Evento
.:: Sorte da Arte ::.
LANÇAMENTO DO CATÁLOGO COM VISITA ORIENTADA
COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DAS LOTERIAS DA CAIXA
Lançamento do catálogo da Exposição SORTE DA ARTE, dia 22/01/2013 as 16h na Caixa Cultural.
A CAIXA, com seus mais de 150 anos de história, muito se orgulha do trabalho à frente da administração das Loterias Federais, que em 2012 completam 50 anos. Para esta comemoração, a CAIXA Cultural lançou o livro Sorte da Arte - que traz exatos 13 capítulos – numa alusão ao número da sorte – resgata curiosidades históricas, como o primeiro sorteio de uma loteria no Brasil,quando ainda colônia de Portugal, em 1784. A exposição Sorte a Arte é composta de 29 obras de artistas que ilustraram bilhetes da Loteria Federal entre 1968 e 1986, sendo o primeiro com o tema Independência, de 1968, com autoria de Djanira, e depois seguiram Aldemir Martins, Di Cavalcanti, Carybé, Glênio Bianchetti, Sclyar, Glauco Rodrigues, Darel, Rebolo entre outros. Ao todo, 86 obras ilustraram os bilhetes e, dentre estas, foram selecionadas 30 pelo curador Cézar Prestes. Esta mostra é uma rara oportunidade de apresentar ao público brasiliense um esforço de popularização da arte brasileira num conjunto tão expressivo de arte que integra o acervo da Caixa.
CAIXA CULTURAL – GALERIA ACERVO
Lançamento do catálogo da exposição SORTE DA ARTE, dia 22/01/2013 às 16h na Caixa Cultural.
Visitação: Até 03 de março de 2013, e terça a domingo - das 10h às 21h.
SORTE DA ARTE
Loteria e Caixa Econômica Federal formam a esquina da sorte grande deste país desde 1962. Seis anos depois de a CEF criar a Loteria Federal, os encontros marcados entre a população brasileira com a esperança da fortuna passaram a proporcionar uma imediata sorte extra, a da contemplação de obras de arte temáticas. Era a popularização de ícones do fazer artístico brasileiro de uma forma inédita, como se ocorresse uma mostra simultânea e móvel país afora. Em uma iniciativa pioneira, ilustravam os bilhetes dos grandes prêmios da Loteria de então obras que falavam do Brasil aos brasileiros. Os apostadores de Norte a Sul, em um perímetro descrito pelas agências da instituição, passaram a desfrutar do convívio com a arte. Estava inaugurado um ciclo de criação artística com valor avaliado com a clareza do distanciamento não do espaço, mas do tempo. Valorizar a história e a cultura popular seria objetivo suficiente, mas a ação da Loteria Federal do Brasil transcendeu essa causa e adentrou as artes plásticas.
Depois dos primórdios da coleção, em resposta a uma necessidade financeira da pintora Djanira, manifestada à Caixa no final de 1967, a acumulação do acervo foi norteada por encomendas de criações em referências a datas comemorativas a mais de três dezenas de artistas. A quase totalidade das obras festejava as quatro grandes extrações: Inconfidência Mineira, São João, Independência e Natal, em manifestações sobre tela, papel e madeira, mas o Carnaval também mereceu ilustrações assinadas.
Imagens de criações como as da pioneira Djanira e Di Cavalcanti, Glauco Rodrigues, Abelardo Zaluar, Carlos Scliar, Aldemir Martins e Carybé, em forma de pinturas, desenhos e gravuras, ganharam as ruas reproduzidas nos bilhetes de grandes prêmios. Concepções em geral figurativas com narrativas explícitas ou referências aos fatos revelavam os estilos e os momentos da obra de cada artista destacado para interpretar cada evento com suas paletas particulares – como as de Glênio Bianchetti, Antonio Poteiro, Darel Valença Lins ou João Câmara.
A identidade nacional é a matéria prima da coleção formada passo a passo. Conforme transcorriam os anos país afora cresciam as versões sobre os temas propostos. Trabalhos marcados por traços fortes, com tinta a óleo, ou com a delicadeza extraída do guache conviviam com pinturas acrílicas e versáteis técnicas de gravura a revelar criadores e criaturas. Fatos do passado eram trazidos para a ótica daquele presente sob o ponto de vista da arte. Essa grande ação de mecenato da Loteria por décadas impulsionou a evolução da obra de artistas tal como ocorria quando monarcas encomendavam retratos de si e dos seus, revelando ao mundo contemporâneo os cenários e personagens de outrora. A Loteria instigava criadores que hoje temos como intérpretes da nossa história da arte em um grande ateliê brasileiro.
Dentro da Caixa, uma instituição financeira, o capital simbólico da Loteria semeou a criação de uma pinacoteca. Os originais daquele diálogo entre arte e cidadão, relíquias até da memória afetiva da instituição, convergiram para a grande ação batizada de Caixa Cultural. Chega a 1.900 obras o acervo criado a partir daquelas peças encomendadas para marcar os grandes prêmios de datas comemorativas nesta vertente de cultura da instituição, hoje uma referência nacional e internacional, com espaços de preservação, divulgação e intercâmbio da arte brasileira.
Nos anos 1980 foi incorporado à Caixa o acervo do Banco Nacional da Habitação, a coleção Brasília – declarada então Patrimônio Cultural da Humanidade –, as obras dos prêmios aquisições em salões promovidos e apoiados pela instituição nos estados brasileiros e as criações patrocinadas pela Caixa. Esse reforço de novas vertentes do fazer artístico ampliou as técnicas do conjunto original com tapeçaria e escultura em criações figurativas e abstratas. A mais antiga é a histórica Valência, pintura de Anita Malfatti datada de 1927, concebida em Paris. Essa referência demonstra o porte da coleção unificada, atribuído ao resultado de ações culturais de fomento no terreno das artes visuais iniciadaspela Loteria.
É hora de festejar a união do talento artístico à vocação da Loteria, a de dividir a sorte grande. Ao percorrer a história da arte de 1968 a 1989 por meio do acervo temático das extrações especiais na Coleção Loterias, fica explícita a diversidade do pátio cultural brasileiro, preservada em um recorte singular.
Cabe à arte comemorar os 50 anos da Loteria.
LANÇAMENTO DO CATÁLOGO COM VISITA ORIENTADA
COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DAS LOTERIAS DA CAIXA
Lançamento do catálogo da Exposição SORTE DA ARTE, dia 22/01/2013 as 16h na Caixa Cultural.
A CAIXA, com seus mais de 150 anos de história, muito se orgulha do trabalho à frente da administração das Loterias Federais, que em 2012 completam 50 anos. Para esta comemoração, a CAIXA Cultural lançou o livro Sorte da Arte - que traz exatos 13 capítulos – numa alusão ao número da sorte – resgata curiosidades históricas, como o primeiro sorteio de uma loteria no Brasil,quando ainda colônia de Portugal, em 1784. A exposição Sorte a Arte é composta de 29 obras de artistas que ilustraram bilhetes da Loteria Federal entre 1968 e 1986, sendo o primeiro com o tema Independência, de 1968, com autoria de Djanira, e depois seguiram Aldemir Martins, Di Cavalcanti, Carybé, Glênio Bianchetti, Sclyar, Glauco Rodrigues, Darel, Rebolo entre outros. Ao todo, 86 obras ilustraram os bilhetes e, dentre estas, foram selecionadas 30 pelo curador Cézar Prestes. Esta mostra é uma rara oportunidade de apresentar ao público brasiliense um esforço de popularização da arte brasileira num conjunto tão expressivo de arte que integra o acervo da Caixa.
CAIXA CULTURAL – GALERIA ACERVO
Lançamento do catálogo da exposição SORTE DA ARTE, dia 22/01/2013 às 16h na Caixa Cultural.
Visitação: Até 03 de março de 2013, e terça a domingo - das 10h às 21h.
SORTE DA ARTE
Loteria e Caixa Econômica Federal formam a esquina da sorte grande deste país desde 1962. Seis anos depois de a CEF criar a Loteria Federal, os encontros marcados entre a população brasileira com a esperança da fortuna passaram a proporcionar uma imediata sorte extra, a da contemplação de obras de arte temáticas. Era a popularização de ícones do fazer artístico brasileiro de uma forma inédita, como se ocorresse uma mostra simultânea e móvel país afora. Em uma iniciativa pioneira, ilustravam os bilhetes dos grandes prêmios da Loteria de então obras que falavam do Brasil aos brasileiros. Os apostadores de Norte a Sul, em um perímetro descrito pelas agências da instituição, passaram a desfrutar do convívio com a arte. Estava inaugurado um ciclo de criação artística com valor avaliado com a clareza do distanciamento não do espaço, mas do tempo. Valorizar a história e a cultura popular seria objetivo suficiente, mas a ação da Loteria Federal do Brasil transcendeu essa causa e adentrou as artes plásticas.
Depois dos primórdios da coleção, em resposta a uma necessidade financeira da pintora Djanira, manifestada à Caixa no final de 1967, a acumulação do acervo foi norteada por encomendas de criações em referências a datas comemorativas a mais de três dezenas de artistas. A quase totalidade das obras festejava as quatro grandes extrações: Inconfidência Mineira, São João, Independência e Natal, em manifestações sobre tela, papel e madeira, mas o Carnaval também mereceu ilustrações assinadas.
Imagens de criações como as da pioneira Djanira e Di Cavalcanti, Glauco Rodrigues, Abelardo Zaluar, Carlos Scliar, Aldemir Martins e Carybé, em forma de pinturas, desenhos e gravuras, ganharam as ruas reproduzidas nos bilhetes de grandes prêmios. Concepções em geral figurativas com narrativas explícitas ou referências aos fatos revelavam os estilos e os momentos da obra de cada artista destacado para interpretar cada evento com suas paletas particulares – como as de Glênio Bianchetti, Antonio Poteiro, Darel Valença Lins ou João Câmara.
A identidade nacional é a matéria prima da coleção formada passo a passo. Conforme transcorriam os anos país afora cresciam as versões sobre os temas propostos. Trabalhos marcados por traços fortes, com tinta a óleo, ou com a delicadeza extraída do guache conviviam com pinturas acrílicas e versáteis técnicas de gravura a revelar criadores e criaturas. Fatos do passado eram trazidos para a ótica daquele presente sob o ponto de vista da arte. Essa grande ação de mecenato da Loteria por décadas impulsionou a evolução da obra de artistas tal como ocorria quando monarcas encomendavam retratos de si e dos seus, revelando ao mundo contemporâneo os cenários e personagens de outrora. A Loteria instigava criadores que hoje temos como intérpretes da nossa história da arte em um grande ateliê brasileiro.
Dentro da Caixa, uma instituição financeira, o capital simbólico da Loteria semeou a criação de uma pinacoteca. Os originais daquele diálogo entre arte e cidadão, relíquias até da memória afetiva da instituição, convergiram para a grande ação batizada de Caixa Cultural. Chega a 1.900 obras o acervo criado a partir daquelas peças encomendadas para marcar os grandes prêmios de datas comemorativas nesta vertente de cultura da instituição, hoje uma referência nacional e internacional, com espaços de preservação, divulgação e intercâmbio da arte brasileira.
Nos anos 1980 foi incorporado à Caixa o acervo do Banco Nacional da Habitação, a coleção Brasília – declarada então Patrimônio Cultural da Humanidade –, as obras dos prêmios aquisições em salões promovidos e apoiados pela instituição nos estados brasileiros e as criações patrocinadas pela Caixa. Esse reforço de novas vertentes do fazer artístico ampliou as técnicas do conjunto original com tapeçaria e escultura em criações figurativas e abstratas. A mais antiga é a histórica Valência, pintura de Anita Malfatti datada de 1927, concebida em Paris. Essa referência demonstra o porte da coleção unificada, atribuído ao resultado de ações culturais de fomento no terreno das artes visuais iniciadaspela Loteria.
É hora de festejar a união do talento artístico à vocação da Loteria, a de dividir a sorte grande. Ao percorrer a história da arte de 1968 a 1989 por meio do acervo temático das extrações especiais na Coleção Loterias, fica explícita a diversidade do pátio cultural brasileiro, preservada em um recorte singular.
Cabe à arte comemorar os 50 anos da Loteria.