Plataforma do Samba
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Plataforma do Samba
Rodoviária do Plano Piloto
02 de dezembro de 2014 (terça-feira).
Dia Nacional do Samba, tombado como Patrimônio Cultural do Brasil em 2007.
Das 16h às 20h
Entrada Franca.
Classificação indicativa: Livre.
Informações: 61 3034.1900
Evento
.::Plataforma do Samba::.
comemora o Dia Nacional do Samba
Dia 02 de dezembro de 2014, das 16h às 20h, na Rodoviária do Plano Piloto, bambas brasilienses se reúnem para celebrar o Samba numa grande roda.
No centro da Capital do País e no Dia Nacional do Samba, o gênero receberá as justas homenagens pelas mãos e vozes de diversos artistas da cidade em mais uma edição do Plataforma do Samba. Idealizado pela cantora Cris Pereira e fruto de uma iniciativa popular de diversos sambistas da cidade, a já tradicional Roda de Samba da Rodoviária chega à sua 8ª Ed. tendo como principal característica a informalidade e ampla adesão de músicos da cidade.
Para este ano, o evento contará com a participação de Teresa Lopes, Ana Reis, Cássia Portugal, Naiara Lira, Cacá Pereira, Fiola Travassos, Marquinhos Benon, Tyayro Pimenta, Milsinho, Pedro Cariello, Henrique Nepomuceno, Fernando César, Lucas de Campos, Miriam Marques, Naiara Lima, Rosemaria Alves e Marquinhos Benon. Interpretes e compositores que estarão acompanhados de integrantes dos grupos Adora Roda, Filhos de Dona Maria e Candangueiro
Homenagem
Este ano, o Plataforma do Samba homenageia o sambista Sérgio Magalhães, carioca nascido em Duque de Caxias, radicado em Brasília desde 1993. Estrofe como “Samba que me sai do sentimento. Vida que refaz sua semente. Morrer e´ tão banal, quando o samba, afinal, ha´ de viver eternamente” é algumas entre as diversas passagens inspiradoras da obra do compositor. Se´rgio Magalha~es e´ dono de um trabalho autoral sólido e com grande reconhecimento no meio artístico. Suas canções passeiam com maestria por entre os inspiradores cenários do cotidiano. Fe´, amores, desigualdades sociais e o próprio universo do samba são temas recorrentes em suas canções, que tecem tramas possíveis entre a experiência, a observação e a poética do dia a dia traduzida para a música.
A simplicidade e o refinamento de sua personalidade são espelhados em suas composições. Os sambas assinados por ele ja´ foram objeto de declarações elogiosas de grandes sambistas como Monarco, Noca da Portela e Carlos Elias. Ademais, sua inegável e maestria para cantar e compor renderam premiações, a exemplo do Sesc de Música Tom Jobim em 2009.
O Plataforma do Samba começou em 2007, quando Cris Pereira, Guto Martins e Sérgio Magalhães pensaram em ocupar a Rodoviária do Plano Piloto com a voz de resistência negra, cantando os mais lindos refrãos do samba. “Foi uma ousadia para nunca mais ter fim: pegamos cadeiras e mesas emprestadas e chamamos os tantos companheiros de samba”, relembra Cris.
Estava formado o projeto brasiliense para celebrar o Dia Nacional do Samba. Daquela meia dúzia de cadeiras, a ideia se multiplicou no projeto Samba nas Feiras, da Padê Produções, que faz circula o samba por feiras públicas do DF. “Hoje, com muito mais gente e com a mesma força das iniciativas sagradas na ancestralidade. Axé. A coisa é séria e é linda”, comemora Cris.