“Invasão Baiana”
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília inicia sua série de projetos musicais de 2014 com o Festival
INVASÃO BAIANA
Três finais de semana, de 1º a 16 de fevereiro de 2014, que trarão, para o Teatro I e a Área Externa do Centro Cultural, 11 shows de oito representantes da melhor safra da música contemporânea produzida na Bahia, temperando um tabuleiro de ritmos que vão do Rock aos Afro-brasileiros, passando pelo Pop e a MPB.
Seguindo os passos do Invasão Paraense, festival que em 2012 trouxe a cena musical do Pará, também ao CCBB Brasília, o Invasão Baiana vai apresentar ao brasiliense uma amostra da musica atual e multifacetada do Estado, uma das mais férteis do Brasil. “Historicamente, a Bahia sempre foi um dos Estados mais ricos do país musicalmente. Com esta invasão queremos mostrar desde as raízes percussivas, passando pela Tropicália até o Samba Baiano”, diz Pedro Seiler, curador de importantes festivais musicais no Brasil. “Rock, pop, MPB, dub, hip-hop, ritmos afro-brasileiros... Tem de tudo um pouco no Festival Invasão Baiana”, garante Chico Dub, produtor cultural e também curador de festivais brasileiros, que, ao lado de Seiler, assina a curadoria do Festival.
Há menos de dez anos, uma nova chama criativa vem surgindo no campo musical baiano, com uma geração de bandas e artistas que brota ininterruptamente. Alguns destes nomes já ganharam reconhecido destaque, chamando atenção da mídia especializada como o cantor e multi-instrumentista Lucas Santtana, que encerra o festival ao lado da Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e da Baiana System, no dia 16/02/2014 a partir das 17h, e Marcia Castro, com seu repertório ousado e inusitado que vai de clássicos a raridades da MPB, que apresenta em dois shows no dia 15/02/2014.
Os novíssimos baianos que desembarcam em Brasília mostram um abrangente tabuleiro musical, com influências nacionais e do mundo, trazendo na bagagem, também, uma mescla de ritmos essencialmente regionais. “É uma safra que bebe em diferentes fontes, misturando raízes baianas clássicas e mais contemporâneas”, comenta Seiler.
Por ter a proposta de apresentar uma amostragem contemporânea, o Festival traz grupos que resgatam a guitarrinha baiana, eternizada pelas figuras de Dodô e Osmar, seja em forma de homenagem ou turbinando e trazendo para o presente, como a Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e a Baiana System, que fecham o projeto num show ao ar livre na área externa do CCBB dia 16. E traz ainda o duo Dois em Um, que se apresenta no dia 9, com um som calmo e tranquilo que passa pela bossa nova e o pós-rock.
“O Cascadura, que faz shows no dia 8, se influencia pelos sons do candomblé, principalmente no disco Aleluia, que, inclusive, tem participação da Rumpilezz. O rock da Bahia, que tem como principais precursores Raul Seixas e Camisa de Vênus, vai estar bem representado nas guitarras da Maglore, no dia 2, e Vivendo do Ócio, que abre o Festival com dois shows no dia 1º de fevereiro de 2014”, diz Chico Dub.
O Invasão Baiana e o Invasão Paraense, projetos da Tema Eventos, com direção de Amanda Menezes e Maria Angela, seguem a mesma proposta de outros festivais também idealizados pela produtora e realizados no CCBB Brasília – MercoSul Musical, em 2007, Soy Loco por Ti América e Sai da Rede, em 2011 – ao abrirem espaço para a cena contemporânea, trazendo ao grande público o que há de novo e relevante na música produzida no Brasil e na América Latina.
O CCBB, em sua busca por fomentar a cena cultural da Capital Federal, apresenta ao público brasiliense projetos que trazem em sua programação panoramas e cenários musicais de outros estados e também de outros países. Alinhado a essa proposta, a exemplo dos projetos acima mencionados, realiza na segunda-feira de carnaval, 3 de março de 2014, o Festival CCBB de Carnaval – Original PE e Olinda, com a Orquestra de Frevo Henrique Dias, passistas, boneco gigante de Olinda, as bandas Eddie e Mombojó, e o músico Siba, como seu novo projeto Azougue.
SERVIÇO:
Local: Teatro I
1/Fev/2014: Vivendo do Ócio - shows às 20h30 e às 22h30
2/Fev/2014: Maglore - show às 17h
8/Fev/2014: Cascadura - shows às 20h30 e às 22h30
9/Fev/2014: Dois em Um - show às 17h
15/Fev/2014: Márcia Castro - shows às 20h30 e às 22h30
Ingressos: R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira)
Os ingressos começam a ser vendidos dois domingos antes para os eventos da semana e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB de quarta a segunda, das 9h às 21h, ou pelo site www.ingressomais.com.br, ou pelo televendas 4003-2330, das 9h às 21h, de segunda a segunda.
Local: Área Externa
16/Fev/2014: Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, Lucas Santtana e Baiana System - shows a partir das 17h
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre para todos os shows do Festival O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo. Consulte todos os locais e horários de saída no site e no Facebook.
CCBB Brasília-DF
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel.: 61 3108-7600
Bio dos curadores
Chico Dub é idealizador e curador do Novas Frequências, festival internacional de música contemporânea de vanguarda que já realizou 3 edições no Rio de Janeiro. Assinou em 2103 a curadoria da 13ª edição do Festival Eletronika (Belo Horizonte). Foi um dos curadores e relações públicas do Sónar São Paulo 2012. É curador e idealizador da Hy Brazil, série de coletâneas que tem como objetivo mapear a nova cena de música experimental do país. Trabalhou de 2007 a 2011 como assistente de direção do festival de performances audiovisuais Multiplicidade. Em 2008, assinou a curadoria do Sky Lounge Multimídia, evento de música e performances audiovisuais em São Paulo. É co-idealizador e roteirista do documentário Dub Echoes, filme que mostra a influência do dub jamaicano na música eletrônica e no hip-hop.
Pedro Seiler é produtor cultural, sócio fundado do Queremos! (Wedemand), tendo trabalhado na gravadora Biscoito Fino por 6 anos. Fez a produção das turnês nacionais de Maria Bethania, Simone e Simone com Zelia Duncan. Fez a Curadoria e a Direção Musical de festivais como Vivo Open Air (RJ e SP), Claro Cine (RJ), Vale Open Air (RJ), Invasão Paranese (BSB), Sai da Rede (SP, RJ e BSB) e do programa Experimente (Multishow), além da produção e direção do Festival Indie Rock. Foi responsável pelas trilhas sonoras dos filmes Surf Adventures 2, Proibido Proibir e Nalu e pela produção do projeto Chicobastidores (Chico Buarque).
Bios dos artistas
Vivendo do Ócio
Jajá Cardoso (vocal e guitarra), Dieguito Reis (bateria), Luca Bori (baixo e vocais) e Davide Bori (guitarra) formam mais do que uma banda: formam na verdade uma família roqueira. O quarteto vive junto em São Paulo desde que saiu da Bahia e assinou um contrato com a gravadora independente DeckDisk, fato que sucedeu a vitória no concurso GAS Sound, de 2008. Desde então, a banda lançou três álbuns de estúdio e levou o prêmio do VMB 2009 na categoria Aposta MTV, concorrendo com Black Drawing Chalks, Emicida, Holger e Mickey Gang. No momento, a Vivendo do Ócio vem trabalhando na divulgação de o Pensamento É Um Imã, disco lançado em 2012 que conta com a produção de Chuck Hipolitho (ex-Forgotten Boys, atual Vespas Mandarinas) em parceria com Rafael Ramos.
No balaio de Teago Oliveira (voz e guitarras), Leo Brandão (teclado e guitarras), Nery Leal (contrabaixo) e Felipe Dieder (bateria) encontram-se referências que vem da tropicália dos Mutantes à MPB de João Gilberto, passando pela psicodelia de Pink Floyd. Com o EP Cores do Vento (2009) e o CD Veroz (2011) na bagagem, a banda conquistou um público cativo por todo o país: foi listado pelo jornal O Globo como uma das maiores revelações de 2011 e amadureceu nos palcos em dois anos de estrada, com mais de 300 shows pelo país e a mudança para São Paulo. O resultado desse processo se observa no segundo (e mais recente) CD, Vamos pra Rua (independente), disco que conta com participações especiais de Wado e Carlinhos Brown.
Cascadura
Formada em 1992, a banda de rock Cascadura acumula em seu currículo quatro discos, diversas participações em eventos de grande importância e a admiração de crítica e público pelo Brasil afora. Em 2012, lançou seu quinto álbum, chamado Aleluia, o qual foi disponibilizado gratuitamente na internet. Disco duplo com 22 músicas, diversos convidados e um tema – Salvador, seus problemas, suas particularidades, seus personagens e suas belezas –, Aleluia se deu seis anos após o álbum anterior, intitulado Bogary, que foi inicialmente gravado com intuito de encerrar as atividades da banda. O sucesso de Bogary acabou aumentando a popularidade da banda nacionalmente, o que a fez decidir por continuar em atividade.
Dois em Um
O Dois em Um é um duo formado pelo músico, compositor e experiente produtor Luisão Pereira e a cantora e violoncelista Fernanda Monteiro. O primeiro disco, lançado em 2009, foi recebido com bons olhos pela crítica e recentemente lançaram Agora, o segundo álbum da dupla. O show desse trabalho será registrado em DVD e em uma websérie de dez episódios. Luisão fundou a banda Cravo Negro nos anos 80 e depois, nos 90, a banda Penélope, conseguindo sucesso considerável com as duas. Produziu também discos e shows dos Los Hermanos, Nação Zumbi e Mombojó. O som do Dois em Um, projeto musical vencedor do Natura Musical 2013, remete a algo calmo e tranquilo, passando pela bossa nova e chegando ao pós-rock.
Marcia Castro
Desde que lançou o CD Pecadinho, em 2007, uma série de acontecimentos tem repercutido o nome da cantora baiana Marcia Castro e ampliado a expectativa em torno do seu trabalho: foi indicada ao Prêmio TIM/2008 como “Melhor cantora de pop-rock”; se apresentou no importante Montreux Jazz Festival; e teve a música “Queda” incluída em novela da Rede Globo. Em seu novo CD, De pés no chão, ela mistura um repertório ousado e inusitado que vai do clássico “Preta pretinha”, dos Novos Baianos, a raridades garimpadas em suas pesquisas sonoras, como “Catedral do inferno”, de Cartola e Hermínio Bello de Carvalho, além de composições de Tom Zé, Gilberto Gil, Gonzaguinha e Otto, e participações especiais de Letieres Leite, Hélio Flanders (Vanguart), Kiko Dinucci e Talma de Freitas.
Lucas Santtana
Seus instrumentos são a guitarra e o violão, mas também toca flauta transversal, baixo e cavaquinho. Como instrumentista, colaborou com Chico Science e Nação Zumbi, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Suas músicas já foram gravadas por nomes como Céu, Marisa Monte e Arto Lindsay. Tocou no Barbican Theater, em Londres, e participou do programa de rádio Worldwide, do DJ de nu jazz Gilles Peterson. Em 2012, Lucas Santtana, artista que mistura canção, eletrônica, dub, afrobeat e funk carioca em suas composições, lançou seu quinto álbum, O Deus que devasta, mas também cura. Foram 10 faixas unidas por camadas orquestrais de Letieres Leite, Gui Amabis, Guizado, Gilberto Monte, Rica Amabis e pelo próprio Santtana, além de samplers de Beethoven, Ravel e Debussy.
Baiana System
Com um pé na Jamaica e outro na Bahia, o Baiana System, projeto idealizado pelo músico Robertinho Barreto, explora novas possibilidades da guitarra baiana, cruzando-a com diversos elementos do dub. Para quem não sabe, esta singular guitarra, criada na Bahia em meados dos anos 40, foi responsável pelo surgimento de uma linguagem instrumental totalmente nova, que foi usada em frevos, choros e até rock, vide o grande Pepeu Gomes. Acompanham Barreto: o vocalista Russo Passapusso, o baixista e também produtor musical do grupo Marcelo Seco, o percussionista Wilton Batata e o DJ João Meirelles, que fica a cargo das bases e dos dubs. Dentre as apresentações internacionais do grupo estão o Fujirock no Japão; Voice of Nomades na Rússia; Womex na Dinamarca; e World Music Shangai na China.
Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz
A Orkestra Rumpilezz é uma orquestra de percussão e sopros criada em 2006 pelo maestro Letieres Leite, vencedora do Prêmio Bravo! de Melhor CD Popular do Ano e do Prêmio da Música Brasileira, nas categorias Revelação e Melhor Grupo Instrumental. Trata-se de um grupo de música popular instrumental no qual é atribuída à ancestral música baiana uma roupagem harmônica moderna, com percussão de matriz africana e sob a influência do jazz moderno. Tanto as composições como os arranjos são concebidos a partir das claves e desenhos rítmicos do Universo Percussivo Baiano – com inspiração em grandes agremiações percussivas como o Ilê Aiyê, Olodum, Sambas do Recôncavo.
INVASÃO BAIANA
Três finais de semana, de 1º a 16 de fevereiro de 2014, que trarão, para o Teatro I e a Área Externa do Centro Cultural, 11 shows de oito representantes da melhor safra da música contemporânea produzida na Bahia, temperando um tabuleiro de ritmos que vão do Rock aos Afro-brasileiros, passando pelo Pop e a MPB.
Seguindo os passos do Invasão Paraense, festival que em 2012 trouxe a cena musical do Pará, também ao CCBB Brasília, o Invasão Baiana vai apresentar ao brasiliense uma amostra da musica atual e multifacetada do Estado, uma das mais férteis do Brasil. “Historicamente, a Bahia sempre foi um dos Estados mais ricos do país musicalmente. Com esta invasão queremos mostrar desde as raízes percussivas, passando pela Tropicália até o Samba Baiano”, diz Pedro Seiler, curador de importantes festivais musicais no Brasil. “Rock, pop, MPB, dub, hip-hop, ritmos afro-brasileiros... Tem de tudo um pouco no Festival Invasão Baiana”, garante Chico Dub, produtor cultural e também curador de festivais brasileiros, que, ao lado de Seiler, assina a curadoria do Festival.
Há menos de dez anos, uma nova chama criativa vem surgindo no campo musical baiano, com uma geração de bandas e artistas que brota ininterruptamente. Alguns destes nomes já ganharam reconhecido destaque, chamando atenção da mídia especializada como o cantor e multi-instrumentista Lucas Santtana, que encerra o festival ao lado da Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e da Baiana System, no dia 16/02/2014 a partir das 17h, e Marcia Castro, com seu repertório ousado e inusitado que vai de clássicos a raridades da MPB, que apresenta em dois shows no dia 15/02/2014.
Os novíssimos baianos que desembarcam em Brasília mostram um abrangente tabuleiro musical, com influências nacionais e do mundo, trazendo na bagagem, também, uma mescla de ritmos essencialmente regionais. “É uma safra que bebe em diferentes fontes, misturando raízes baianas clássicas e mais contemporâneas”, comenta Seiler.
Por ter a proposta de apresentar uma amostragem contemporânea, o Festival traz grupos que resgatam a guitarrinha baiana, eternizada pelas figuras de Dodô e Osmar, seja em forma de homenagem ou turbinando e trazendo para o presente, como a Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e a Baiana System, que fecham o projeto num show ao ar livre na área externa do CCBB dia 16. E traz ainda o duo Dois em Um, que se apresenta no dia 9, com um som calmo e tranquilo que passa pela bossa nova e o pós-rock.
“O Cascadura, que faz shows no dia 8, se influencia pelos sons do candomblé, principalmente no disco Aleluia, que, inclusive, tem participação da Rumpilezz. O rock da Bahia, que tem como principais precursores Raul Seixas e Camisa de Vênus, vai estar bem representado nas guitarras da Maglore, no dia 2, e Vivendo do Ócio, que abre o Festival com dois shows no dia 1º de fevereiro de 2014”, diz Chico Dub.
O Invasão Baiana e o Invasão Paraense, projetos da Tema Eventos, com direção de Amanda Menezes e Maria Angela, seguem a mesma proposta de outros festivais também idealizados pela produtora e realizados no CCBB Brasília – MercoSul Musical, em 2007, Soy Loco por Ti América e Sai da Rede, em 2011 – ao abrirem espaço para a cena contemporânea, trazendo ao grande público o que há de novo e relevante na música produzida no Brasil e na América Latina.
O CCBB, em sua busca por fomentar a cena cultural da Capital Federal, apresenta ao público brasiliense projetos que trazem em sua programação panoramas e cenários musicais de outros estados e também de outros países. Alinhado a essa proposta, a exemplo dos projetos acima mencionados, realiza na segunda-feira de carnaval, 3 de março de 2014, o Festival CCBB de Carnaval – Original PE e Olinda, com a Orquestra de Frevo Henrique Dias, passistas, boneco gigante de Olinda, as bandas Eddie e Mombojó, e o músico Siba, como seu novo projeto Azougue.
SERVIÇO:
Local: Teatro I
1/Fev/2014: Vivendo do Ócio - shows às 20h30 e às 22h30
2/Fev/2014: Maglore - show às 17h
8/Fev/2014: Cascadura - shows às 20h30 e às 22h30
9/Fev/2014: Dois em Um - show às 17h
15/Fev/2014: Márcia Castro - shows às 20h30 e às 22h30
Ingressos: R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira)
Os ingressos começam a ser vendidos dois domingos antes para os eventos da semana e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB de quarta a segunda, das 9h às 21h, ou pelo site www.ingressomais.com.br, ou pelo televendas 4003-2330, das 9h às 21h, de segunda a segunda.
Local: Área Externa
16/Fev/2014: Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, Lucas Santtana e Baiana System - shows a partir das 17h
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre para todos os shows do Festival O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo. Consulte todos os locais e horários de saída no site e no Facebook.
CCBB Brasília-DF
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel.: 61 3108-7600
Bio dos curadores
Chico Dub é idealizador e curador do Novas Frequências, festival internacional de música contemporânea de vanguarda que já realizou 3 edições no Rio de Janeiro. Assinou em 2103 a curadoria da 13ª edição do Festival Eletronika (Belo Horizonte). Foi um dos curadores e relações públicas do Sónar São Paulo 2012. É curador e idealizador da Hy Brazil, série de coletâneas que tem como objetivo mapear a nova cena de música experimental do país. Trabalhou de 2007 a 2011 como assistente de direção do festival de performances audiovisuais Multiplicidade. Em 2008, assinou a curadoria do Sky Lounge Multimídia, evento de música e performances audiovisuais em São Paulo. É co-idealizador e roteirista do documentário Dub Echoes, filme que mostra a influência do dub jamaicano na música eletrônica e no hip-hop.
Pedro Seiler é produtor cultural, sócio fundado do Queremos! (Wedemand), tendo trabalhado na gravadora Biscoito Fino por 6 anos. Fez a produção das turnês nacionais de Maria Bethania, Simone e Simone com Zelia Duncan. Fez a Curadoria e a Direção Musical de festivais como Vivo Open Air (RJ e SP), Claro Cine (RJ), Vale Open Air (RJ), Invasão Paranese (BSB), Sai da Rede (SP, RJ e BSB) e do programa Experimente (Multishow), além da produção e direção do Festival Indie Rock. Foi responsável pelas trilhas sonoras dos filmes Surf Adventures 2, Proibido Proibir e Nalu e pela produção do projeto Chicobastidores (Chico Buarque).
Bios dos artistas
Vivendo do Ócio
Jajá Cardoso (vocal e guitarra), Dieguito Reis (bateria), Luca Bori (baixo e vocais) e Davide Bori (guitarra) formam mais do que uma banda: formam na verdade uma família roqueira. O quarteto vive junto em São Paulo desde que saiu da Bahia e assinou um contrato com a gravadora independente DeckDisk, fato que sucedeu a vitória no concurso GAS Sound, de 2008. Desde então, a banda lançou três álbuns de estúdio e levou o prêmio do VMB 2009 na categoria Aposta MTV, concorrendo com Black Drawing Chalks, Emicida, Holger e Mickey Gang. No momento, a Vivendo do Ócio vem trabalhando na divulgação de o Pensamento É Um Imã, disco lançado em 2012 que conta com a produção de Chuck Hipolitho (ex-Forgotten Boys, atual Vespas Mandarinas) em parceria com Rafael Ramos.
No balaio de Teago Oliveira (voz e guitarras), Leo Brandão (teclado e guitarras), Nery Leal (contrabaixo) e Felipe Dieder (bateria) encontram-se referências que vem da tropicália dos Mutantes à MPB de João Gilberto, passando pela psicodelia de Pink Floyd. Com o EP Cores do Vento (2009) e o CD Veroz (2011) na bagagem, a banda conquistou um público cativo por todo o país: foi listado pelo jornal O Globo como uma das maiores revelações de 2011 e amadureceu nos palcos em dois anos de estrada, com mais de 300 shows pelo país e a mudança para São Paulo. O resultado desse processo se observa no segundo (e mais recente) CD, Vamos pra Rua (independente), disco que conta com participações especiais de Wado e Carlinhos Brown.
Cascadura
Formada em 1992, a banda de rock Cascadura acumula em seu currículo quatro discos, diversas participações em eventos de grande importância e a admiração de crítica e público pelo Brasil afora. Em 2012, lançou seu quinto álbum, chamado Aleluia, o qual foi disponibilizado gratuitamente na internet. Disco duplo com 22 músicas, diversos convidados e um tema – Salvador, seus problemas, suas particularidades, seus personagens e suas belezas –, Aleluia se deu seis anos após o álbum anterior, intitulado Bogary, que foi inicialmente gravado com intuito de encerrar as atividades da banda. O sucesso de Bogary acabou aumentando a popularidade da banda nacionalmente, o que a fez decidir por continuar em atividade.
Dois em Um
O Dois em Um é um duo formado pelo músico, compositor e experiente produtor Luisão Pereira e a cantora e violoncelista Fernanda Monteiro. O primeiro disco, lançado em 2009, foi recebido com bons olhos pela crítica e recentemente lançaram Agora, o segundo álbum da dupla. O show desse trabalho será registrado em DVD e em uma websérie de dez episódios. Luisão fundou a banda Cravo Negro nos anos 80 e depois, nos 90, a banda Penélope, conseguindo sucesso considerável com as duas. Produziu também discos e shows dos Los Hermanos, Nação Zumbi e Mombojó. O som do Dois em Um, projeto musical vencedor do Natura Musical 2013, remete a algo calmo e tranquilo, passando pela bossa nova e chegando ao pós-rock.
Marcia Castro
Desde que lançou o CD Pecadinho, em 2007, uma série de acontecimentos tem repercutido o nome da cantora baiana Marcia Castro e ampliado a expectativa em torno do seu trabalho: foi indicada ao Prêmio TIM/2008 como “Melhor cantora de pop-rock”; se apresentou no importante Montreux Jazz Festival; e teve a música “Queda” incluída em novela da Rede Globo. Em seu novo CD, De pés no chão, ela mistura um repertório ousado e inusitado que vai do clássico “Preta pretinha”, dos Novos Baianos, a raridades garimpadas em suas pesquisas sonoras, como “Catedral do inferno”, de Cartola e Hermínio Bello de Carvalho, além de composições de Tom Zé, Gilberto Gil, Gonzaguinha e Otto, e participações especiais de Letieres Leite, Hélio Flanders (Vanguart), Kiko Dinucci e Talma de Freitas.
Lucas Santtana
Seus instrumentos são a guitarra e o violão, mas também toca flauta transversal, baixo e cavaquinho. Como instrumentista, colaborou com Chico Science e Nação Zumbi, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Suas músicas já foram gravadas por nomes como Céu, Marisa Monte e Arto Lindsay. Tocou no Barbican Theater, em Londres, e participou do programa de rádio Worldwide, do DJ de nu jazz Gilles Peterson. Em 2012, Lucas Santtana, artista que mistura canção, eletrônica, dub, afrobeat e funk carioca em suas composições, lançou seu quinto álbum, O Deus que devasta, mas também cura. Foram 10 faixas unidas por camadas orquestrais de Letieres Leite, Gui Amabis, Guizado, Gilberto Monte, Rica Amabis e pelo próprio Santtana, além de samplers de Beethoven, Ravel e Debussy.
Baiana System
Com um pé na Jamaica e outro na Bahia, o Baiana System, projeto idealizado pelo músico Robertinho Barreto, explora novas possibilidades da guitarra baiana, cruzando-a com diversos elementos do dub. Para quem não sabe, esta singular guitarra, criada na Bahia em meados dos anos 40, foi responsável pelo surgimento de uma linguagem instrumental totalmente nova, que foi usada em frevos, choros e até rock, vide o grande Pepeu Gomes. Acompanham Barreto: o vocalista Russo Passapusso, o baixista e também produtor musical do grupo Marcelo Seco, o percussionista Wilton Batata e o DJ João Meirelles, que fica a cargo das bases e dos dubs. Dentre as apresentações internacionais do grupo estão o Fujirock no Japão; Voice of Nomades na Rússia; Womex na Dinamarca; e World Music Shangai na China.
Letieres Leite & Orquestra Rumpilezz
A Orkestra Rumpilezz é uma orquestra de percussão e sopros criada em 2006 pelo maestro Letieres Leite, vencedora do Prêmio Bravo! de Melhor CD Popular do Ano e do Prêmio da Música Brasileira, nas categorias Revelação e Melhor Grupo Instrumental. Trata-se de um grupo de música popular instrumental no qual é atribuída à ancestral música baiana uma roupagem harmônica moderna, com percussão de matriz africana e sob a influência do jazz moderno. Tanto as composições como os arranjos são concebidos a partir das claves e desenhos rítmicos do Universo Percussivo Baiano – com inspiração em grandes agremiações percussivas como o Ilê Aiyê, Olodum, Sambas do Recôncavo.