Palarva
Além de militante, experimentalista e expoente da Poesia Visual há mais de cinquenta anos, Bruscky é um pesquisador e colecionador contumaz e dono do maior acervo particular de arte contemporânea/multimeios da América Latina, com cerca de 70 mil itens, incluindo trabalhos dos grupos Fluxus, Gutai e Cobra. A mostra tem entrada gratuita e a visitação acontece de terça a domingo, de 9 às 21 horas.
Incentivo à cultura
A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências.
A Caixa Cultural Brasília, inaugurada em 1980, foi o primeiro espaço cultural instituído pela CAIXA. Localizada na região central de Brasília, perto da estação Galeria do metrô e da rodoviária do Plano Piloto, possui cinco galerias, teatro, sala multimídia e Jardim das Esculturas. Em 2018, está prevista a realização de 60 projetos e o retorno do Programa Educativo CAIXA Gente Arteira.
Foto: Mila Portela
Serviço:
Mostra PaLarva – Poesia Visual e Sonora de Paulo Bruscky
Local: CAIXA Cultural Brasília-DF – Galeria Principal
Endereço: SBS Quadra 4, Lotes 3/4, Edifício anexo à matriz da CAIXA
Abertura: 07 de agosto de 2018 (terça) às 19 horas
Visitação: De 08 de agosto a 30 de setembro de 2018
Horário: De terça a domingo, das 9h às 21 horas.
Entrada franca
Classificação Indicativa: Livre
Informações: (61) 3206-9448 e (61) 3206-9449
Patrocínio: CAIXA
Incentivo à cultura
A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências.
A Caixa Cultural Brasília, inaugurada em 1980, foi o primeiro espaço cultural instituído pela CAIXA. Localizada na região central de Brasília, perto da estação Galeria do metrô e da rodoviária do Plano Piloto, possui cinco galerias, teatro, sala multimídia e Jardim das Esculturas. Em 2018, está prevista a realização de 60 projetos e o retorno do Programa Educativo CAIXA Gente Arteira.
Foto: Mila Portela
Serviço:
Mostra PaLarva – Poesia Visual e Sonora de Paulo Bruscky
Local: CAIXA Cultural Brasília-DF – Galeria Principal
Endereço: SBS Quadra 4, Lotes 3/4, Edifício anexo à matriz da CAIXA
Abertura: 07 de agosto de 2018 (terça) às 19 horas
Visitação: De 08 de agosto a 30 de setembro de 2018
Horário: De terça a domingo, das 9h às 21 horas.
Entrada franca
Classificação Indicativa: Livre
Informações: (61) 3206-9448 e (61) 3206-9449
Patrocínio: CAIXA
Evento
PaLarva
Uma retrospectiva em homenagem aos 50 anos de carreira de Paulo Bruscky
na CAIXA Cultural Brasília
A mostra PaLarva – Poesia Visual e Sonora de Paulo Bruscky entrará em cartaz na CAIXA Cultural Brasília no próximo dia 07 de agosto, ficando aberta à visitação de 08 de agosto a 30 de setembro de 2018.
PaLarva é mais que palavras. É o embrião da palavra.
Como um cilindro de poemas sem matrizes e
com o voo das larvas formando uma nova semântica.
“Seja única ou com a composição, a palavra sempre teve e terá uma importância muito grande em minha obra”, diz o artista pernambucano no texto que abre o catálogo desta que é sua primeira exposição individual na capital federal. Nada menos que cinco décadas de sua produção estarão representadas por mais de duzentas de suas mais importantes e emblemáticas obras, além de algumas inéditas, produzidas para esta mostra.
O artista, que integrou o pavilhão internacional da última Bienal de Veneza (2017) e que é autor de obras pertencentes a acervos como o do MAM (SP) e MAC (USP), Centre Pompidou (França), Tate Modern (Inglaterra) e MoMA (EUA) estará em Brasília na noite de abertura (7 de agosto). Ele também brindará o público da CAIXA Cultural Brasília com três performances: a já consagrada Poesia Viva e duas inéditas, preparadas especialmente para a ocasião.
O curador da exposição, Yuri Bruscky, dividiu a mostra em vários núcleos que abordam as diversas linhas de experimentação poética do artista em: poemas visuais, poemas sonoros, filmes de artista, registros videográficos de performances e exposições, objetos poéticos, livros de artista, arte classificada, obras conceituais, projetos, documentos e fotos históricas.
O público é convidado à uma imersão no universo poético de Bruscky. "A proposta é criar um ambiente visualmente poético e criativo, convidando o visitante a fazer um passeio intelectual e afetivo que possibilite o entendimento da vida, obra e processo criativo de Paulo Bruscky", explica Germana Pereira, da Tangram Cultural, responsável pela produção executiva e coordenação geral do projeto.
Paulo Bruscky e seu filho Yuri realizaram diversas pesquisas e levantamentos no acervo particular do artista, de onde geraram “PaLarva”. Ainda em família, sua filha Raíza é a responsável pela concepção da identidade visual, do projeto expográfico e da coordenação do acervo da mostra. A coordenação de produção é de Ludmila Portela.
Paulo Bruscky, um artista além do tempo e do espaço
Desde o final da década de 1960, o artista multimídia Paulo Bruscky (Recife-PE, 1949) desenvolve uma obra ligada aos movimentos de vanguarda tanto no Brasil como no exterior. É considerado hoje um dos maiores artistas conceituais da arte brasileira, reconhecido internacionalmente pela sua ampla produção intermídia que abrange trabalhos com xerox, arte correio, poesia visual e sonora, colagem, artdoor e fotografia. Criou ainda inúmeras performances, intervenções urbanas, instalações, xerofilmes e livros de artista.
A arte de Bruscky deixa clara sua intenção de comunicar, criar redes e estabelecer vínculos. Em tempos em que a internet não existia, quando a ditadura proibia tudo que parecia moderno, livre e profundo, o pernambucano conseguiu traçar uma carreira profícua, ligada em rede a artistas de diversos países.
Aos 69 anos, conserva o frescor de sua criação, em peças com teor político que nunca conseguiram ser caladas. Bruscky parece enxergar possibilidades em todo e qualquer equipamento, seja um eletrodoméstico, como um liquidificador, uma máquina de xerox e até a própria língua, que transforma em carimbo, como no "Poema Linguístico". Para ele, as fronteiras espaciais e materiais são ultrapassadas. Sua arte pode ser colaborativa, inusitada, atordoante, ao mesmo tempo em que está em permanente comunicação com o mundo.
Uma retrospectiva em homenagem aos 50 anos de carreira de Paulo Bruscky
na CAIXA Cultural Brasília
A mostra PaLarva – Poesia Visual e Sonora de Paulo Bruscky entrará em cartaz na CAIXA Cultural Brasília no próximo dia 07 de agosto, ficando aberta à visitação de 08 de agosto a 30 de setembro de 2018.
PaLarva é mais que palavras. É o embrião da palavra.
Como um cilindro de poemas sem matrizes e
com o voo das larvas formando uma nova semântica.
“Seja única ou com a composição, a palavra sempre teve e terá uma importância muito grande em minha obra”, diz o artista pernambucano no texto que abre o catálogo desta que é sua primeira exposição individual na capital federal. Nada menos que cinco décadas de sua produção estarão representadas por mais de duzentas de suas mais importantes e emblemáticas obras, além de algumas inéditas, produzidas para esta mostra.
O artista, que integrou o pavilhão internacional da última Bienal de Veneza (2017) e que é autor de obras pertencentes a acervos como o do MAM (SP) e MAC (USP), Centre Pompidou (França), Tate Modern (Inglaterra) e MoMA (EUA) estará em Brasília na noite de abertura (7 de agosto). Ele também brindará o público da CAIXA Cultural Brasília com três performances: a já consagrada Poesia Viva e duas inéditas, preparadas especialmente para a ocasião.
O curador da exposição, Yuri Bruscky, dividiu a mostra em vários núcleos que abordam as diversas linhas de experimentação poética do artista em: poemas visuais, poemas sonoros, filmes de artista, registros videográficos de performances e exposições, objetos poéticos, livros de artista, arte classificada, obras conceituais, projetos, documentos e fotos históricas.
O público é convidado à uma imersão no universo poético de Bruscky. "A proposta é criar um ambiente visualmente poético e criativo, convidando o visitante a fazer um passeio intelectual e afetivo que possibilite o entendimento da vida, obra e processo criativo de Paulo Bruscky", explica Germana Pereira, da Tangram Cultural, responsável pela produção executiva e coordenação geral do projeto.
Paulo Bruscky e seu filho Yuri realizaram diversas pesquisas e levantamentos no acervo particular do artista, de onde geraram “PaLarva”. Ainda em família, sua filha Raíza é a responsável pela concepção da identidade visual, do projeto expográfico e da coordenação do acervo da mostra. A coordenação de produção é de Ludmila Portela.
Paulo Bruscky, um artista além do tempo e do espaço
Desde o final da década de 1960, o artista multimídia Paulo Bruscky (Recife-PE, 1949) desenvolve uma obra ligada aos movimentos de vanguarda tanto no Brasil como no exterior. É considerado hoje um dos maiores artistas conceituais da arte brasileira, reconhecido internacionalmente pela sua ampla produção intermídia que abrange trabalhos com xerox, arte correio, poesia visual e sonora, colagem, artdoor e fotografia. Criou ainda inúmeras performances, intervenções urbanas, instalações, xerofilmes e livros de artista.
A arte de Bruscky deixa clara sua intenção de comunicar, criar redes e estabelecer vínculos. Em tempos em que a internet não existia, quando a ditadura proibia tudo que parecia moderno, livre e profundo, o pernambucano conseguiu traçar uma carreira profícua, ligada em rede a artistas de diversos países.
Aos 69 anos, conserva o frescor de sua criação, em peças com teor político que nunca conseguiram ser caladas. Bruscky parece enxergar possibilidades em todo e qualquer equipamento, seja um eletrodoméstico, como um liquidificador, uma máquina de xerox e até a própria língua, que transforma em carimbo, como no "Poema Linguístico". Para ele, as fronteiras espaciais e materiais são ultrapassadas. Sua arte pode ser colaborativa, inusitada, atordoante, ao mesmo tempo em que está em permanente comunicação com o mundo.