Evento
Miguel Simão e dr.simoncoast - Aquários, Escafandros e outros Dispositivos de Imersão
Museu Nacional da República
De 21 de março até 30 de abril de 2017
Entrada franca
A mostra "Miguel Simão e dr.simoncoast - Aquários, Escafandros e outros Dispositivos de Imersão" ocupa o Museu Nacional da República de 21 de março a 30 de abril de 2017, com entrada franca. O público vai conferir a rica trajetória do artista Miguel Simão, em um passeio entre as linguagens da Escultura, Desenho, Objeto, Intervenção Urbana e Instalação.
A exposição celebra 25 anos de obra de Miguel Simão, escultor e pintor nascido em Araguari (MG). Seu legado como escultor e professor de Escultura do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB) perpassa uma longa pesquisa que envolve muitas técnicas, procedimentos e elaborações conceituais. Simão é formado em Artes Plásticas pela UnB, com Habilitação em Pintura. O artista e professor formou várias gerações de artistas ao longo de anos.
Miguel vem participando de mostras individuais e coletivas em Brasília e na região centro-oeste. Sua última individual foi a exposição "Tripalium - objetos e esculturas" em 2009 no Espaço Cultural Renato Russo. Recentemente foi agraciado com o FAC 2015 com esta grande mostra individual no Museu da República.
A exposição tanto homenageia seu legado quanto remete à própria história da Escultura e seu potencial de trânsito entre outras linguagens. A montagem se configura em um mergulho no universo do artista que transpõe uma peculiar seleção de suas obras do ateliê para o espaço expositivo, com curadoria de Rogério Carvalho.
O artista, em sua maturidade, revela seu processo manual e conceitual em um espaço que se abre para o público de Brasília. Miguel Simão flerta com o universo popular e com a mundo pré-moderno num viés que tributa à figura humana ao incitar ilusões de sua representação, mas ele está mesmo é atrás da humanidade possível, hoje quase inviável. A mostra apresenta torres-totens, escafandros-míticos, sapatostrans, cabeças clássicas-arquetípicas, desenhos em diferentes técnicas, que reunidos evocam o universo de uma persona diversa, que flerta com o sonho, o fetiche, o palpável e o invisível. Todas as obras se relacionam com algum limite concreto de contenção, elas são imersas nestas limitações aquosas, aeradas e atmosféricas.
Programa Educativo:
Mais do que expor os 25 anos de trabalho de Miguel Simão, a mostra visa acordar para processos criativos que raramente saem do ateliê, em uma ampla pesquisa de um escultor que tem uma rotina de produção monástica, onde produz obras em materiais diversos, como pedra, madeira, bronze, metal, fiberglass e também comete apropriações na criação e na construção de sua obra poética.
No processo de execução do projeto que resulta na mostra, Miguel fez diversas incursões e pesquisas que envolveram grupos de alunos que participaram recentemente de um curso de verão na Universidade de Brasília (UnB). Na ementa, a execução de obras que integram a mostra. O curso de verão terminou e alguns colaboradores permaneceram na execução do trabalho, com ações que reafirmam o processo colaborativo.
Seu trabalho já nasce de um processo que perpassa a transmissão do saber prático. As visitas orientadas propostas pelo Programa Educativo tratam do processo escultórico a partir da trajetória de um artista que vive em Brasília e atua em um espaço que é ao mesmo tempo ateliê e sala de aula. Ambientes contíguos e complementares.
Como enfatizar a prática da escultura, instalação, objeto, intervenção urbana a partir do Desenho? Que etapas de execução um projeto pode vir a ter? Qual a melhor técnica para executar determinada ideia? Como funciona um atelier de escultura? Qual a rotina do artista? São algumas perguntas suscitadas pelos mediadores do Programa Educativo desta exposição.
Sobre dr.simoncoast:
Dr Simon Coast é o duplo de Miguel Simão. "É ele quem faz intervenções e tem uma pegada supostamente internacional. Ele vai estar presente em algumas obras e na parte textual. Como surgiu o Dr Simon Coast? "Foi no Facebook, comecei fazendo crítica de arte e depois descobri que arte não tem espaço para a crítica, a arte se tornou uma atividade globalmente acrítica. Eu mesmo perdi meu espaço enquanto artista regional e com ligações com a cultura brasileira nas suas peculiaridades e contradições. O dr. me deixou respirar, mesmo que com ajuda de aparelhos".
O projeto tem apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do DF e da Universidade de Brasília (UnB).
Serviço: Miguel Simão e dr.simoncoast - Aquários, Escafandros e outros Dispositivos de Imersão
Local: Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul SCTS 2 - SHCS)
Brasília-DF
Data: De 21 de março a 30 de abril de 2017
Visitação: De terça a domingo, de 9:00 às 18:30
Informações: (61) 3325-5220 e 3325-6410
Classificação indicativa: Livre
Agendamentos do Programa Educativo: achabrasilia@gmail.com e (61) 99326-6390.
Fotos: Maurício Borges.
Museu Nacional da República
De 21 de março até 30 de abril de 2017
Entrada franca
A mostra "Miguel Simão e dr.simoncoast - Aquários, Escafandros e outros Dispositivos de Imersão" ocupa o Museu Nacional da República de 21 de março a 30 de abril de 2017, com entrada franca. O público vai conferir a rica trajetória do artista Miguel Simão, em um passeio entre as linguagens da Escultura, Desenho, Objeto, Intervenção Urbana e Instalação.
A exposição celebra 25 anos de obra de Miguel Simão, escultor e pintor nascido em Araguari (MG). Seu legado como escultor e professor de Escultura do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB) perpassa uma longa pesquisa que envolve muitas técnicas, procedimentos e elaborações conceituais. Simão é formado em Artes Plásticas pela UnB, com Habilitação em Pintura. O artista e professor formou várias gerações de artistas ao longo de anos.
Miguel vem participando de mostras individuais e coletivas em Brasília e na região centro-oeste. Sua última individual foi a exposição "Tripalium - objetos e esculturas" em 2009 no Espaço Cultural Renato Russo. Recentemente foi agraciado com o FAC 2015 com esta grande mostra individual no Museu da República.
A exposição tanto homenageia seu legado quanto remete à própria história da Escultura e seu potencial de trânsito entre outras linguagens. A montagem se configura em um mergulho no universo do artista que transpõe uma peculiar seleção de suas obras do ateliê para o espaço expositivo, com curadoria de Rogério Carvalho.
O artista, em sua maturidade, revela seu processo manual e conceitual em um espaço que se abre para o público de Brasília. Miguel Simão flerta com o universo popular e com a mundo pré-moderno num viés que tributa à figura humana ao incitar ilusões de sua representação, mas ele está mesmo é atrás da humanidade possível, hoje quase inviável. A mostra apresenta torres-totens, escafandros-míticos, sapatostrans, cabeças clássicas-arquetípicas, desenhos em diferentes técnicas, que reunidos evocam o universo de uma persona diversa, que flerta com o sonho, o fetiche, o palpável e o invisível. Todas as obras se relacionam com algum limite concreto de contenção, elas são imersas nestas limitações aquosas, aeradas e atmosféricas.
Programa Educativo:
Mais do que expor os 25 anos de trabalho de Miguel Simão, a mostra visa acordar para processos criativos que raramente saem do ateliê, em uma ampla pesquisa de um escultor que tem uma rotina de produção monástica, onde produz obras em materiais diversos, como pedra, madeira, bronze, metal, fiberglass e também comete apropriações na criação e na construção de sua obra poética.
No processo de execução do projeto que resulta na mostra, Miguel fez diversas incursões e pesquisas que envolveram grupos de alunos que participaram recentemente de um curso de verão na Universidade de Brasília (UnB). Na ementa, a execução de obras que integram a mostra. O curso de verão terminou e alguns colaboradores permaneceram na execução do trabalho, com ações que reafirmam o processo colaborativo.
Seu trabalho já nasce de um processo que perpassa a transmissão do saber prático. As visitas orientadas propostas pelo Programa Educativo tratam do processo escultórico a partir da trajetória de um artista que vive em Brasília e atua em um espaço que é ao mesmo tempo ateliê e sala de aula. Ambientes contíguos e complementares.
Como enfatizar a prática da escultura, instalação, objeto, intervenção urbana a partir do Desenho? Que etapas de execução um projeto pode vir a ter? Qual a melhor técnica para executar determinada ideia? Como funciona um atelier de escultura? Qual a rotina do artista? São algumas perguntas suscitadas pelos mediadores do Programa Educativo desta exposição.
Sobre dr.simoncoast:
Dr Simon Coast é o duplo de Miguel Simão. "É ele quem faz intervenções e tem uma pegada supostamente internacional. Ele vai estar presente em algumas obras e na parte textual. Como surgiu o Dr Simon Coast? "Foi no Facebook, comecei fazendo crítica de arte e depois descobri que arte não tem espaço para a crítica, a arte se tornou uma atividade globalmente acrítica. Eu mesmo perdi meu espaço enquanto artista regional e com ligações com a cultura brasileira nas suas peculiaridades e contradições. O dr. me deixou respirar, mesmo que com ajuda de aparelhos".
O projeto tem apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do DF e da Universidade de Brasília (UnB).
Serviço: Miguel Simão e dr.simoncoast - Aquários, Escafandros e outros Dispositivos de Imersão
Local: Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul SCTS 2 - SHCS)
Brasília-DF
Data: De 21 de março a 30 de abril de 2017
Visitação: De terça a domingo, de 9:00 às 18:30
Informações: (61) 3325-5220 e 3325-6410
Classificação indicativa: Livre
Agendamentos do Programa Educativo: achabrasilia@gmail.com e (61) 99326-6390.
Fotos: Maurício Borges.