Entre Cores e Utopia
"Atualmente, o grafite em Brasília e cidades do entorno apresenta centenas de representantes, coletivos e temas, revelando uma multiplicidade de vozes que evocam poesias, protestos políticos e sociais, ideias e reflexões, desenhos e imagens que dialogam diretamente com a experiência citadina brasiliense. Além disso, as expectativas alcançadas pelos grafites atuam também na ampliação do olhar do cidadão-observador, que pode sair da sua condição de simples transeunte para tornar-se apreciador das cores e formas que a cidade nos apresenta todos os dias em nossos caminhos.", reafirma.
A exposição “Entre Cores e Utopias” apresenta um recorte do livro de mesmo nome, lançado em 2017, fruto da parceria de uma historiadora com uma fotógrafa apaixonadas por arte e por Brasília. "Neste diálogo com a História de Brasília, tão presente no Museu Vivo da Memória Candanga, viemos apresentar essas cores, que tingem de novas possibilidades a utopia de uma cidade planejada." Convidam Renata Almendra e Juliana Torres, em uma ode aos grafites que inundam a cidade transpostos em belas fotografias.
O livro contempla o trabalho de inúmeros grafiteiros e contou com uma distribuição gratuita de 300 exemplares para escolas públicas do DF, com foco nas regionais de ensino de Ceilândia, Guará, Taguatinga, Samambaia, Paranoá, Sobradinho e Plano Piloto. Cerca de 60 grafiteiros também receberam o livro gratuitamente. O lançamento da publicação, em abril de 2017, contou com a presença de mais de 400 pessoas e até hoje já foram vendidos centenas de exemplares.
O projeto é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Secult-DF).
Exposição “Entre Cores e Utopias”
Local: Museu Vivo da Memória Candanga
(Setor JKO lote D Núcleo Bandeirante)
Brasília-DF
Abertura: 6 de abril (sábado), às 10 horas
Visitação: De 6 de abril a 25 de maio de 2019
De segunda a sábado, de 9h às 12h e de 14h às 17h
Informações: (61) 3301-3590
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre.
A exposição “Entre Cores e Utopias” apresenta um recorte do livro de mesmo nome, lançado em 2017, fruto da parceria de uma historiadora com uma fotógrafa apaixonadas por arte e por Brasília. "Neste diálogo com a História de Brasília, tão presente no Museu Vivo da Memória Candanga, viemos apresentar essas cores, que tingem de novas possibilidades a utopia de uma cidade planejada." Convidam Renata Almendra e Juliana Torres, em uma ode aos grafites que inundam a cidade transpostos em belas fotografias.
O livro contempla o trabalho de inúmeros grafiteiros e contou com uma distribuição gratuita de 300 exemplares para escolas públicas do DF, com foco nas regionais de ensino de Ceilândia, Guará, Taguatinga, Samambaia, Paranoá, Sobradinho e Plano Piloto. Cerca de 60 grafiteiros também receberam o livro gratuitamente. O lançamento da publicação, em abril de 2017, contou com a presença de mais de 400 pessoas e até hoje já foram vendidos centenas de exemplares.
O projeto é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Secult-DF).
Exposição “Entre Cores e Utopias”
Local: Museu Vivo da Memória Candanga
(Setor JKO lote D Núcleo Bandeirante)
Brasília-DF
Abertura: 6 de abril (sábado), às 10 horas
Visitação: De 6 de abril a 25 de maio de 2019
De segunda a sábado, de 9h às 12h e de 14h às 17h
Informações: (61) 3301-3590
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre.
Evento
Exposição “Entre Cores e Utopias”
Museu Vivo da Memória Candanga
Abertura com brunch no dia 6 de abril de 2019(sábado)
Até 25 de maio de 2019
Entrada franca
A mostra "Entre Cores e Utopias" ganha exibição no Museu Vivo da Memória Candanga de 6 de abril a 25 de maio. A exposição é advinda do livro homônimo de Renata Almendra com fotografias de Juliana Torres.
São mais de trinta imagens que traçam um passeio por grafites feitos em Brasília e seus arredores. Um convite para olhar a capital do Brasil e as cidades à sua volta de uma outra forma, em uma rota que percorre espaços urbanos e arquitetônicos sob uma ótica que difere da constante ordem atribuída à cidade tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
"Faltando pouco para completar 60 anos de vida, Brasília tem se mostrado cada vez mais diversa, dinâmica e colorida. A cidade cresceu e seus habitantes têm proposto novas formas de apropriação e pertencimento aos seus espaços.", conta a autora do livro Renata Almendra. "Os grafites, assim como outros movimentos urbanos culturais existentes em Brasília, mostram uma cidade que está sendo desmistificada e ocupada de forma livre e criativa por seus moradores.", completa a historiadora, pós-graduada em Artes Visuais, e pesquisadora do tema no Doutorado em História Cultural, em curso na Universidade de Brasília.
Renata Almendra se uniu ao olhar de Juliana Torres para apresentar ao público registros raros, dada a efemeridade das obras de arte urbana. “É bem verdade que, a princípio, aceitei o convite da Renata com uma certa inocência, sem saber ao certo onde este projeto poderia me levar. Por um outro lado, senti também que poderia contribuir emprestando o meu olhar, não só de arquiteta e fotógrafa, mas também de cidadã, que tanto utiliza os caminhos dessa cidade. O interessante é que para a minha surpresa, este projeto possibilitou expandir ainda mais a minha visão, no sentido de perceber os diversos diálogos que os grafites realizam com a cidade. Contrastando, por exemplo, sua ousadia colorida com a monotonia modernista do concreto cinza, bem como imprimindo clamores de tempos melhores, com maior igualdade de direitos", revela Juliana Torres, arquiteta, urbanista pela Universidade de Brasília e uma apaixonada por destinos pelo mundo. Juliana já registrou cliques em suas vivências pelo Nepal, Tailândia, Camboja, China, Indonésia, Turquia, Índia e em vários países da América.
Juntas, Renata Almendra e Juliana Torres, promovem um diálogo que pretende despertar um olhar crítico e aguçar o senso estético do público para além das galerias de arte e museus. A exposição e o livro que a originou reafirmam a importância da contemplação, do registro e da interpretação desta forma pública de arte tão típica das metrópoles urbanas da contemporaneidade.
"É interessante observar como as narrativas visuais e os discursos produzidos pelos grafites nas áreas públicas dessa jovem cidade podem dizer tanto sobre ela, seu imaginário, sua configuração territorial específica e diferente de todas as outras cidades do Brasil. Falam também sobre as formas de convivência, pertencimento, circulação e participação dos cidadãos em seus espaços. Assim, os grafites que colorem a capital acabam por recriar e imprimir significativas doses de interferência humana e artística na arquitetura planejada da cidade e em suas regiões administrativas.", destaca Renata Almendra.
Museu Vivo da Memória Candanga
Abertura com brunch no dia 6 de abril de 2019(sábado)
Até 25 de maio de 2019
Entrada franca
A mostra "Entre Cores e Utopias" ganha exibição no Museu Vivo da Memória Candanga de 6 de abril a 25 de maio. A exposição é advinda do livro homônimo de Renata Almendra com fotografias de Juliana Torres.
São mais de trinta imagens que traçam um passeio por grafites feitos em Brasília e seus arredores. Um convite para olhar a capital do Brasil e as cidades à sua volta de uma outra forma, em uma rota que percorre espaços urbanos e arquitetônicos sob uma ótica que difere da constante ordem atribuída à cidade tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
"Faltando pouco para completar 60 anos de vida, Brasília tem se mostrado cada vez mais diversa, dinâmica e colorida. A cidade cresceu e seus habitantes têm proposto novas formas de apropriação e pertencimento aos seus espaços.", conta a autora do livro Renata Almendra. "Os grafites, assim como outros movimentos urbanos culturais existentes em Brasília, mostram uma cidade que está sendo desmistificada e ocupada de forma livre e criativa por seus moradores.", completa a historiadora, pós-graduada em Artes Visuais, e pesquisadora do tema no Doutorado em História Cultural, em curso na Universidade de Brasília.
Renata Almendra se uniu ao olhar de Juliana Torres para apresentar ao público registros raros, dada a efemeridade das obras de arte urbana. “É bem verdade que, a princípio, aceitei o convite da Renata com uma certa inocência, sem saber ao certo onde este projeto poderia me levar. Por um outro lado, senti também que poderia contribuir emprestando o meu olhar, não só de arquiteta e fotógrafa, mas também de cidadã, que tanto utiliza os caminhos dessa cidade. O interessante é que para a minha surpresa, este projeto possibilitou expandir ainda mais a minha visão, no sentido de perceber os diversos diálogos que os grafites realizam com a cidade. Contrastando, por exemplo, sua ousadia colorida com a monotonia modernista do concreto cinza, bem como imprimindo clamores de tempos melhores, com maior igualdade de direitos", revela Juliana Torres, arquiteta, urbanista pela Universidade de Brasília e uma apaixonada por destinos pelo mundo. Juliana já registrou cliques em suas vivências pelo Nepal, Tailândia, Camboja, China, Indonésia, Turquia, Índia e em vários países da América.
Juntas, Renata Almendra e Juliana Torres, promovem um diálogo que pretende despertar um olhar crítico e aguçar o senso estético do público para além das galerias de arte e museus. A exposição e o livro que a originou reafirmam a importância da contemplação, do registro e da interpretação desta forma pública de arte tão típica das metrópoles urbanas da contemporaneidade.
"É interessante observar como as narrativas visuais e os discursos produzidos pelos grafites nas áreas públicas dessa jovem cidade podem dizer tanto sobre ela, seu imaginário, sua configuração territorial específica e diferente de todas as outras cidades do Brasil. Falam também sobre as formas de convivência, pertencimento, circulação e participação dos cidadãos em seus espaços. Assim, os grafites que colorem a capital acabam por recriar e imprimir significativas doses de interferência humana e artística na arquitetura planejada da cidade e em suas regiões administrativas.", destaca Renata Almendra.