“Rei do Coco”
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O carioca Marcos Suzano, músico desde 1986, participou de vários grupos importantes no Brasil e fora como Aquarela Carioca, Nó em Pingo D’Agua, Zizi Possi, Gilberto Gil, Sting, Joan Baez, o que fez com que se tornasse um dos músicos mais requisitados atualmente tanto para shows como para gravações.
Suas pesquisas em música eletrônica unem-se a um profundo conhecimento da base musical afro brasileira, resultando numa ação marcada pelo virtuosismo e originalidade. Suas idéias de renovação da percussão brasileira são transmitidas em festivais e workshops ministrados em todo o mundo, passando por Japão, EUA, Europa e por várias cidades brasileiras.
Dos 14 discos, entre solos e de participações, destacam-se “Sambatown”, de 1996/97, solo que ganhou Sharp de revelação do ano. “Olho De Peixe”, de 1993, com Lenine. Um com Paulo Moura e Grupo Ociladocê. Três no projeto ”Nenhuma Canção, só Música”, em duo com o baterista japonês Numazawa Takashi, lançados somente no Japão. E um com o Trio 3-63 em parceria com a flautista Andrea Ernest Dias e o pianista Paulo Braga.
Thaís Macedo nasceu em 1989, Macaé/RJ. Filha de músico da noite e sobrinha de cantora, o ambiente musical em que nasceu a envolveu desde cedo. A participação no coral da escola, as pequenas apresentações em festas de bairro, depois, no final dos anos 90, os estudos de música na Escola da Fundação e as premiações como melhor intérprete em festivais, completaram sua iniciação musical.
A partir de 2006 veio o imprescindível aprendizado na noite, no restaurante Casa da Praia, onde o samba ainda mora. Em canjas inesquecíveis, veio o contato com artistas do calibre de Monarco e Luiz Carlos da Vila, por exemplo, e a afeição por um tipo de repertório marcado pelo refinamento melódico e poético.
Agora em 2014, Thais lança seu segundo disco, produzido por Muri Costa, “Batuqueria” traz uma cantora mais madura e segura, com seu tom grave e afinado, regado de muito charme e bom gosto. Ela transita entre o samba e a MPB com composições de Gabriel Moura, Nelson Rufino, Moraes Moreira, Arlindo Cruz, entre outros.
Pedro Luís pisou no mundo artístico no espetáculo “A Farra da Terra”, com a trupe de Asdrúbal Trouxe o Trombone, ainda no começo da década de 80. Daí pra frente, foi punk no grupo Urge na mesma década; criou a sonoridade original da banda Pedro Luís e a Parede, ao lado de Celso Alvim, C.A. Ferrari, Mario Moura e Sidon Silva, nos anos 90. Com os parceiros de Parede, Pedro fundou o Monobloco, um dos maiores blocos de carnaval do país, responsável por encerrar o carnaval do Rio de Janeiro, anualmente, arrastando milhares na Av. Rio Branco.
Em 2011, Pedro lançou seu primeiro CD solo, batizado “Tempo de Menino”, indicado ao Prêmio da Música Brasileira. Em 2012, participou do Rock in Rio Lisboa ao lado da cantora portuguesa Carminho. Ao longo de sua carreira, veio ganhando reconhecimento também como compositor, sendo gravado por nomes como Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Adriana Calcanhotto e Roberta Sá, entre outros.
Ainda na música, Pedro dirigiu (em parceria com Bianca Ramoneda) o DVD “Pra Se Ter Alegria” e produziu “Quando o Canto É Reza”, dois trabalhos da cantora Roberta Sá; além de ter rodado o Brasil com o espetáculo “Alô... Alô – Cem Anos de Carmem Miranda”. No teatro, Pedro fez direção musical de “Deus é Química”, de Fernanda Torres, e no cinema dirigiu as trilhas de “O Diabo a Quatro”, de Alice Andrade, e “Praça Saens Pena”, de Vinicius Reis.
Sua contribuição continua também em outras áreas como TV e literatura: apresentou, no Canal Brasil, os programas “Destino Brasil Música” e “Na Trilha do Meu Sonho”; fez as trilhas de “As Cariocas” e “As Brasileiras”, a convite de Daniel Filho, par a TV Globo; e escreveu o livro “Logo Parecia Que Assim Sempre Fora”, livremente inspirado no disco Olho de Peixe, de Lenine e Marcos Suzano. Pedro Luís foi um dos finalistas na disputa do samba-enredo da Vila Isabel para 2014, ao lado dos parceiros Tunico da Vila, Suzana Pires e Thales Nunes.



Evento
O Centro Cultural Branco Brasil Brasília realiza série de shows em homenagem ao “Rei do Coco”, Jackson do Pandeiro
Nos dias 16, 23 e 29 de junho de 2014, o CCBB Brasília recebe o projeto “O Brasil de Jackson do Pandeiro”. Uma série de quatro shows na área externa do Centro Cultural, com a presença de sete artistas de grande expressão apresentando releituras e versões dos grandes sucessos da extensa discografia de um dos mestres dos ritmos populares e tradicionais do nordeste.
Compositor e instrumentista de habilidade surpreendente, Jackson do Pandeiro transitava com facilidade por todos os ritmos que animam festas populares brasileiras até os dias de hoje. Gêneros musicais que vão do xote ao xaxado, passando pelo coco e o baião, a quadrilha e o arrasta-pé, até as marchinhas de carnaval e o frevo. Levadas aceleradas e ritmadas, que não deixam ninguém parado, serão bem interpretadas pelos convidados a participarem do projeto, que foi idealizado por Andrea Alves e tem produção da Sarau Agência de Cultura Brasileira.
Chico César, Pedro Luís, Marcos Suzano e Thais Macedo, acompanhados de banda formada por virtuosos instrumentistas, sob a direção artística de Luís Felipe de Lima, se apresentam no dia 29/06/2014, em palco montando próximo ao Pavilhão II. Nas duas noites, dos dias 16 e 23, em palco montado próximo ao Bistrô Bom Demais, o projeto Terreirada Cearense, com direção musical de Beto Lemos, convida Silvério Pessoa (16/06/2014), e Herbert Lucena (23/06/2014). Serão três dias de festa, para reverenciar e celebrar a arte e a criatividade musical deixada pelo, como disse Alceu Valença, Garrincha de Música em suas mais de 400 composições.
José Gomes Filho, de batismo; Zé Jack, Zé, por respeito à mãe, e Jack, por ser fã do cinema mudo americano; e depois de Recife, quando cantava em rádios, Jackson do Pandeiro - Estourou quando gravou o coco Sebastiana (a-e-i-o-u, Ypsilone), de Rosil Cavalcanti, em 1953, que ficou entre as mais pedidas por 27 semanas. Depois vieram sucessos como o rojão "Forró em Limoeiro" (1953), e o coco "Um x Um" (1954), de Edgar Ferreira; “O canto da Ema” (1956), de João do Valle, Aires Viana e Alventino Cavalcanti; o samba “Chiclete com Banana” (1960), de Gordurinha e Jackson; o "Frevo do bi" (1962), de Braz Marquez e Diógenes Bezerra; e o samba “Capoeira mata um” (1966), de Álvaro Castilho e De Castro.
A programação começa com o repertório dançante da banda do projeto Terreirada Cearense, interpretando o que há de tradicional na musicalidade do nordeste brasileiro com leitura moderna, arranjos sofisticados e improvisos de tirar o fôlego. Comandado por Geraldo Junior e Beto Lemos, acompanhados de banda formada por cinco músicos-cantores, o projeto vem, há mais de oito anos, divulgando e celebrando a cultura tradicional nordestina por todas as regiões do Brasil e, há cinco anos, é festa semanal no Rio de Janeiro, agitando a noite carioca num festivo arrasta-pé.
O Terreirada tem como tradição convidar músicos de vários lugares do Brasil e do mundo. Em Brasília, abrindo da série de shows do “O Brasil de Jackson do Pandeiro”, segunda-feira (16), Geraldo e Beto recebem Silvério Pessoa, cantor e compositor natural de Carpina/PE, que logo no início de sua carreira profissional, mostrou que seria um dos principais representantes da música regional ao receber o Prêmio Sharp de Música 1999 na categoria Música Regional, com a banda Cascabulho, formada em 94.
O caruaruense Herbert Lucena é o músico que se apresenta ao lado da banda do Terreirada no dia 23 (segunda-feira). Depois de passear pelo rock, Lucena assumiu o coco, o forró e a ciranda como sua música e foi com essas levadas aceleradas de compassos curtos e frases longas que arrebatou três prêmios Sharp com o CD "Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Pra Vender". Segundo de sua carreira e que exibe um diálogo poético entre pandeiros, pífanos e zabumbas e um piano, violino e violoncelo.
Para o encerramento de “O Brasil de Jackson do Pandeiro”, dia 29 (domingo), um grande arraial será montado no 2º Platô, próximo ao Pavilhão II, cercado de barracas, servindo bebidas e pratos típicos do nordeste, onde se apresentarão, a partir das 16h, duas Quadrilhas Juninas e, em um grande palco montado bem à frente, o pesquisador de música brasileira Cacai Nunes com seu projeto Forró de Vitrola. Neste mesmo palco, às 19h, sobe a banda do Terreirada Cearense.
Fechando a noite, com direção artística de Luís Filipe de Lima, grande show com Chico César, conterrâneo de Jackson, o multiartista e produtor musical Pedro Luís, o pandeirista, que faz escola mundo a fora, Marcos Suzano, o talento e a promessa jovem do samba Thais Macedo. Os artistas deste segundo show da noite, que começa às 20h30, serão acompanhados por Luís Filipe de Lima, no violão, Luís Barcelos, no cavaquinho e bandolim, Kiko Horta, no acordeom, Ivan Machado, no baixo, Thiago da Serrinha, na percussão, e Cassius Theperson, na bateria.
FICHA TÉCNICA:
Produção: Sarau Agência de Cultura Brasileira.
Idealização e direção de produção: Andréa Alves.
Direção artística: Luís Filipe de Lima.
Direção musical e arranjos: Beto Lemos.
SERVIÇO:“O Brasil de Jackson do Pandeiro”
CCBB Brasília (SCES Trecho 2 – Brasília/DF)
16/06/2014: Beto Lemos, Geraldo Junior e Terreirada Cearense convidam Silvério Pessoa.
23/06/2014: Beto Lemos, Geraldo Junior e Terreirada Cearense convidam Herbert Lucena.
Local: Área externa – próximo ao bistrô Bom Demais.
Horário: 20h.
Entrada Franca.
29/06/2014:
Às 16h: Cacai Nunes e duas Quadrilhas Juninas
Às 19h: Beto Lemos, Geraldo Junior e Terreirada Cearense.
Às 20h30: Chico César, Pedro Luís, Marcos Suzano e Thais Macedo.
Local: Área externa – 2º Platô.
Brasília-DF
Ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Os ingressos começam a ser vendidos dois domingos anteriores às sessões da semana, e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB de quarta a segunda, das 9h às 21h, pelo televendas 4003-2330, das 9h às 21h de segunda a segunda.
Classificação: Livre para todos os públicos.
Informações: 61 3108-7600
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de quarta a segunda. Consulte todos os locais e horários de saída no site bb.com.br/cultura ou no facebook.com/ccbb.brasilia
Jackson do Pandeiro nasceu em Alagoa Grande/Paraíba, em 31 de agosto de 1919. A motivação para a arte surgiu da admiração pelo trabalho da mãe, Flora Maria, conhecida como Flora Mourão, com quem começou a tocar zabumba aos sete anos de idade e não parou mais. Sua versatilidade como cantor e compositor surpreende críticos e pesquisadores ao perceberem a facilidade como transitava com brilhantismo pelos mais variados gêneros como baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilha, marchinhas de carnaval e frevo.
Ainda jovem, mudou-se para Campina Grande, depois João Pessoa e mais tarde foi morar em Recife, onde trabalhou em rádios e se destacou por sua habilidade com instrumentos de percussão. Conhecido como homem orquestra, o músico mesclava emboladas, sambas com ao caldo de repentistas campinenses. Estourou quando gravou o coco Sebastiana (a-e-i-o-u, Ypsilone), de Rosil Cavalcanti, em 1953, que ficou entre as mais pedidas por 27 semanas.
Composições e duetos com Luiz Gonzaga, Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti, impulsionaram sua carreira, se tornando mais um grande nome da música regional, fazendo o Brasil cantar suas canções. Tendo à mão apenas o pandeiro, mostrava sua arte em performances especiais, numa mistura de malandro carioca e nordestino.
Gravou dezenas de discos e compôs mais de 400 músicas, dentre as quais se destacam o rojão "Forró em Limoeiro" (1953), e o coco "Um x Um" (1954), de Edgar Ferreira; “O canto da Ema” (1956), de João do Valle, Aires Viana e Alventino Cavalcanti; o samba “Chiclete com Banana” (1960), de Gordurinha e Jackson; o "Frevo do bi" (1962), de Braz Marquez e Diógenes Bezerra; e o samba “Capoeira mata um” (1966), de Álvaro Castilho e De Castro.
Em 1998, mesmo ano em que foi homenageado na entrega do Prêmio Sharp de Música Popular Brasileira, vários artistas, arregimentados por Lenine, prestaram tributo ao “Rei do Coco”, gravando o disco “Jackson do Pandeiro: revisto e sampleado”. O disco contou com a interpretação de Lenine, Fagner, Os Paralamas do Sucesso, Gal Costa, O Rappa, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Fernanda Abreu, Cascabulho, Geraldo Azevedo, Gabriel O Pensador, Zé Ramalho, Elba Ramalho, The Funk Fuckers, Renata Arruda, Sivuca, Dominguinhos e Marinês. Também em 98, Genival Lacerda presta homenagem o parceiro de seu irmão mais velho, José Lacerda, em “Tributo a Jackson do Pandeiro”.
Outros artistas também já reverenciaram Jackson do Pandeiro com sua arte, a exemplo de Tom Zé, que lançou um disco em 1999. João Falcão, que em 2004 dirigiu o musical "Jackson do Pandeiro - As aventuras de Zé Jack e seu pandeiro solto na buraqueira". E o cantor e compositor Kojak do Forró com um CD, de produção independente, com a direção de Kleber Matos, "O afilhado no rei do ritmo", de 2008.
Durante excursão pelo país, Jackson do Pandeiro, diabético desde os anos 60, desmaiou quando embarcava de Brasília para o Rio de Janeiro. Ficou internado no Hospital Santa Lúcia por uma semana, onde veio a falecer vítima de embolia pulmonar e cerebral no dia 10 de julho de 1982, aos 62 anos. Foi enterrado no Cemitério do Cajú, no Rio de Janeiro, no dia seguinte ao seu falecimento. Hoje seus restos mortais estão em sua terra natal (Alagoa Grande/PB).
A Terreirada Cearense é uma celebração à música do sertão brasileiro, de onde surgiu a poética e deu origem às festas populares entoadas pelo xote, baião e xaxado, côco, frevo e maxixi, samba, choro e marchinha.
Com repertório festivo e dançante, Geraldo Junior, Beto Lemos e banda, formada por outros cinco músicos-cantores, eles interpretam o que há de tradicional na musicalidade do nordeste brasileiro, gravado e composto por Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Jacinto Silva, Ednardo, Alceu Valença, chegando a Sivuca e Hermeto Pascoal.
O projeto, que há mais de oito anos vem brincando em todas as regiões do país e há cinco é festa semanal no Rio de Janeiro, tem como tradição convidar ao palco músicos de vários lugares do Brasil e do mundo. “A ideia surgiu da necessidade de oferecer às novas gerações, uma referência da música brasileira, sem deixar de estar conectado com a música universal e contemporânea”, conta Geraldo Junior.
Beto Lemos – Viola, rabeca, guitarra e percussão; Geraldo Junior – Voz, flauta, trompete e percussão; Gabriel Pontes – Sax tenor, soprano, flauta e percussão; Felipe Rodrigues – Violão, cavaquinho e vocal; Filipe Muller – Violão 7, violão e vocal
Igor Conde – Percussão e vocal; e Cláudio Lima – Bateria e vocal.
Geraldo Junior: (21) 98250.8346
Silvério Pessoa, cantor e compositor natural de Carpina/PE, mostrou, logo no início de sua carreira profissional, que seria um grande representante e divulgador da música regional ao receber o Prêmio Sharp de Música 1999 na categoria Música Regional, com a banda Cascabulho, formada em 94.
A música de Silvério é uma síntese das canções da zona da mata, agreste e sertão, com a sonoridade urbana do rock e do pop. Em seu quarto CD “No Grau”, de 2011, Silvério apresenta músicas inéditas próprias ou em parceira e conta com participações de Maciel Melo, Fernando Aniteli (O Teatro Mágico), Crônica (SP), Flávio Guimarães (RJ), Sérgio Campelo (Sa Grama), Júnior Areia (Mundo Livre S/A).
Um CD desenvolvido pelo artista, resultado de pesquisas e encontros em suas turnês, é o Collectiu, que realiza gravações com bandas occitans, do sul da França. O CD traz 12 faixas compostas ou arranjadas em parceria, e gravadas português, francês e dialetos occitans. Em 2012 Silvério Pessoa lançou Forroccitania, disco em conjunto com a banda francesa La Talvera, sobre os diálogos entre a cultura pernambucana e a occitan.
Seu interesse pela cultural francesa teve início após o grande sucesso do seu primeiro CD Bate o Mancá – O Povo dos Canaviais, de 2001, por lá. Tendo recebido quatro estrelas pela revista Le Monde de La Musique, de Paris, e foi selecionado como um dos melhores do ano pela revista francesa Vibrations.
Seu segundo projeto, o CD “Batidas Urbanas – Projeto Micróbio do Frevo, é uma revisão da obra carnavalesca de Jackson do Pandeiro nas décadas de 50/60. O CD, também independente, recebeu nota máxima do jornal Folha De São Paulo, Revista VEJA e Rolling Stones da Argentina. Uma renovação na época do ritmo do frevo.
De 2005, “Cabeça Elétrica, Coração Acústico”, seu terceiro CD, é um disco autoral que contou com participações de Dominguinhos, Lenine, Alceu Valença, Siba, Lula Queiroga, Zé Vicente da Paraíba, Ivanildo Vila Nova e tantos outros músicos e amigos. O CD lhe rendeu o Premio TIM de melhor cantor categoria Regional em 2006.
Fones: (81) 32691654 / 32691325 / 99677815
A música influencia Herbert Lucena desde criança, em Caruaru, mas o envolvimento surge na adolescência, quando forma a banda de rock Uzzo, que teve 10 anos de história e ganhou asas até Recife, sua terra natal, logo em seguida formou a Má Companhia.
De volta a Caruaru, Herbert assume o coco, o forró e a ciranda, onde só se tocava e dançava os ritmos autênticos nas levadas de Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro e Azulão. “A identificação foi imediata com a pressa rítmica do coco, de frases longas e compasso curto, que vai de encontro com o meu jeito meio aperreado e o gosto por cantar ligeiro”, confessa Lucena.
Como compositor, tem músicas gravadas por Irahn Caldeira, Silvério Pessoa, Azulão, Dominguinhos, Novinho da Paraíba e Terezinha do Acordeón. Como produtor, o CD Sanfona de Boca, do instrumentista Tavares da Gaita, e a produção musical do CD do grupo pernambucano “Fim de Feira”, vencedor na categoria melhor grupo regional no Prêmio da Música Brasileira de 2009.
Com "Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Pra Vender", de 2012, Herbert Lucena recebeu o maior número de indicações já concedidas a um artista numa mesma Edição do Prêmio da Música Brasileira, quatro ao todo, das quais arrebatou três: Melhor Cantor Regional, Melhor Álbum Regional e Projeto Visual. Neste seu segundo CD, Herbert apresenta um diálogo poético entre pandeiros, pífanos e zabumbas com piano, violino e violoncelo.
No título do trabalho “faço uma homenagem a todos os artistas que com seus ofícios iluminam e alegram a vida do público, mas nem sempre têm o merecido reconhecimento financeiro na sua lida", diz Herbert, e “vem de uma frase dita pela atriz Cacilda Becker, numa entrevista: Não me peça para dar de graça a única coisa que tenho para vender”, credita.