Sementes
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Release Caísa Tibúrcio
Caísa Tibúrcio é bacharel e mestranda em Artes Cênicas pela UNB (2005). É atriz, pesquisadora, musicista, palhaça e diretora teatral. Como atriz apresenta o espetáculo ACHADOUROS – Teatro para bebês, dirigido por José Regino e vencedor do prêmio de melhor espetáculo infantil no Prêmio SESC de Teatro Candango de 2015. Já atuou no grupo de Teatro Esquadrão da Vida – Teatro de rua e acrobacia (2008 á 2012), com a “Guerrilha do Bom Humor” e com “ O Filhote do Filhote de Elefante”. Trabalhou com: Felícia de Castro em “Chuva” (2013), Hugo Rodas em “O Rinoceronte” (2003), Gê Martú em “As Encalhadas e o namorador” (1995,1996), João Antônio em “A perseguição ou o longo caminho que vai de zero a ene” (2005), Foi integrante do grupo Cia Burlesca (2013 à 2015) com os espetáculos “A Roupa Nova do Rei”e “ O Segredo do Bonzo” e também trabalhou com contadora de História nesse grupo.
Como diretora teatral dirigiu o espetáculo Presépio de Hilaridades Humanas”, (2001 à 2005), inspirado da obra de Ariano Suassuna e que participou do Palco Giratório/ SESC em 2005. Dirigiu a intervenção urbana “Concerto à céu aberto para solos de aves” vencedor do prêmio FUNARTE em 2008 e dirigiu também o espetáculo infantil “Zezinho e o anjo Marmanjo” do poeta premiado Wilson Pereira (1999 à 2001). É a palhaça Ananica que atua no espetáculo “Lorota de Palhaças” que participou do SESC FESTCLOWN 2015. Participou das “Invações Palhacísticas e “Acumulativas” com a Circa Brasilia (2014/2013).
Como pesquisadora é mestranda da Universidade de Brasília e se dedica à investigação da musicalidade no Teatro. Em (2004/20052006/2007/2008) Coordenou o projeto “Revitalização da arte de confecção de canoa, cestaria, cerâmica e indumentária ritual do povo Karajá/ Inÿ”, da Associação indígena Inÿ Beddynana, agraciado pelo edital da PETROBRÁS de 2005 projeto decorrente da Pesquisa: “O corpo cênico do artista Karajá” em 2004 e “O contato com os Inÿ” em 2005. Trabalho de Campo entre os índios Karajá/ Inÿ de Santa Isabel do Morro no Estado de Tocantins, no Parque indígena do Araguaia. Atualmente se lança no desafio do solo “SEMENTES – quando o sonhadário germina”. Um espetáculo gracioso e que vem conquistando o público em apresentações em escolas, praças públicas, Teatros, Festivais Internacionais e Mostras Artísticas do Secretaria de Cultura do Distrito Federal.
Release Ana Flávia Garcia
Ana Flavia Garcia iniciou sua carreira no teatro e no circo em 1992. Artista autônoma já trabalhou com diversos artistas e grupos da cena teatral e circense exemplo de Celeiro das Antas, O Hierofante, BRSA coletivo de artistas, Grupo Liquidificador, Circo Teatro UdiGrudi, Circo Artetude e Teatro de Anônimos – RJ, dentre outros tantos. Diretora, atriz, palhaça, compositora, dramaturga e arte educadora, imprime esta digital híbrida em sua atuação. Graduada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília.
Espetáculo
A Transformação vem com a Semente.
Cuidar das sementes da vida!! Música, poesia e humor marcam a poética do solo teatral feito para crianças à partir de 4 anos.
O espetáculo Sementes: quando o sonhadário germina” trabalha com a metáfora poética da semente. A criação do espetáculo começou com as lembranças de uma brincadeira de criança. Os adultos diziam “se você engolir uma semente de fruta nascerá uma planta na sua barriga”. Todas essas possibilidades e fantasias povoaram a mente da atriz Caísa Tibúrcio durante a montagem do seu solo.
A relação com a natureza é fisiológica e constante no espetáculo. As sementes, as frutas, as flores e compõem o mosaico natural e o ambiente lírico das cenas. O resultado desse mergulho nas memorias das histórias da infância foi essencial para a montagem do espetáculo “Sementes: quanto o sonhadário germina” - destinado crianças a partir de 4 anos de idade.
Estreado em abril de 2016, fez uma curta temporada de sucesso e casa cheia na Funarte. É um dos espetáculos indicado para ao prêmio SESC de Teatro Candango de 2016, categoria de melhor espetáculo infantil. Para quem ainda não conseguiu ver, agora no finalzinho do ano, retoma uma temporada nos dias 03 e 04 de dezembro, aos sábado e domingo às 16h no Teatro Plínio Marcos da Funarte.
A partir da metáfora poética da semente, Caísa Tibúrcio criou um número de palhaça em 2014. Depois em 2015 o número cresceu e virou um espetáculo solo da palhaça Ananica que participou da III edição do TPMs – Temporada Internacional de Palhaças no Mês da Mulher em 2014 e do IV Encontro Internacional de Palhaças de Brasília nesse mesmo ano.
Durante esses dois anos de brincadeira com as sementes, as explorações com esse tema ficaram cada vez mais intimas e fortes dentro do processo criativo. Ao mesmo tempo os desafios, a paixão e os aprendizados com a arte da palhaçaria também foram crescendo. Nesse período de busca e estudo da linguagem, os palhaços e amigos: Manuela Castelo Branco (Matusquella), João Porto Dias (Lalá) e José Regino (Zambelê), Denis Camargo colaboram bastante, sempre generosos nas mudanças, crescimentos e amadurecimentos das ideias que surgiam.
Em 2016 a metáfora da Semente foi ganhando proporções e significados maiores. O filósofo Gaston Bachelard, “Meu pé de poesia” de Wilson Pereira, as metamorfoses naturais presentes na poesia de Manoel de barros, a figura mítica Maira Jatobá de Helena Oliveira, a música de Luiz Gonzaga, “A maior flor do mundo” de José Saramago e “Marcelo Marmelo Martelo” de Ruth Rocha são referências primordiais que contribuíram para a construção final do novo espetáculo. Na intenção de organizar todas os novos sonhos, desejos poéticos, Caísa Tibúrcio convidou a artista Ana Flávia Garcia para fazer a direção final do espetáculo. Semente ganhou sobrenome, virou: Sementes - Quando o sonhadário germina.
A construção desse espetáculo foi um processo criativo diferente, pois a maturação e criação foi feito durante as apresentações do material criativo em shoppings, teatros, cabarés de palhaços, escolas, grupos, rodas de mulheres grávidas e crianças. As influências de várias pessoas, públicos e lugares diferentes foram influências importantes para o amadurecimento dessa nova semente de criação.
Caísa Tibúrcio é mãe de dois filhos, durante as gestação dos filhos sempre foi envolvida com os movimentos de parto natural, já trabalhou com culinária natural/vegetariana e plantio de orgânicos. Essas vivências também influenciaram o desejo artístico de trabalhar com o feminino, com a figura da mulher camponesa ligada à terra e às ancestralidades culturais. Durante as pesquisas, a percepção da força poética que há na metáfora da semente veio com a informação de que a agricultura começou por meio da mulher. Quando a mulher/mãe percebeu que plantando sementes o alimento dos filhos estaria garantido, que a vida poderia continuar. Trata-se de um espetáculo que fala sobre as possíveis Sementes da vida, das organizações, dos desejos, dos sonhos, da arte. A metáfora de plantar e cuidar de uma semente é explorada até a última potência. A personagem é uma plantadeira imperturbada. Todos nos podemos ser terreno fértil para germinar desejos incríveis, todos nós podemos ser cuidadores de projetos, pessoas, encontros, sementes.... O espetáculo explora a auto reflexão e faz pensar sobre a posição do criador e seu papel diante da obra de arte e do mundo. Fala sobre a relação respeitosa e intensa do homem com a natureza e a preservação do meio ambiente. Tem uma maneira especialmente poética de discutir a conscientização ecológica entre as crianças.
Sinopse
Em um pedaço de terra seco no interior do mundo, uma mulher se encontra sozinha. Carrega em sua bagagem a simplicidade, o sonho e alguns poucos objetos encantatórios. De repente coisas mágicas passam a acontecer. Será que ela está mesmo sozinha?
Ficha Técnica
Atriz: Caísa Tibúrcio
Direção: Ana Flávia Garcia
Dramaturgia: Caísa Tibúrcio e Ana Flávia Garcia
Produção Geral: Dois de Ouro Produções e Casulo
Produção Executiva: Caísa Tibúrcio
Músicas originais: Caísa Tibúrcio, Milena Tibúrcio e Lucas Tibúrcio
Gravação da Trilha sonora/violão: Lucas Tibúrcio
Figurino: Caísa Tibúrcio e Ana Flávia Garcia
Consultor de cenografia: José Regino
Iluminação: Zizi Antunes
Fotografia: Débora Amorim
Registro videográfico e edição: Fabiano Morari
Designer gráfico: Jana Ferreira
Assessoria de Imprensa: Pedro Caroca (V4 Produções)

Serviço
Data: 3 e 4 de dezembro de 2016, sábado e domingo
Horário: 16h
Duração: 40 minutos
Local: Teatro Plínio Marcos – FUNARTE/Brasília-DF
Informações: 981379844
Entrada: 20,00$ inteira e 10,00$ a meia
Classificação: livre