LORCA
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Clique para Ampliar a Imagem
Ficha técnica
DIREÇÃO E CONCEPÇÃO: André Guerreiro Lopes | DRAMATURGIA: André Guerreiro Lopes e Antônio Arruda, a partir de poemas de Federico Garcia Lorca | ELENCO: Helena Ignez, Djin Sganzerla, Michele Matalon, Samuel Kavalerski, André Guerreiro Lopes | PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS: Marcos Arzua (voz), do bailarino Rodrigo Castelo Branco, Roberto Moura (canto) e do grupo musical EMBATUCADORES | ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Michele Matalon | DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA E CÂMERA: André Guerreiro Lopes | EDIÇÃO: Sergio Gag | CENOGRAFIA: Leo Ceolin | DIREÇÃO MUSICAL: Gregory Slivar | FIGURINO: Diogo Costa | VISAGISMO: Emerson Murad | ESTAGIÁRIA: Annick Matalon | EDIÇÃO DE SOM: Rosana Stefanoni | ASSISTÊNCIA DE CENOGRAFIA: Gabriel Tunes | ASSESSORIA DE IMPRENSA: Ney Motta | MÍDIAS SOCIAIS: Narjara Lobo e Samuel Kavalerski | DESIGNER GRÁFICO: João Marcos de Almeida | ASSESSORIA DE TRANSMISSÃO ONLINE: Cesar Kawamura, Flávio Flocke e Vanda Dantas | PRODUÇÃO EXECUTIVA: Náshara Silveira | DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes | REALIZAÇÃO ARTÍSTICA: Estúdio Lusco-Fusco
Evento
POEMA CINE-TEATRAL COM HELENA IGNEZ, “L.O.R.C.A.” ESTREIA NACIONALMENTE NA NOITE DE 25 DE NOVEMBRO.
Dirigido por André Guerreiro Lopes, L.O.R.C.A. parte dos poemas do poeta andaluz Federico Garcia Lorca para criar uma peça-filme ao mesmo tempo urbana e mítica. Filmado nas ruas de São Paulo, a realidade da cidade invade e se entrecruza com a obra poética do poeta andaluz, reinventando os signos lorquianos em uma metrópole pandêmica e contraditória. O olhar do espectador é conduzido por uma artista andarilha (Helena Ignez) que carrega sua caixa-traquitana-teatro pela cidade, convidando os transeuntes a entrarem no universo poético de Lorca. Mítica, visionária, inquieta, provocadora, atemporal – ela própria uma força poética –, a performação de Helena Ignez trafega pela tênue linha que separa a loucura da lucidez. Evoca o poeta andaluz e por ele é evocada, numa espécie de diálogo, no qual os versos lorquianos soam em seus pensamentos como um chamado. Ao mesmo tempo, a andarilha convoca os que passam pelas ruas de São Paulo a olhar dentro de sua caixa-teatro e adentrar o espaço mágico das palavras, imagens e dos símbolos de Lorca, tendo como mote o verso “uma alucinação ordenha-me os olhares”.
A obra é construída como um poema cine-teatral das ruas, com linguagem que entrecruza o teatro, cinema, poesia, a música e a própria arquitetura caótica da cidade de São Paulo. Carregados de personagens marcantes, paisagens de assombro, musicalidade e ritmos únicos, os poemas de Lorca são em si uma experiência total, multidisciplinar, poesia que convida a uma apreensão simultânea com todos os sentidos, intelecto e emoção. L.O.R.C.A. busca esta mesma qualidade cinestésica, de uma dramaturgia transversal do texto, dos corpos, da câmera e do espaço, envolvendo o espectador em um jogo de encantamento do olhar, dando forma audiovisual ao imaginário ao mesmo tempo delirante e político do autor.
O elenco de L.O.R.C.A. é composto por colaboradores do núcleo Estúdio Lusco-Fusco, como o diretor e ator André Guerreiro Lopes, as atrizes Helena Ignez, Djin Sganzerla, Michele Matalon, o bailarino e ator Samuel Kavalerski, além da participação especial do bailarino Rodrigo Castelo Branco e do grupo musical Embatucadores.
– Na peça-filme L.O.R.C.A. o teatro está no jogo, na imaginação do espectador. Um jogo de cumplicidade entre o que mostramos e o que o espectador imagina. Uma narrativa que não é fechada, que não se esgota em si mesma. É um convite ao público para adentrar em um universo próprio, que entrecruza a poesia de Lorca com as ruas de São Paulo, para dali extrair sentidos e sensações. A Helena (Ignez) é filmada como cinema, ao mesmo tempo ela é uma presença performática e isso começa a embaralhar essas fronteiras. Esses limites se diluem ainda mais quando dentro da caixa-traquitana o teatro ganha forma. – comenta o diretor André Guerreiro Lopes.
L.O.R.C.A. estreia na noite de 25 de novembro, seguindo em cartaz até 12 de dezembro, com apresentações gratuitas, de quinta a domingo, às 20h, transmitida pelo canal do Estúdio Lusco-Fusco, no Youtube: estudioluscofusco
Projeto realizado com o apoio da Lei Aldir Blanc na Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura / Prefeitura Municipal de Cultura e do Governo Federal.

Serviço
Transmição pelo canal do Estúdio Lusco-Fusco, no Youtube: estudioluscofusco
Temporada de 25 de novembro à 12 de dezembro de 2021, Quinta a domingo, às 20h.
Classificação: 12 anos
Grátis