembra que quando se fala a palavra “sertaneja” muitas vezes as pessoas lembram do sertão nordestino ou da música sertaneja brega. Mas muitos defensores da cultura popular tradicional usam as palavras sertão e sertanejo para se referir ao interior do Brasil, ao Cerrado e à música tradicional, chamados de raiz. “A dupla Zé Mulato e Cassiano levantam essa bandeira fortemente. Faço referência ao Cerrado e ao ‘interiorzão’ do Brasil, sobretudo da região Centro-Oeste, ainda pouco falada”.
Serviço:
“Enluarada – Uma Epopeia Sertaneja”
Data: 27, 28 e 29 de setembro e 4,5 6 de outubro de 2019
Horários: 20h (sexta e sábado) e 19h (domingo)
Local: Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul)
Brasília-DF
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca