Evento
.:: Filosofia do Rock ::.
.:: 9 de outubro de 2013 ::.
Tema: “Legião Urbana e Michel Foucault”
Convidado: Thedy Correa
Local: Teatro I do CCBB Brasília
Duração: das 20h às 22h
Entrada franca. Senhas distribuídas na bilheteria do CCBB uma hora antes do início do encontro. Livre para todos os públicos
A crítica ao poder e a Filosofia do Rock
Série de encontros no CCBB promove diálogos para traçar e buscar afinidades entre a poética das canções de importantes nomes do rock e as principais correntes filosóficas do século XX
Para o segundo encontro do Filosofia do Rock Ano III no Centro Cultural Banco do Brasil, dia 9 de outubro de 2013 às 20h, o convidado Thedy Corrêa, músico e vocalista da banda Nenhum de Nós, discorrerá sob o tema “Legião Urbana e Michel Foucault”. O objetivo do projeto, segundo Marcia Tiburi, filósofa, crítica e escritora que comanda as discussões, “é provocar pensamentos sobre o que se ouve, percebendo o que há além de sons e letras, quais as conexões com o estado da cultura, com as questões que se tornaram decisivas enquanto apareciam apenas como mero entretenimento da juventude”.
Formado em Brasília, a Legião foi uma banda que trabalhou com um estilo musical mais filosófico em um país onde o tema da filosofia não é musicalmente muito explorado. Surgindo no período da abertura política pós-ditadura, mas, ainda sob as amarras da opressão que alicerçam a cultura, Legião Urbana foi a expressão de um grito de dor e de desejos de liberdade. Com isso, a plateia será conduzida a refletir sobre questões históricas que definem o rock como fenômeno cultural.
Ao lado de Cazuza e de outros músicos e bandas de sua geração, a Legião Urbana foi a manifestação mais forte da autoconsciência jovem, de sua melancolia, da violência simbólica na qual os jovens foram submetidos por décadas. A crítica do cinismo ao poder, as imagens da desigualdade social urbana e dos jogos de poder burgueses como a família, a amizade e a religião fazem o diálogo entre Legião Urbana e a obra crítica do inventor da microfísica do poder e da biopolítica de Foucault, que revolucionaram a percepção das relações humanas na segunda metade do século XX. Thedy Corrêa, gaúcho de Porto Alegre, é apaixonado pela música e pela palavra. Letrista e vocalista da banda de rock Nenhum de Nós, que, depois de três décadas a frente da banda, prova ser um dos nomes mais criativos do país, com um público fiel e admiradores que se renovam a cada nova descoberta musical. Nenhum de Nós é uma das bandas que melhor conseguiu fazer do tempo um aliado. Os clássicos “Camila, Camila” e “O Astronauta de Mármore” são apenas uma parte do trabalho, que, de forma natural reúne rock e poesia, garantindo a ligação com o público, que vê nas letras das músicas uma realidade próxima. Nesta caminhada, Thedy Corrêa acabou enveredou por outros mundos relacionados à produção cultural, como televisão (participa do Café TVCOM), relações artísticas (do selo Orbeat Music) e, mais recentemente, a literatura.
Informações: 61 3108-7600
.:: 9 de outubro de 2013 ::.
Tema: “Legião Urbana e Michel Foucault”
Convidado: Thedy Correa
Local: Teatro I do CCBB Brasília
Duração: das 20h às 22h
Entrada franca. Senhas distribuídas na bilheteria do CCBB uma hora antes do início do encontro. Livre para todos os públicos
A crítica ao poder e a Filosofia do Rock
Série de encontros no CCBB promove diálogos para traçar e buscar afinidades entre a poética das canções de importantes nomes do rock e as principais correntes filosóficas do século XX
Para o segundo encontro do Filosofia do Rock Ano III no Centro Cultural Banco do Brasil, dia 9 de outubro de 2013 às 20h, o convidado Thedy Corrêa, músico e vocalista da banda Nenhum de Nós, discorrerá sob o tema “Legião Urbana e Michel Foucault”. O objetivo do projeto, segundo Marcia Tiburi, filósofa, crítica e escritora que comanda as discussões, “é provocar pensamentos sobre o que se ouve, percebendo o que há além de sons e letras, quais as conexões com o estado da cultura, com as questões que se tornaram decisivas enquanto apareciam apenas como mero entretenimento da juventude”.
Formado em Brasília, a Legião foi uma banda que trabalhou com um estilo musical mais filosófico em um país onde o tema da filosofia não é musicalmente muito explorado. Surgindo no período da abertura política pós-ditadura, mas, ainda sob as amarras da opressão que alicerçam a cultura, Legião Urbana foi a expressão de um grito de dor e de desejos de liberdade. Com isso, a plateia será conduzida a refletir sobre questões históricas que definem o rock como fenômeno cultural.
Ao lado de Cazuza e de outros músicos e bandas de sua geração, a Legião Urbana foi a manifestação mais forte da autoconsciência jovem, de sua melancolia, da violência simbólica na qual os jovens foram submetidos por décadas. A crítica do cinismo ao poder, as imagens da desigualdade social urbana e dos jogos de poder burgueses como a família, a amizade e a religião fazem o diálogo entre Legião Urbana e a obra crítica do inventor da microfísica do poder e da biopolítica de Foucault, que revolucionaram a percepção das relações humanas na segunda metade do século XX. Thedy Corrêa, gaúcho de Porto Alegre, é apaixonado pela música e pela palavra. Letrista e vocalista da banda de rock Nenhum de Nós, que, depois de três décadas a frente da banda, prova ser um dos nomes mais criativos do país, com um público fiel e admiradores que se renovam a cada nova descoberta musical. Nenhum de Nós é uma das bandas que melhor conseguiu fazer do tempo um aliado. Os clássicos “Camila, Camila” e “O Astronauta de Mármore” são apenas uma parte do trabalho, que, de forma natural reúne rock e poesia, garantindo a ligação com o público, que vê nas letras das músicas uma realidade próxima. Nesta caminhada, Thedy Corrêa acabou enveredou por outros mundos relacionados à produção cultural, como televisão (participa do Café TVCOM), relações artísticas (do selo Orbeat Music) e, mais recentemente, a literatura.
Informações: 61 3108-7600