Vênus
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DIREÇÃO E CONCEPÇÃO: André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla | TEXTO: Dione Carlos | ELENCO: Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes e Helena Ignez | CÂMERA: André Guerreiro Lopes | EDIÇÃO: Rafael Saar | TRILHA SONORA ORIGINAL: Gregory Slivar | EDIÇÃO DE SOM: Rosana Stefanoni | ASSESSORIA DE IMPRENSA: Ney Motta | MÍDIAS SOCIAIS: Samuel Kavalerski | DESIGN GRÁFICO: João Marcos de Almeida | ASSESSORIA DE TRANSMISSÃO ONLINE: Cesar Kawamura e Flávio Flocke | PRODUÇÃO EXECUTIVA: Vanda Dantas | COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Náshara Silveira | DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes | REALIZAÇÃO ARTÍSTICA: Estúdio Lusco-Fusco

Serviço
Transmissão pelo canal do Estúdio Lusco-Fusco, no Youtube
Temporada de 25 de novembro à 12 de dezembro de 2021
Quinta a domingo, às 19h.
Classificação: 14 anos
Grátis
Espetáculo
AUTOFICÇÃO COM DJIN SGANZERLA, ANDRÉ GUERREIRO LOPES e HELENA IGNEZ,
"VÊNUS" ESTREIA NACIONALMENTE NA NOITE DE 25 DE NOVEMBRO.
A partir de 25 de novembro, André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla apresentam temporada online de VÊNUS, uma viagem delirante pelos pensamentos de uma bebê durante sua própria gestação, ocorrida na pandemia, compartilhando visões sobre o estranho mundo em que acaba de chegar e sobre o seu próprio futuro.
Co-dirigida por André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla, VÊNUS parte da realidade para adentrar um universo poético e fictício. A dramaturgia navega na zona fronteiriça entre a ficção e o real, em uma peça-filme de autoficção. VÊNUS propõe uma viagem delirante pelos pensamentos de uma menina durante sua própria gestação, ocorrida na pandemia. Imersa em líquido amniótico, Vênus reflete sobre a própria existência, revive memórias de seu pai e sua mãe, além de compartilhar visões sobre o estranho mundo em que acaba de chegar e sobre o seu próprio futuro.
Criada a partir de filmes documentais do arquivo pessoal do casal de artistas, a peça-filme aborda a relação contrastante e complementar de uma dupla gestação: o microcosmo da geração de uma nova vida, o vertiginoso processo de gestação e nascimento de um novo ser, e um macrocosmo de escala global, a gestação simbólica de um novo mundo, ou de uma nova maneira de se estar no mundo, causada pela pandemia do Covid-19, o entretempo entre o mundo que conhecíamos e o mundo que virá. Na tessitura de textos, criados especialmente para o projeto pela dramaturga Dione Carlos, a costura dos tempos é feita a partir do ponto de vista singular de uma bebê, seguindo uma lógica de sonho. As imagens usadas na montagem, que também são dramaturgia, são compostas por material inédito de um acervo audiovisual acumulado por 20 anos pelo casal de artistas, além de filmagens especialmente feitas para o projeto. Instantes de poesia revelada no cotidiano, viagens a países como a China, registros espontâneos da gestação e primeiras percepções de mundo de uma bebê, além do vazio de espaços públicos na pandemia compõem as cenas. O olhar do espectador é conduzido pela narração de Vênus, uma bebê que estranhamente reflete sobre o presente, passado e futuro, com textos criados pela dramaturga Dione Carlos.
Nesse jogo de ficção a partir do real, questões centrais emergem: vida e morte, nascimento e finitude, a possibilidade de reinvenção de nós mesmos, a construção e as incertezas sobre o devir. Resiliência e desistência, esperança e abismo. Quem é, como será esta nova vida recém nascida? Quem somos, como seremos daqui para frente, nesta reconfiguração de paradigmas no planeta? Essa dramaturgia de mosaico, de planos que ora criam foco, ora embaralham os sentidos, tem como objetivo ativar sensorialmente e intelectualmente a imaginação e sensibilidade do espectador, para uma vivência íntima, pessoal e única da experiência cine-teatral.
O elenco de VÊNUS é composto por Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes e Helena Ignez.
- Em VÊNUS o jogo teatral está em subverter a expectativa do público de assistir a algo meramente biográfico, pois a narrativa nos leva a um universo inventado, uma reflexão machadiana de um ser em formação, que pouco tem a ver com as personagens reais. -, explica o diretor André Guerreiro Lopes.
- Partimos de registros pessoais de nossas vidas para construir uma reflexão sobre a existência e a situação atual em que vivemos, convidando o espectador para uma jornada poética que embaça os limites entre documentário e ficção. - complementa a diretora Djin Sganzerla.
VÊNUS estreiam na noite de 25 de novembro, seguindo em cartaz até 12 de dezembro, com apresentações gratuitas, de quinta a domingo, às 19h, com transmissão pelo canal do Estúdio Lusco-Fusco, no Youtube.
Oficinas e debates
Além das apresentações online de "VÊNUS", serão ministradas duas oficinas gratuitas e 8 debates com a equipe dos espetáculos ao longo da temporada. As Oficinas gratuitas serão coordenadas pelo diretor e ator André Guerreiro Lopes, que por cinco anos especializou-se no método teatral de Etienne Decroux em Londres na l'Ange Fou International School of Corporal Mime, com os últimos assistentes de Etienne Decroux, Steven Wasson e Corinne Soum, tendo lecionado no Brasil e Portugal.
Ficha técnica
Apresentado por Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.