“Satélite 061”
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Vox Sambou (Haiti/Canadá)
Vox Sambou nasceu em Limbé, no Haiti, e vive no Canadá. Seu trabalho traz uma mistura de ritmos tradicionais do Haiti, elementos do Afrobeat, Jazz, Reggae e Hip Hop. Como membro fundador do coletivo montrealense Nomadic Massive, teve a oportunidade de apurar suas apresentações e desenvolver sua maturidade. Com o grupo, lançou dois discos: “Nomads Land”, em 2006, e “Nomadic Massive”, em 2009. Durante esse tempo, Vox Sambou aproveitou para produzir dois discos solo “Lakay” em 2008 e “Dyaporafriken” em 2013, vencedor do prêmio de Melhor Disco do Ano pelo GAMIQ na categoria Música do Mundo. Vox Sambou lança seu novo álbum, “The Brazil Session”, esse ano.

Patricktor4 (BA)
Como DJ e radialista Patricktor4 desconstrói a pluralidade étnica que forma a musicalidade do Brasil, reconectando-a a seus equivalentes pelo mundo, que se utilizam dos mesmos elementos pra formar outras tendências. Do Baião nordestino ao Balkan beats do leste europeu, do funk Carioca ao Kuduro africano, do Tecnobrega Paraense à latina Cumbia Digital, da Guitarrada amazônica ao Zouk caribenho, do Afoxé baiano ao Afrobeat da Nigéria. O resultado de todas estas combinações está em sua performance cheia de batidas Tropicais, divertida, surpreendente e altamente dançante. De volta ao Brasil depois de uma temporada em Nova York, Patricktor4 traz a sonoridade de seu Baile Tropical a Brasília com as novas batidas brasileiras de Djs e produtores contemporâneos conectadas com outros sotaques do que há de mais quente e interessante nas pistas de dança do mundo.

Divas da Era - Rádio Retrô (DF)
Entre crônicas e canções que homenageiam as divas da Era do Rádio, passeiam nomes carimbados e divertidos da época, como Getúlio Vargas e seu amor pelas cantoras, a boemia de Lupicínio Rodrigues, o jovem Tom Jobim, a pequena notável Carmem Miranda entre outros. As crônicas inevitavelmente levam as canções que marcaram época, com arranjos de levantar da cadeira, executados ao vivo pelas divas e seu quarteto. Entre o retrô e o pop, o musical RÁDIO RETRÔ dialoga com o glamour da época e as novidades musicais de hoje.

Ficha Técnica:
Idealização: Valéria Rocha
Direção e Dramaturgia: Daniela Diniz
Direção de Ator: Murilo Grossi
Direção Musical: Julia Ferrari
Encenação: Daniela Diniz, Luana Proença, Mateus Ferrari e Murilo Grossi
Coreografia: Luana Proença e Mateus Ferrari
Atrizes: Ana Paula Braga; Júlia Ferrari; Rosana Loren; e Valéria Rocha
Músicos: Mateus Ferrari (Teclados e Violoncelo); Nonato Ferreira (Baixo); Thiago Cunha (Bateria); e Gabriel Lourenço (Guitarra)
Classificação: livre

Miguilim Inacabado - Cia. Semente de Teatro (DF)
“Toda vez que releio esta história, enchem-me os olhos de lágrimas. Ela é assim mais forte do que eu, pois me comove.” (Guimarães Rosa, sobre “Campo Geral”). “Campo Geral”, narrativa mais conhecida como Miguilim, era a história preferida de seu autor, o escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967). Por que? Talvez por ser em parte autobiográfica ou pelo protagonismo infantil que sempre atrai singeleza para o texto; talvez seja pela dramaticidade das primeiras lições da vida ou por se tratar de um texto sobre origens. Muitos podem ser os motivos da preferência do autor por essa novela empírica, mas o fato é que esta história parece, de fato, carregar um significado ao mesmo tempo pessoal e universal que atrai e cativa seus leitores através dos tempos. Se a obra de Guimarães Rosa tem entre seus temas recorrentes a Travessia do ser humano, Campo Geral é a narração da Travessia do menino Miguilim. Uma Travessia iniciada, apenas... Miguilim – inacabado

Ficha Técnica:
Encenação e Direção: Valdeci Moreira e Ricardo César
Dramaturgia: Valdeci Moreira e Sara Tavares
Elenco: Leo Thilé, Jura Camilo, Jussy Nascimento, Sara Tavares, João Camargo, Crys Lira, Thiago Bellargo, Murillo Medeiros e Matheus Trindade.
Cenário e Figurino: Ricardo César
Iluminação: Valdeci Moreira
Sonoplastia: O grupo
Cabelo e Maquiagem: o grupo
Fotografia: Luiz Alves, Marli Trindade
Texto: Baseado na obra Corpo de Baile - de Guimarães Rosa
Produção: Marli Trindade
Classificação: 14 anos

Dikanga Calunga - Nave Gris Cia. Cênica (SP)
Dikanga Calunga, em quimbundo, significa mar distante. Calunga é mar, mas também céu e cemitério. Em suas múltiplas acepções remete sempre a algo grandioso que permeia todo o ciclo da vida, transitando entre a criação, o terreno e o divino. Sob a perspectiva do feminino, tendo a água como elemento transformador, que conecta o homem ao que lhe é ancestral e sagrado. Dikanga Calunga nos remete ao fluxo entre ancestralidade, tradição e contemporaneidade e encontra seu lugar no corpo, corpo-encruzilhada, onde as experiências são continuamente reorganizadas e redimensionadas através da dança.

Ficha Técnica:
Pesquisa e Concepção do Espetáculo: Kanzelumuka e Murilo De Paula
Concepção Coreográfica: Kanzelumuka
Direção e Dramaturgia: Murilo De Paula
Elenco: Kanzelumuka, Leandro Perez e Sandro Lima
Trilha Sonora Original: Leandro Perez e Sandro Lima
Iluminação: Diogo Cardoso
Cenário: César Rezende e Murilo De Paula
Máscara: Murilo De Paula e Ateliê Duas Coroas
Figurino: Éder Lopes
Preparação Corporal – danças urbanas: Tiago “Begins” Meira
Fotos: Mônica Cardim
Produção: Julia Pires
Duração: 45 m
Classificação: 14 anos
Evento
Com patrocínios da Petrobras e da Fundação Palmares, e realização da Ossos do Ofício - Confraria das Artes, chega à sua quarta edição o Festival
Satélite 061 – 24 Horas No Ar
Festival multiáreas, idealizado por Marta Carvalho, em sua quarta edição, se firma como um dos maiores e mais importantes festivais de arte e cultura independentes do Brasil.
A edição 2015 do Satélite 061 – 24 Horas No Ar traz uma diversificada gama de vertentes da cultura independente para o coração do Brasil. 100% gratuita, sua extensa programação vai ocupar importantes polos culturais e turísticos de Brasília de 23 a 27 de setembro de 2015. Como marca de inovação, o Festival apresenta arte autoral nas áreas de música, teatro, dança, performance, artes visuais e arte urbana, idealizados por coletivos culturais ou artistas de Brasília, vindos outros estados brasileiros e também representantes internacionais.
A presente edição dá continuidade ao empenho da curadoria e produção do Festival em formar plateia, fortalecer o mercado da arte independente mundial e criar espaços férteis e propícios a trocas de experiência e informação. Dedicada à realização de um grande projeto cultural, Marta Carvalho, idealizadora e também curadora do Festival, tem se multiplicado para estar presente em festivais independentes por todo o país “e é quando estou nestes universos, que vislumbro a criação de um espaço livre para a expressão da arte, que faça vibrar todos os sentidos do público que os acompanha”, expõe.
Distribuída em quatro espaços distintos, Palco Satélite 061, Palco Radiofusão, Palco Radar - Sesc Garagem e Espaço Anteninha, a programação 2015 do Festival já conta com 42 atrações confirmadas. O Palco Satélite 061 apresenta a multiplicidade da cultura independente e contemporânea produzida por jovens e também por experientes artistas como Indee Styla, da Espanha, Vox Sambou, Haiti/Canadá, Anelis Assumpção e Aláfia, ambos de São Paulo, e Luiz Melodia, do Rio de Janeiro.
A melhor tradução da cultura urbana, em todas as sua vertentes, estará bem representada no Palco Radiofusão, nas pick-ups e performances de artistas como Lurdez da Luz e Dj Nyack, de São Paulo, Pretas Sonoras, coletivo de três DJs femininas do DF, Rio de Janeiro e São Paulo, e Lethal & MKM, do DF. No Sesc Garagem, passarão apresentações cênicas de teatro e dança. E os pequenos também terão vez, com o Espaço Anteninha a meninada vai encontrar atividades de criação artística e brincadeiras circenses.
“Mais do que contribuir para o incremento do calendário cultural do DF, o Satélite 061 tem caráter motivador para a cena local e nacional no que tange o mercado da arte no Brasil e no mundo”, assegura Marta. Apoiada na força e no crescimento de suas três edições anteriores, a edição 2015 do Festival, para Marta, “é o resultado da construção de uma história verdadeira que pulsa forte em mim, em especial quando se trata da arte independente e todas as suas múltiplas manifestações”.
O Festival, nas três edições anteriores, contou com patrocínios importantes sendo eles: FAC (Fundo de Apoio à Cultura do GDF), Programa Petrobras Cultural e Banco do Brasil, incentivadores comprometidos com missão pública de fomentar a produção cultural brasileira, difundir e fazer circular novas criações e formar plateia. Os números alcançados nestas três edições impressionam: mais de 80.000 de público, mais de 900 empregos diretos e em torno de 3.000 empregos indiretos. Sempre com programação gratuita e aberta ao público, o Satélite 061 já ocupou o TNCS, CCBB e Museu da República.
Em 2015, o Festival aterrissa na Torre de TV, importante centro turístico e destacado polo de divulgação cultural, e no Teatro Sesc Garagem, tradicional espaço de realização de eventos culturais alternativos e independentes. Os patrocinadores desta IV Edição são a Petrobras e a Fundação Palmares, instituições de fomento cultural que estão sempre à frente de projetos cujos objetivos aportam a promoção de arte de qualidade e a formação de um público com sensos estético e crítico apurados.
Para Marta, “ter à disposição toda a área externa da Torre de TV e o Sesc Garagem é, de certo, um grande privilégio pra nós do Satélite 061”, e ela garante: “estamos contratando estruturas de som e de palco de altíssima qualidade por conta disso”, e lembra: “quanto aos artistas e o público, todos podem estar certos que serão bem assistidos por uma equipe técnica excelente e pronta para atender a qualquer demanda”. Com público rotativo estimado em 60.000 pessoas, de acordo com a produção, o Festival tende a se fortalecer como espaço importante de visibilidade para artistas e como ferramenta de mobilização de plateia.
Acessibilidade e responsabilidade socioambiental
Por meio de parcerias com ONGs e Cooperativas, o Satélite 061 24 Horas No Ar vai promover educação ambiental e inclusão social, desenvolvidas em ações durante os eventos. Com a Cooperativa de Catadores Carrefa, da Estrutural, o público será incentivado à necessidade do uso e do descarte conscientes. Coleta seletiva será feita durante os eventos, com a separação dos resíduos o destinamento para os depósitos para reciclagem e reutilização. À ONG Jovens de Expressão, que promove a capacitação de adolescentes residentes em áreas de risco do DF, será dada oportunidade para que seus aprendizes coloquem em prática conhecimentos nas áreas de fotografia, filmagem, e produção. Parcerias com o DFTrans serão firmadas no sentido da adequação dos horários e das paradas das linhas de ônibus, partindo da rodoviária do Plano Piloto para os locais do Festival. Será dada, ainda, atenção especial aos portadores de deficiência, que encontrão uma área reservada, em frente aos palcos, para assistirem aos espetáculos com segurança.

Confira a programação:
Palco Radar – Sesc Garagem
23 de setembro (quarta-feira)
20h – Divas da Era – Rádio Retrô (Brasília/DF)
24 de setembro (quinta-feira)
20h – Miguilim Inacabado – Cia. Semente de Teatro (Gama/DF)
25 de setembro (sexta-feira)
20h – Dikanga Calunga – Nave Gris Cia. Cênica (São Paulo/SP)
Palco Satélite 061 – Torre de TV
26 de setembro (sábado)
15h - DJ Patricktor4 (BA)
16h – Projeto CCOMA (RS)
17h – Amanita Muscaria (DF)
18h – Indee Styla (Espanha)
19h – Plus Ultra (DF)
20h – Anelis Assumpção (SP)
21h – Aláfia (SP)
22h15 – Tiago Gasta (DF)
23h15 – Johnny Hooker (PE)
27 de setembro (domingo)
15h - DJ Patricktor4 (BA)
16h – Duo Finlândia (Argentina/Brasil)
17h – Angelo Macarius (DF)
18h – Catavento (RS)
19h – Detrito Federal (DF)
20h – Jazahu (DF)
21h – Vox Sambou (Canadá/Haiti)
22h – Luiz Melodia (RJ)
Palco Radiofusão de Arte Urbana – Torre de TV
26 de setembro (sábado)
14h – Negras Sonoras – Donna (DF) + Simmone (SP) + Tamy (RJ)
15h – DJ Jr. Killa (DF)
16h – DJ Nagô (DF)
17h – Diafreeka (DF)
18h – DJ Janna (DF)
19h – DJ Xamã (SP)
20h – DJ Vivian Marques (SP)
21h – DJ Kaster (DF)
22h – DJ Chicco Aquino (DF)
23h – DJ Makô (SP)
00h – DJ Broken (DF)
01h – BRAAP – Djs LM e MKM (DF)
02h – Lethal & MKM (DF)
27 de setembro (domingo)
14h – DJ Miria Alves (SP)
15h – DJ Luísa Viscardi (SP)
16h – DJ Tati Laser (SP)
17h – Negras Sonoras – Donna (DF) + Simmone (SP) + Tamy (RJ)
18h – DJ Celsão (DF)
19h – Lurdez da Luz (SP)
19h40 – DJ Jean DaBomb (DF)
20h40 – Cris SNJ (SP)
21h20 – DJ Nyack (SP)

Espaço Anteninha – Torre de TV
Brasília-DF
26 de setembro (sábado)
16h - Desconcerto – Cia. Dukontra (DF)
26 e 27 de setembro (sábado e domingo)
Das 10h às 18h – Oficinas de Circo e Pintura de Rosto com o Grupo Marmotagem (DF)
Aláfia (SP)
Os paulistanos do Aláfia desembarcam em Brasília com seu novo show, “Corpura”, homônimo do segundo álbum do grupo. O disco declara o compromisso não apenas com nossa ancestralidade e matrizes, mas também com a discussão da realidade cultural e social de um Brasil que, dentre os milhares que existem, segue bradando e lutando por reconhecimento e pelo seu espaço de direito. Gravado e produzido por Alê Siqueira e Eduardo Brechó, “Corpura” foi gerado no seio da maior cidade da América Latina. Reafirma seus vínculos, remete com toda sua força à poesia e a linguagem de seu universo urbano, especialmente o do Hip Hop.

Anelis Assumpção e os Amigos Imaginários (SP)
Momento de dispersão. Falta de atenção contemporânea. Tu-do-frag-men-tado. É nesse retrato do agora que Anelis Assumpção aparece com disco novo. Seu segundo disco. Depois de gerar um filho e digerir mais da vida, ela manda na lata "Cê tá com tempo? Eu tô aqui pra jogar conversa dentro". Em "Anelis e os Amigos Imaginários", Anelis Assumpção canta o amor, a individualidade, o tempo e os nós. É spiritual but not religious. Faz love songs unissex. O disco foi produzido pela cantora e pelos músicos Bruno Buarque, Cris Scabello, MAU e Zé Nigro. Uma produção coletiva e certeira que é sentida sutilmente na assinatura individual de cada um. Não pra menos, eles fazem parte da banda que acompanha Anelis desde o começo de sua carreira solo e que agora dá nome ao disco. (texto de Tulipa Ruiz)

Angelo Macarius (DF)
Angelo Macarius tem mais de 15 anos de atuação na área musical, onde desenvolveu trabalhos com várias bandas. Fundou e permaneceu na banda Lotus Negro por 14 anos. Atualmente desenvolve trabalhos autorais com sua banda, que leva seu nome. No primeiro semestre de 2015 lançou o EP “Self-se Quem Puder” com duas músicas”: “Pau-Pereira” composição de Angelo Macarius e Luciano Bispo e “Self-se quem puder” de Thuyan Santiago e Angelo Macarius , gravadas , mixadas e masterizadas pela Bule Records. Angelo Macarius foi contemplado com o Prêmio Cássia Eller 2014, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC - para gravação do seu primeiro CD solo, que será lançado no segundo semestre de 2015. Foi uma das indicadas pela votação popular para integrar a programação do Palco Satélite 061.

Amanita (DF)
Com forte conteúdo autoral, a banda alia qualidade sonora e impacto visual com performances que envolvem e motivam o público. O seu mais recente disco, “Rock Ambiental”, traz influências de grandes clássicos do rock brasileiro e internacional com uma pegada única. A banda é formada por Derez Marques (Voz), Beto Oliveira (guitarra), Sandro Sanchez (baixo), Dudu Carvalho (bateria) e Anderson Ogrão – (sampler/percussão). A Amanita foi uma das indicadas pelo público para a 4ª edição do Festival Satélite 061.

Catavento (RS)
Nascidos na fria e industrial Caxias do Sul, na serra gaúcha, Leo Rech (guitarra/vocais), Leo Lucena (guitarra/vocais), Du Panozzo (baixo/vocais), Luquinhas Bustince (bateria) e Johhny Boaventura (teclados/synths/vocais) começaram a criar, no ano de 2012, uma espécie de fusão entre a psicodelia melódica e reverberante, e as distorções sujas e barulhentas vindas do garage e do noise rock. Em janeiro de 2014 o grupo soltou na rede o resultado dessas experimentações: o álbum “Lost Youth Against The Rush”, primeiro full-length do selo independente Honey Bomb Records, produzido por Francisco Maffei, em seu home studio. O lançamento rendeu à Catavento menções em listas de melhores álbuns do ano, firmando seu nome entre as bandas da nova cena psicodélica brasileira, ao lado de Boogarins, O Terno, The Outs, entre outras. Atualmente, estão em processo de gravação do segundo álbum.

Detrito Federal (DF)
Formado em 1983, o Detrito Federal fez parte da época de ouro do Rock Brasília dos anos 1980 ao lado de nomes como Legião Urbana, Plebe Rude, Capital Inicial, Finis Africae e Escola de Escândalo, entre outros. Em 1985, ainda com sua formação original – Alex Podrão (voz), Bosco (guitarra), Mila (baixo) e Cascão (bateria) –, participou com duas músicas (Desempregado e Fim de Semana) da clássica coletânea independente Rumores. Dois anos depois, após mudanças de integrantes, gravou o primeiro LP, Vítimas do milagre (Polygram). Encerrou as atividades no final da década de 1990, mas foi retomada por Bosco e Podrão em 2001. Em 2002 soltou o EP Guerra, guerrilha, revolução e, em 2005, foi a vez do CD 1983 (Devil Discos). Em 2014 lançou o disco “Eu ainda uso coturno”, pela GRV Discos. A atual formação conta com Alex Podrão (voz), Bosco (guitarra), Bill (baixo) e André "Galego" (bateria).

Duo Finlândia (Argentina/Brasil)
Mundo Rural, último disco do Duo Finlândia, lançado em 2015, é um disco de festa, mesmo que em alguns momentos a festa soe melancólica como um domingo nublado e chuviscoso em uma praça do interior. Tem malambo, arrasta-pé, milonga, campera e muita coisa que soa ótima no acordeão, melhor ainda com violoncelo, e poderosíssima quando tudo isso se junta ao arsenal eletrônico que eles amealharam. Porque o Finlândia, formado pelo brasileiro Raphael Evangelista (violoncelo) e o argentino Mauricio Candussi (teclados e programações) é sim, uma cria de um mundo moderno, interativo, progressista e ansioso. Mas um mundo que não teria nascido sem sua vivência pastoril, campeira, contemplativa. Ou seja, rural.

Indee Styla (Espanha)
Indee Styla é sem dúvida uma das artistas mais representativas e completas da cena Hip Hop atual na Espanha e ao redor do mundo. Originalidade na mão, o HIP Hop no coração, alma, mestiça, ela vem da cena de Barcelona com a sua voz única, talento nas composições e toda a força na performance explosiva que descortina também seus talentos como dançarina e renomada coreógrafa. Em constante evolução, com um estilo refinado, sem tabus, que mistura Rap, Reggae, Nusoul, Hip Hop e Dancehall, Indee carrega muitas qualidades que a tornam única, com uma performance que traz uma mensagem universal e uma explosão de energia e carisma. Seu disco “Indeecios” é um concentrado de elegância feminina ao longo de 13 faixas quentes, engajadas, sensuais, enérgicas e profundas.

Jazahu (DF)
Nascida em Planaltina, a banda Jazahu traz uma mistura entre o Rock, Rap, Reggae, Soul, Funk e muito mais. A Jazahu não se limita ao convencional e faz a junção do elétrico com o acústico, do rústico com o sosfisticado, do novo com o velho, mas sempre se preocupando com a qualidade e buscando intensamente a essência da musicalidade. A Jazahu traz a potente voz do frontman Billy, fundador da banda, juntamente com o guitarrista Ronailto Santana. Marcos Túlio é o responsável pela bateria bem variada e o baixista Cenora Mia traz as linhas marcantes de seus grooves. Na percussão, o também tecladista da banda, Roni Santana. A Jazahu conta ainda com o "SAXmachine" Marcos Marçal e com o DJ Paulinho, um dos mais conceituados DJs do DF.

Luiz Melodia (RJ)
Zerima é o décimo terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor Luiz Melodia, lançado em 2014 pela gravadora Som Livre. Há 13 anos sem um disco de inéditas, Luiz Melodia volta ao seu típico gênero musical. O samba (e outras bossas) ouvido nas 14 faixas é tão pessoal e intrasferível quanto sua ótima qualidade vocal. Cheio da classe e do suingue habituais, Melodia apresenta novas composições como ‘Cheia de graça’ (Luiz Melodia), cujos versos “o desejo é fera que devora” dão a tônica amorosa que perpassa o trabalho. Um amor dolente com jeito de fossa, como em ‘Dor de Carnaval’ (Luiz Melodia), que conta com a participação especial da cantora e compositora paulista Céu.

Plus Ultra (DF)
Com uma carreira que teve início em 2009, Anderson Vilanova (guitarra), Devin (vocal), Lucas Pacífico (bateria), e Luiz Paulo (baixo) prosseguem na cena musical autoral com a ousadia de querer desvendar o ser humano e a tragicidade da nossa existência por meio de letras dilacerantes e instrumentos tocados com a força de quem denuncia as amarguras e os prazeres mais íntimos. A busca por novos padrões sonoros é fruto da influência do rock progressivo com seus abismos contorcidos, enquanto o viés intimista é delineado pelo som psicodélico, a loucura e seus fluidos. Um som inovador, quase arrogante, de vanguarda. E como a vanguarda deve ser. Por trás das cortinas do palco e da vida, entre desconfortos e distopias, um convite é feito: Ir mais além, porque apenas além não é o suficiente.

Projeto CCOMA (RS)
Pela primeira vez em Brasília, Projeto CCOMA. O duo de Jazz instrumental contemporâneo, formado pelo trompetista Roberto Scopel e pelo percussionista e produtor Swami Sagara (codinome de Luciano Balen), une tambores à música produzida eletronicamente e o raro hang drum ao trompete para criar o que tem sido chamado de Future Jazz. “Peregrino” nasce do novo CD homônimo do Projeto CCOMA e perambula pelas rotas musicais do Planeta Terra. Apresenta uma sonoridade bem brasileira, flerta com ritmos latinos, africanos e árabes. Apropria-se de maracatus e partidos-altos, tudo isso, sem esquecer o suporte eletrônico. “Peregino” foi escolhido como melhor “Álbum Eletrônico no 24º Prêmio da Música Brasileira”. Durante os shows o duo utiliza projeções de imagens e canta também canções dos álbuns anteriores “Incoming Jazz” e “Das CCOMA Projekt”.

Tiago Gasta (DF)
Tiago Gasta, foi o vencedor da votação popular em que foram selecionadas bandas do Distrito Federal para a 4ª edição do Satélite 061. “Músicompositor Brasiliense”, desenvolve um trabalho autoral solo e com vários parceiros. Seu atrevimento com o som começou cedo, ainda adolescente, quando aprendeu os primeiros acordes. Em 2014 formou a banda Prole Fera composta pelos integrantes, Thiago Cunha (bateria) e Bruno Aguiar (baixo) ambos atuantes em projetos de sucesso em Brasília. Seu repertório abrange do rock ao cancioneiro popular. O show conta com canções do seu single Prole Fera já conhecidas pelo público, canções inéditas que farão parte do seu novo disco oficial e tem como convidado especial, Alberto Salgado, parceiro na canção "Quem Desligou o Som".