CABEÇA
SOBRE O LP “CABEÇA DINOSSAURO” (1986) – TITÃS
Lançado no final de junho de 1986, o LP proporcionou o primeiro “disco de ouro” para a banda, em dezembro do mesmo ano.
A prisão de Arnaldo Antunes e de Tony Bellotto, nos finais de 1985, por porte de heroína, e a clara vontade da banda querer buscar uma unidade sonora – mais pesada – influenciaram na mudança estética que a banda tomou neste disco.
A capa foi baseada em um esboço do pintor italiano Leonardo Da Vinci, intitulado A expressão de um homem urrando. Um outro desenho de Da Vinci, Cabeça grotesca, foi para a contracapa do disco.
Embora a maioria das faixas tenham uma filiação mais direta ao punk rock, o álbum apresenta outros ritmos tais como o reggae (Família), o funk (O Quê?, Bichos escrotos e Estado Violência) e faz também uma alusão a um cerimonial dos índios do Xingu (na faixa-título).
A banda deu caráter antológico à obra ao resgatar Bichos Escrotos, canção que tocavam desde 1982 e que só pôde ser gravada nesta ocasião. Mesmo assim, a censura vetou a faixa nas rádios por conta do verso "vão se foder", o que não desencorajou algumas rádios a tocarem uma versão com a tal frase vetada, às vezes até a própria versão original, o que acarretava um pagamento de multa.
Das 13 faixas do álbum, 11 foram executadas em rádios - como únicas exceções as faixas A face do destruidor e Dívidas.
Em 1997, a revista Bizz elegeu Cabeça Dinossauro como sendo o melhor álbum de pop-rock nacional, isto quando a banda ainda daria um salto maior comercialmente, com o Acústico MTV Titãs.
Em 2012, em comemoração aos 30 anos da banda, o álbum passou a ser executado na íntegra nos shows e foi relançado com as 13 canções originais, mais as versões demo delas e a inédita Vai pra Rua, de Arnaldo Antunes e Paulo Miklos. Um dos shows dessa turnê foi registrado e lançado em CD, DVD, Blu-ray e Download digital, intitulado Cabeça Dinossauro ao Vivo 2012. O álbum foi lançado no final do mesmo ano.
SOBRE O DIRETOR – FELIPE VIDAL
Felipe Vidal é diretor de teatro, ator, dramaturgo e tradutor. Foi da primeira turma do curso de Direção Teatral da UFRJ em 1994. Foi um dos fundadores da Associação de Grupos e Companhias do Rio de Janeiro – 2003 / 2004, sendo seu primeiro presidente.
Dirigiu 25 peças desde a sua formatura na CAL - Casa das Artes de Laranjeiras em 1996. Foi o primeiro diretor a encenar textos de Sarah Kane e Anthony Neilson no Brasil. Entre os seus trabalhos mais recentes, estão peças de grande relevância na dramaturgia contemporânea, como Rock'n'Roll de Tom Stoppard, que estreou em 2009 e fez temporada no Rio e em São Paulo. Em janeiro de 2010, estreou no Rio de Janeiro o espetáculo Louise Valentina, de sua autoria em parceria com Simone Spoladore, que fez apresentações em Belo Horizonte e em diversas cidades do interior de São Paulo. Em seguida, dirigiu Tentativas contra a vida dela de Martin Crimp, trabalho que marca o início das atividades do Complexo Duplo, com temporadas em Brasília e no Rio de Janeiro.
Em 2011 e 2012, foi Diretor Artístico do Teatro Gláucio Gill, em parceria com Daniele Avila Small, na Ocupação Complexo Duplo, projeto indicado aos Prêmios Shell e APTR na categoria especial. Estreou em janeiro de 2012 o díptico Duplo Crimp, com as peças O campo e A cidade de Martin Crimp, que estreou no Rio de Janeiro e circulou por cidades da região nordeste do país. Em 2012, traduziu e dirigiu Depois da Queda, de Arthur Miller, que fez sua estreia nacional no Teatro I do CCBB Brasília e tinha no seu elenco Simone Spoladore, que por este espetáculo foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz e ganhou o Prêmio APTR de Melhor Atriz Coadjuvante. No ano seguinte, trabalhou como ator em Nenhum de Edward Bond, com direção de Renato Carrera e dirigiu Garras curvas e um canto sedutor, de Daniele Avila Small.
Em 2014, dirigiu e atuou em Na República da Felicidade, mais uma montagem de um texto de Martin Crimp. Em 2015, encenou Contra o vento (um musicaos), projeto idealizado por ele com texto de Daniela Pereira de Carvalho, que fez temporadas no Rio, Belo Horizonte e Brasília. Por este peça, Felipe Vidal foi indicado ao Prêmio Shell pelas canções originais, compostas com Luciano Moreira.
Em 2016, estreou o premiado espetáculo Cabeça (um documentário cênico). Atualmente está envolvido no processo de criação de Catarse (uma para-ópera), último espetáculo da Trilogia Paramusical, com estreia prevista para maio de 2018.
SOBRE O COLETIVO COMPLEXO DUPLO
O Complexo Duplo é um núcleo de trabalho continuado que tem realizado espetáculos de teatro e ações formativas no Rio de Janeiro desde 2010. Em 2011 e 2012, o trabalho do grupo se consolidou com a ocupação do Teatro Gláucio Gill, tendo sido indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio APTR, ambos na categoria especial, por esse projeto. Desde então o grupo tem estreado peças e apresentado seu repertório em diferentes teatros cariocas e de outras cidades do Brasil.
2017
Há mais futuro que passado
Dramaturgia de Daniele Avila Small, Clarisse Zarvos e Mariana Barcellos
Direção de Daniele Avila Small
6º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Direção de Felipe Vidal
2016
Cabeça (um documentário cênico)
Dramaturgia e direção Felipe Vidal
5º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Direção de Felipe Vidal
5º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
2015
4º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
3º Encontro Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Contra o vento (um musicaos)
Direção de Felipe Vidal / Texto de Daniela Pereira de Carvalho
2014
3º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Na República da Felicidade, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small e Felipe Vidal / Direção de Felipe Vidal
2013
2º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
2º Encontro Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Garras curvas e um canto sedutor
De Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Nenhum, de Edward Bond
Tradução de Felipe Vidal / Direção de Renato Carrera
2012
O campo, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
A cidade, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
1º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Depois da Queda, de Arthur Miller
Tradução e direção de Felipe Vidal
Simone Spoladore indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz e vencedora do Prêmio APTR de Melhor Atriz Coadjuvante
2011-2012
Ocupação do Teatro Gláucio Gill
Direção artística de Daniele Avila Small e Felipe Vidal. Projeto indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio APTR na categorial especial
2011
Louise Valentina, de Simone Spoladore e Felipe Vidal
Direção de Felipe Vidal
2010
Tentativas contra a vida dela, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Lançado no final de junho de 1986, o LP proporcionou o primeiro “disco de ouro” para a banda, em dezembro do mesmo ano.
A prisão de Arnaldo Antunes e de Tony Bellotto, nos finais de 1985, por porte de heroína, e a clara vontade da banda querer buscar uma unidade sonora – mais pesada – influenciaram na mudança estética que a banda tomou neste disco.
A capa foi baseada em um esboço do pintor italiano Leonardo Da Vinci, intitulado A expressão de um homem urrando. Um outro desenho de Da Vinci, Cabeça grotesca, foi para a contracapa do disco.
Embora a maioria das faixas tenham uma filiação mais direta ao punk rock, o álbum apresenta outros ritmos tais como o reggae (Família), o funk (O Quê?, Bichos escrotos e Estado Violência) e faz também uma alusão a um cerimonial dos índios do Xingu (na faixa-título).
A banda deu caráter antológico à obra ao resgatar Bichos Escrotos, canção que tocavam desde 1982 e que só pôde ser gravada nesta ocasião. Mesmo assim, a censura vetou a faixa nas rádios por conta do verso "vão se foder", o que não desencorajou algumas rádios a tocarem uma versão com a tal frase vetada, às vezes até a própria versão original, o que acarretava um pagamento de multa.
Das 13 faixas do álbum, 11 foram executadas em rádios - como únicas exceções as faixas A face do destruidor e Dívidas.
Em 1997, a revista Bizz elegeu Cabeça Dinossauro como sendo o melhor álbum de pop-rock nacional, isto quando a banda ainda daria um salto maior comercialmente, com o Acústico MTV Titãs.
Em 2012, em comemoração aos 30 anos da banda, o álbum passou a ser executado na íntegra nos shows e foi relançado com as 13 canções originais, mais as versões demo delas e a inédita Vai pra Rua, de Arnaldo Antunes e Paulo Miklos. Um dos shows dessa turnê foi registrado e lançado em CD, DVD, Blu-ray e Download digital, intitulado Cabeça Dinossauro ao Vivo 2012. O álbum foi lançado no final do mesmo ano.
SOBRE O DIRETOR – FELIPE VIDAL
Felipe Vidal é diretor de teatro, ator, dramaturgo e tradutor. Foi da primeira turma do curso de Direção Teatral da UFRJ em 1994. Foi um dos fundadores da Associação de Grupos e Companhias do Rio de Janeiro – 2003 / 2004, sendo seu primeiro presidente.
Dirigiu 25 peças desde a sua formatura na CAL - Casa das Artes de Laranjeiras em 1996. Foi o primeiro diretor a encenar textos de Sarah Kane e Anthony Neilson no Brasil. Entre os seus trabalhos mais recentes, estão peças de grande relevância na dramaturgia contemporânea, como Rock'n'Roll de Tom Stoppard, que estreou em 2009 e fez temporada no Rio e em São Paulo. Em janeiro de 2010, estreou no Rio de Janeiro o espetáculo Louise Valentina, de sua autoria em parceria com Simone Spoladore, que fez apresentações em Belo Horizonte e em diversas cidades do interior de São Paulo. Em seguida, dirigiu Tentativas contra a vida dela de Martin Crimp, trabalho que marca o início das atividades do Complexo Duplo, com temporadas em Brasília e no Rio de Janeiro.
Em 2011 e 2012, foi Diretor Artístico do Teatro Gláucio Gill, em parceria com Daniele Avila Small, na Ocupação Complexo Duplo, projeto indicado aos Prêmios Shell e APTR na categoria especial. Estreou em janeiro de 2012 o díptico Duplo Crimp, com as peças O campo e A cidade de Martin Crimp, que estreou no Rio de Janeiro e circulou por cidades da região nordeste do país. Em 2012, traduziu e dirigiu Depois da Queda, de Arthur Miller, que fez sua estreia nacional no Teatro I do CCBB Brasília e tinha no seu elenco Simone Spoladore, que por este espetáculo foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz e ganhou o Prêmio APTR de Melhor Atriz Coadjuvante. No ano seguinte, trabalhou como ator em Nenhum de Edward Bond, com direção de Renato Carrera e dirigiu Garras curvas e um canto sedutor, de Daniele Avila Small.
Em 2014, dirigiu e atuou em Na República da Felicidade, mais uma montagem de um texto de Martin Crimp. Em 2015, encenou Contra o vento (um musicaos), projeto idealizado por ele com texto de Daniela Pereira de Carvalho, que fez temporadas no Rio, Belo Horizonte e Brasília. Por este peça, Felipe Vidal foi indicado ao Prêmio Shell pelas canções originais, compostas com Luciano Moreira.
Em 2016, estreou o premiado espetáculo Cabeça (um documentário cênico). Atualmente está envolvido no processo de criação de Catarse (uma para-ópera), último espetáculo da Trilogia Paramusical, com estreia prevista para maio de 2018.
SOBRE O COLETIVO COMPLEXO DUPLO
O Complexo Duplo é um núcleo de trabalho continuado que tem realizado espetáculos de teatro e ações formativas no Rio de Janeiro desde 2010. Em 2011 e 2012, o trabalho do grupo se consolidou com a ocupação do Teatro Gláucio Gill, tendo sido indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio APTR, ambos na categoria especial, por esse projeto. Desde então o grupo tem estreado peças e apresentado seu repertório em diferentes teatros cariocas e de outras cidades do Brasil.
2017
Há mais futuro que passado
Dramaturgia de Daniele Avila Small, Clarisse Zarvos e Mariana Barcellos
Direção de Daniele Avila Small
6º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Direção de Felipe Vidal
2016
Cabeça (um documentário cênico)
Dramaturgia e direção Felipe Vidal
5º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Direção de Felipe Vidal
5º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
2015
4º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
3º Encontro Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Contra o vento (um musicaos)
Direção de Felipe Vidal / Texto de Daniela Pereira de Carvalho
2014
3º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Na República da Felicidade, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small e Felipe Vidal / Direção de Felipe Vidal
2013
2º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
2º Encontro Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica e com o Sesc
Coordenação geral de Daniele Avila Small
Garras curvas e um canto sedutor
De Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Nenhum, de Edward Bond
Tradução de Felipe Vidal / Direção de Renato Carrera
2012
O campo, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
A cidade, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
1º Prêmio Questão de Crítica, em parceria com a Revista Questão de Crítica
Coordenação geral de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Depois da Queda, de Arthur Miller
Tradução e direção de Felipe Vidal
Simone Spoladore indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz e vencedora do Prêmio APTR de Melhor Atriz Coadjuvante
2011-2012
Ocupação do Teatro Gláucio Gill
Direção artística de Daniele Avila Small e Felipe Vidal. Projeto indicado ao Prêmio Shell e ao Prêmio APTR na categorial especial
2011
Louise Valentina, de Simone Spoladore e Felipe Vidal
Direção de Felipe Vidal
2010
Tentativas contra a vida dela, de Martin Crimp
Tradução de Daniele Avila Small / Direção de Felipe Vidal
Evento
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta a temporada do espetáculo:
CABEÇA (um documentário cênico)
Uma montagem do coletivo teatral Complexo Duplo
A peça celebra os 30 anos do álbum icônico “Cabeça Dinossauro”, da banda de rock Titãs, e cria um uma ponte entre 1986, ano de lançamento do disco, e os dias atuais por meio dos temas das canções em diálogo com histórias pessoais dos atores.
As canções de “Cabeça Dinossauro”, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça.
Na 29ª edição Prêmio Shell Rio de Janeiro, o espetáculo foi vencedor na categoria melhor música e recebeu a indicação de melhor autor. Foi Vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica. Indicado ao Prêmios APTR RJ, nas categorias melhor autor e melhor música, e ao Cesgranrio, nas categorias melhor texto e melhor direção musical
Depois do sucesso de Contra o Vento (um musicaos), que revisitava a Tropicália e os anos 1960, inspirado na história do lendário Solar da Fossa, Felipe Vidal e o coletivo teatral Complexo Duplo mergulham nas memórias e no legado dos anos 1980 e do então efervescente rock nacional em Cabeça (um documentário cênico), espetáculo que celebra os 30 anos do álbum Cabeça Dinossauro, da banda paulistana Titãs. A dramaturgia e a direção são de Felipe Vidal, e no elenco – formado somente por homens, oito, como na formação original dos Titãs – estão Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira e Sergio Medeiros.
Cabeça (um documentário cênico) é a segunda obra cênica da TRILOGIA PARAMUSICAL, iniciada em Contra o Vento (um musicaos), que dialoga com os espetáculos teatrais musicais brasileiros do final dos anos 1960 / início dos anos 1970, montagem que cumpriu temporada de grande sucesso no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília em agosto de 2015, com registros de pessoas que assistiram mais de seis vezes o espetáculo. Cabeça (um documentário cênico) faz ponte com o Teatro Documentário contemporâneo e navega por duas épocas: 1986 e os dias atuais. A previsão é que a terceira e última parte da trilogia estreie em 2018 e converse com o rap, o hip-hop, brasileiros contemporâneos e o funk carioca.
Cabeça (um documentário cênico) foi concebido a partir das canções do álbum Cabeça Dinossauro e seu forte posicionamento político frente a questões como o Estado (Polícia, Estado Violência), a religião (Igreja), o capital (Dívidas e Homem Primata) ou a suposta família tradicional (Família). Os temas são abordados pela perspectiva do Brasil de 1986, recém-saído da ditadura, e dos turbulentos tempos políticos atuais, revelando uma forte pertinência e atualidade dos temas. Além dos fatos históricos, a dramaturgia de Felipe Vidal absorveu ainda as memórias e experiências dos então adolescentes integrantes do elenco (hoje com média de idade de 40 anos), se descobrindo e descobrindo o mundo através da lente do rock nacional – que vivia um de seus mais potentes períodos de criatividade – e seus desdobramentos nos dias de hoje, 30 anos depois.
Com quatro temporadas realizadas no Rio de Janeiro, cidade sede do coletivo teatral Complexo Duplo, além de circulação pelo interior do Estado, a peça também passou por Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador. Em Brasília, dentro da programação do Festival Internacional Cena Contemporânea, o espetáculo foi apresentado em um formato especial, em praça pública. Com as 70 sessões realizadas, a peça já foi assistida por mais de 10 mil pessoas.
Sinopse:
Oito homens em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, permeadas por cenas e projeções que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais.
Serviço:
Espetáculo: CABEÇA (um documentário cênico)
Gênero: Teatro Documentário
Temporada: de 20 a 30 de dezembro de 2017
Dias e horários: de quarta a sábado, sempre às 20h
Local: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF
Duração: 1h50 (com intervalo de 10 minutos)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para clientes e funcionários do BB, estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e jovens entre 19 e 25 anos, comprovadamente carentes). À venda na bilheteria do CCBB, de terça a domingo, das 9h às 21h, (limitada a quatro unidades por pessoa)
Capacidade do teatro: 327 lugares
Classificação indicativa: 16 anos
Informações: Tel.: (61) 3108-7600
O Teatro Documentário é um gênero que, assim como o documentário audiovisual, pode reconstituir ou analisar assuntos contemporâneos de nosso mundo histórico vistos por uma perspectiva crítica. O gênero esteve muito em voga no início do século XX, tendo como um dos seus grandes expoentes o encenador alemão Erwin Piscator, e agora voltou com força - em particular na América Latina - em interlocução com outros elementos de encenação contemporâneos.
A MONTAGEM
A concepção cenográfica de Felipe Vidal cria um palco de show onde se passa toda a ação. Os figurinos de Flavio Souza variam em texturas e estilos mas são todos pretos, remetendo aos de uma banda de rock. As projeções e o videografismo de Eduardo Souza ajudam a contar a história através de imagens marcantes da cena política, musical e social da década de 80 e atuais, além de palavras-chave e frases projetadas. A peça é um projeto do coletivo teatral Complexo Duplo, do Rio de Janeiro, e é a segunda parte de uma série de três peças – denominada TRILOGIA PARAMUSICAL – iniciada em 2015 com Contra o Vento (um musicaos), que estreou no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB do Rio de Janeiro em abril de 2015 e fez bem sucedidas temporadas nos CCBBs de Brasília e Belo Horizonte, tendo sido assistida até agora por mais de treze mil espectadores. Contra o Vento (um musicaos) foi indicada ao Prêmio Shell na categoria Música (Felipe Vidal e Luciano Moreira – pela canções da trilha sonora original) e ao Prêmio Cesgranrio nas categorias Texto Nacional Inédito (Daniela Pereira de Carvalho) e Direção Musical (Marcelo Alonso Neves).
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e direção: Felipe Vidal
Elenco (em ordem alfabética): Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira e Sergio Medeiros
Diretor assistente: Rafael Sieg
Direção musical: Luciano Moreira e Felipe Vidal
Direção de movimento: Denise Stutz
Iluminação: Tomás Ribas
Figurinos: Flavio Souza
Cenografia: Felipe Vidal
Videografismo e programação visual: Eduardo Souza (PAVÊ)
Interlocução dramatúrgica: Daniele Avila Small
Assistência de direção: Tainá Nogueira
Desenho de som: Branco Ferreira
Direção de produção: Luísa Barros
Produção executiva: Alice Stepansky e Thaís Pinheiro
Administração financeira: Amanda Cezarina
Realização: Complexo Duplo
Idealização do projeto: Felipe Vidal
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
Bilheteria: terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel: (61) 3108-7600
E-mail: ccbbdf@bb.com.br
CABEÇA (um documentário cênico)
Uma montagem do coletivo teatral Complexo Duplo
A peça celebra os 30 anos do álbum icônico “Cabeça Dinossauro”, da banda de rock Titãs, e cria um uma ponte entre 1986, ano de lançamento do disco, e os dias atuais por meio dos temas das canções em diálogo com histórias pessoais dos atores.
As canções de “Cabeça Dinossauro”, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça.
Na 29ª edição Prêmio Shell Rio de Janeiro, o espetáculo foi vencedor na categoria melhor música e recebeu a indicação de melhor autor. Foi Vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica. Indicado ao Prêmios APTR RJ, nas categorias melhor autor e melhor música, e ao Cesgranrio, nas categorias melhor texto e melhor direção musical
Depois do sucesso de Contra o Vento (um musicaos), que revisitava a Tropicália e os anos 1960, inspirado na história do lendário Solar da Fossa, Felipe Vidal e o coletivo teatral Complexo Duplo mergulham nas memórias e no legado dos anos 1980 e do então efervescente rock nacional em Cabeça (um documentário cênico), espetáculo que celebra os 30 anos do álbum Cabeça Dinossauro, da banda paulistana Titãs. A dramaturgia e a direção são de Felipe Vidal, e no elenco – formado somente por homens, oito, como na formação original dos Titãs – estão Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira e Sergio Medeiros.
Cabeça (um documentário cênico) é a segunda obra cênica da TRILOGIA PARAMUSICAL, iniciada em Contra o Vento (um musicaos), que dialoga com os espetáculos teatrais musicais brasileiros do final dos anos 1960 / início dos anos 1970, montagem que cumpriu temporada de grande sucesso no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília em agosto de 2015, com registros de pessoas que assistiram mais de seis vezes o espetáculo. Cabeça (um documentário cênico) faz ponte com o Teatro Documentário contemporâneo e navega por duas épocas: 1986 e os dias atuais. A previsão é que a terceira e última parte da trilogia estreie em 2018 e converse com o rap, o hip-hop, brasileiros contemporâneos e o funk carioca.
Cabeça (um documentário cênico) foi concebido a partir das canções do álbum Cabeça Dinossauro e seu forte posicionamento político frente a questões como o Estado (Polícia, Estado Violência), a religião (Igreja), o capital (Dívidas e Homem Primata) ou a suposta família tradicional (Família). Os temas são abordados pela perspectiva do Brasil de 1986, recém-saído da ditadura, e dos turbulentos tempos políticos atuais, revelando uma forte pertinência e atualidade dos temas. Além dos fatos históricos, a dramaturgia de Felipe Vidal absorveu ainda as memórias e experiências dos então adolescentes integrantes do elenco (hoje com média de idade de 40 anos), se descobrindo e descobrindo o mundo através da lente do rock nacional – que vivia um de seus mais potentes períodos de criatividade – e seus desdobramentos nos dias de hoje, 30 anos depois.
Com quatro temporadas realizadas no Rio de Janeiro, cidade sede do coletivo teatral Complexo Duplo, além de circulação pelo interior do Estado, a peça também passou por Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador. Em Brasília, dentro da programação do Festival Internacional Cena Contemporânea, o espetáculo foi apresentado em um formato especial, em praça pública. Com as 70 sessões realizadas, a peça já foi assistida por mais de 10 mil pessoas.
Sinopse:
Oito homens em cena, numa formação que alude a uma banda de rock, executam todas as canções do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, permeadas por cenas e projeções que desenham um painel dos acontecimentos emblemáticos nacionais e mundiais dos anos 1980 e dialogam com imagens e referências do Brasil e do mundo nos tempos atuais.
Serviço:
Espetáculo: CABEÇA (um documentário cênico)
Gênero: Teatro Documentário
Temporada: de 20 a 30 de dezembro de 2017
Dias e horários: de quarta a sábado, sempre às 20h
Local: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF
Duração: 1h50 (com intervalo de 10 minutos)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para clientes e funcionários do BB, estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e jovens entre 19 e 25 anos, comprovadamente carentes). À venda na bilheteria do CCBB, de terça a domingo, das 9h às 21h, (limitada a quatro unidades por pessoa)
Capacidade do teatro: 327 lugares
Classificação indicativa: 16 anos
Informações: Tel.: (61) 3108-7600
O Teatro Documentário é um gênero que, assim como o documentário audiovisual, pode reconstituir ou analisar assuntos contemporâneos de nosso mundo histórico vistos por uma perspectiva crítica. O gênero esteve muito em voga no início do século XX, tendo como um dos seus grandes expoentes o encenador alemão Erwin Piscator, e agora voltou com força - em particular na América Latina - em interlocução com outros elementos de encenação contemporâneos.
A MONTAGEM
A concepção cenográfica de Felipe Vidal cria um palco de show onde se passa toda a ação. Os figurinos de Flavio Souza variam em texturas e estilos mas são todos pretos, remetendo aos de uma banda de rock. As projeções e o videografismo de Eduardo Souza ajudam a contar a história através de imagens marcantes da cena política, musical e social da década de 80 e atuais, além de palavras-chave e frases projetadas. A peça é um projeto do coletivo teatral Complexo Duplo, do Rio de Janeiro, e é a segunda parte de uma série de três peças – denominada TRILOGIA PARAMUSICAL – iniciada em 2015 com Contra o Vento (um musicaos), que estreou no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB do Rio de Janeiro em abril de 2015 e fez bem sucedidas temporadas nos CCBBs de Brasília e Belo Horizonte, tendo sido assistida até agora por mais de treze mil espectadores. Contra o Vento (um musicaos) foi indicada ao Prêmio Shell na categoria Música (Felipe Vidal e Luciano Moreira – pela canções da trilha sonora original) e ao Prêmio Cesgranrio nas categorias Texto Nacional Inédito (Daniela Pereira de Carvalho) e Direção Musical (Marcelo Alonso Neves).
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e direção: Felipe Vidal
Elenco (em ordem alfabética): Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira e Sergio Medeiros
Diretor assistente: Rafael Sieg
Direção musical: Luciano Moreira e Felipe Vidal
Direção de movimento: Denise Stutz
Iluminação: Tomás Ribas
Figurinos: Flavio Souza
Cenografia: Felipe Vidal
Videografismo e programação visual: Eduardo Souza (PAVÊ)
Interlocução dramatúrgica: Daniele Avila Small
Assistência de direção: Tainá Nogueira
Desenho de som: Branco Ferreira
Direção de produção: Luísa Barros
Produção executiva: Alice Stepansky e Thaís Pinheiro
Administração financeira: Amanda Cezarina
Realização: Complexo Duplo
Idealização do projeto: Felipe Vidal
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
Bilheteria: terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel: (61) 3108-7600
E-mail: ccbbdf@bb.com.br