Fausto
SERVIÇO:
Espetáculo: Fausto
Local: Teatro da Caixa Cultural Brasília
Endereço: SBS – Quadra 4 – Lotes 3/4 – Brasília – DF
Temporada: de 1º a 3 de julho de 2016.
Dias e horários: Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Duração: 140 minutos.
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada para estudantes, professores, maiores de 60 anos, funcionários CAIXA).
Bilheteria: De terça a sexta e domingo, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 21h.
Os ingressos começam a serem vendidos no sábado, dia 25 de junho de 2016, somente na bilheteria do teatro. Pagamento a dinheiro, cheque e cartões de débito de crédito.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos.
Capacidade: 406 lugares (8 para cadeirantes).
Informações: 3206-6456.
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.
Ficha técnica:
Texto – Johann Wolfgang von Goethe. Dramaturgia – Georgette Fadel, Claudia Schapira e Alexandre Krug – livre adaptação a partir das traduções de Cristine Röhrig, Jenny Klabin Segall e João Barrento. Direção – Claudia Schapira e Georgette Faddel. Elenco – Alexandre Krug, Edgar Castro, Marcelo Reis, Patrícia Gifford, Paula Klein e Pedro Felício. Músicos – Luiz Gayotto, Nina Blauth e Filipe Massumi. Assistentes de Direção – Vicente Ramos e Rafael Guerche. Direção Musical e Música Original – Luiz Gayotto e Lincoln Antonio. Cenografia – Rogério Tarifa. Cenotécnicos e contrarregras: Andreas Guimarães e Edson Luna. Figurino – Claudia Schapira e Rogério Tarifa. Preparação Corporal – Renata Melo. Treinamento Vocal – Luis Päetow. Desenho de Luz – Aline Santini. Técnico de luz: Vinícius Andrade. Engenheiro de Som – Ernani Napolitano. Técnico de som: Duda Gomes. Direção de Vídeo – Bianca Turner. Técnico de vídeo: Vic Von Poser. Produção – Isabel Soares. Fotos e Vídeo – Cacá Bernardes e Bruna Lessa.
Espetáculo: Fausto
Local: Teatro da Caixa Cultural Brasília
Endereço: SBS – Quadra 4 – Lotes 3/4 – Brasília – DF
Temporada: de 1º a 3 de julho de 2016.
Dias e horários: Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Duração: 140 minutos.
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada para estudantes, professores, maiores de 60 anos, funcionários CAIXA).
Bilheteria: De terça a sexta e domingo, das 13h às 21h, e sábado, das 9h às 21h.
Os ingressos começam a serem vendidos no sábado, dia 25 de junho de 2016, somente na bilheteria do teatro. Pagamento a dinheiro, cheque e cartões de débito de crédito.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos.
Capacidade: 406 lugares (8 para cadeirantes).
Informações: 3206-6456.
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.
Ficha técnica:
Texto – Johann Wolfgang von Goethe. Dramaturgia – Georgette Fadel, Claudia Schapira e Alexandre Krug – livre adaptação a partir das traduções de Cristine Röhrig, Jenny Klabin Segall e João Barrento. Direção – Claudia Schapira e Georgette Faddel. Elenco – Alexandre Krug, Edgar Castro, Marcelo Reis, Patrícia Gifford, Paula Klein e Pedro Felício. Músicos – Luiz Gayotto, Nina Blauth e Filipe Massumi. Assistentes de Direção – Vicente Ramos e Rafael Guerche. Direção Musical e Música Original – Luiz Gayotto e Lincoln Antonio. Cenografia – Rogério Tarifa. Cenotécnicos e contrarregras: Andreas Guimarães e Edson Luna. Figurino – Claudia Schapira e Rogério Tarifa. Preparação Corporal – Renata Melo. Treinamento Vocal – Luis Päetow. Desenho de Luz – Aline Santini. Técnico de luz: Vinícius Andrade. Engenheiro de Som – Ernani Napolitano. Técnico de som: Duda Gomes. Direção de Vídeo – Bianca Turner. Técnico de vídeo: Vic Von Poser. Produção – Isabel Soares. Fotos e Vídeo – Cacá Bernardes e Bruna Lessa.
Evento
A paulistana Cia. São Jorge de Variedades chega a Brasília, com patrocínio da CAIXA Cultural Brasília, para curta temporada do espetáculo
“FAUSTO”
Com direção de Georgette Fadel e Claudia Schapira, FAUSTO é inspirado nas obras Urfaust e Fausto I, de Goethe. Música ao vivo e projeções marcam a montagem, que conquistou sucesso em temporadas nos teatros de São Paulo.
A adaptação da Cia. para o texto de Goethe, que alcançou repercussão mundial, foi feita a seis mãos, de Georgette Fadel e Claudia Schapira, que dividem a direção da montagem, e da consultoria de Alexandre Krug, também integrante do elenco. Os atores Edgar Castro, Marcelo Reis, Patrícia Gifford, Paula Klein e Pedro Felício, assim como os músicos Luiz Gayotto, Lincoln Antônio e Felipe Massumi também contribuíram para a montagem final.
Em FAUSTO, a Cia. São Jorge de Variedades traz à ao palco questionamentos sobre as relações na modernidade e no contemporâneo. Em um momento especial para a Cia., quando da comemoração de 15 anos de trajetória, “nós tivemos, através dessa obra, a oportunidade de um salto na compreensão e na expressão da condição humana”, diz Georgette Fadel, e completa, “agora enxergamos com um pouco mais de abrangência o mundo e o que observamos, sentimos e pensamos, deste todo, entregamos em forma de espetáculo”.
A busca pelo essencial
Obra marcante na vida de Goethe, Fausto tem também significado universal por materializar o mito do homem moderno, um homem que busca dar significado a sua vida, que precisa tocar o eterno e compreender o misterioso. Na peça, pode-se dizer, o personagem central desvela toda a experiência de sua vida.
Fausto e Mefistófeles (homem e seu diabo realizador de desejos), são conhecidos há mais de cinco séculos. Personagens que Goethe revolve em uma espécie de epopeia da modernidade. Trabalhando poeticamente no terreno das contradições, ele as transforma na própria essência da obra e na própria força propulsora da história.
“Para nós, a essência da obra está na contradição e no conceito de que o homem quer e obtém mais conhecimento e evolução tecnológica, para crescer socialmente e viver bem. Porém, o não reconhecimento da alteridade, a cegueira para a natureza e a existência do outro, faz de tudo o seu oposto”, comenta Georgette. A busca do trabalho dramatúrgico desta montagem da Cia. é a síntese, “aliás, a pesquisa em todas as frentes para a concepção do espetáculo é a busca do indispensável, sem floreios, para que tudo o que está em jogo fique claro, cenografia, luz, figurinos e interpretação buscam o cerne, o essencial”, explica.
O coro
FAUSTO tem na palavra, no som e na musicalidade seus pontos fortes de composição cênica. As experimentações, nesse sentido, foram feitas junto ao elenco numa criação muito orgânica com o texto e intenções da cena, onde grande parte do texto é dito em coro. “Nesse nosso encontro com Fausto, todos do elenco passam pelos principais personagens e, com a intenção de ampliar forças, os atores, em algumas cenas, são apenas corpos enquanto outros são as vozes”, diz a diretora.
A música – indicada ao Prêmio Shell de 2014 - é outro elemento presente na montagem com três músicos em cena tocando cinco instrumentos (piano, violoncelo, guitarra, baixo e bateria). A proposta cria um contraponto entre instrumentos mais clássicos e modernos, já que existem cenas musicais que remetem a uma opereta e outras com pegadas mais modernas, onde o grupo atualiza o texto com suas vozes.
Sinopse
Fausto é o homem que persegue o conhecimento, que quer a essência ou a fonte da vida, a transformação e, que diante do sofrimento de sua honesta busca, se lança ao pacto com forças que realizam e amplificam seus desejos, trazendo consigo as devidas consequências. Mefistófeles é quem responde o seu chamado e Margarida é a primeira vítima desse violento caminho.
Sobre a Cia São Jorge de Variedades
Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, se utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apoia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.
Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, montam Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o Grupo Teatral Isla Madrasta e a Companhia Bonecos Urbanos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Nesse ano, encena Biedermann e Os Incendiários, de Max Frisch.
O grupo se preocupa com a função social da arte e suas possibilidades, e se envolve com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua, como a Oficina Boracea e o Albergue Canindé, entre 2002 e 2004. Nesse contexto, nasce As Bastianas, a partir da coletânea de contos de Gero Camilo, sob direção de Luís Mármora. Em 2007 realizam a montagem de O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado (vencedor do Prêmio Shell de melhor figurino) com direção de Rogério Tarifa e 20 atores em cena. Em 2009 monta o espetáculo Quem Não Sabe Mais Quem é, o Que é e Onde Está, Precisa se Mexer, ganhador da categoria especial do Prêmio Shell de Teatro pela pesquisa e criação. A companhia também produz, desde 2003, o Fanzine, São Jorges - canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de outra maneira.
Em 2010 a Cia é contemplada pelo Programa Petrobras Cultura e em 2012 estreia o espetáculo Barafonda, com quatro horas de duração e um percurso de dois quilômetros pelo bairro da Barra Funda. O espetáculo foi vencedor nas categorias Dramaturgia, Direção e Trabalho apresentado em Rua do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, além de receber indicações ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo como melhor espetáculo do ano e indicação ao Prêmio Shell na categoria especial. Em 2014, contemplados pela Lei Municipal de Fomento e pelo Prêmio Myriam Muniz, a Cia estreia sua obra comemorativa de 15 anos, FAUSTO e em paralelo se aventura pela primeira vez numa experiência artística voltada para as crianças e seus familiares e estreia o espetáculo infantil São Jorge Menino, texto de Ilo Krugli.
“FAUSTO”
Com direção de Georgette Fadel e Claudia Schapira, FAUSTO é inspirado nas obras Urfaust e Fausto I, de Goethe. Música ao vivo e projeções marcam a montagem, que conquistou sucesso em temporadas nos teatros de São Paulo.
A adaptação da Cia. para o texto de Goethe, que alcançou repercussão mundial, foi feita a seis mãos, de Georgette Fadel e Claudia Schapira, que dividem a direção da montagem, e da consultoria de Alexandre Krug, também integrante do elenco. Os atores Edgar Castro, Marcelo Reis, Patrícia Gifford, Paula Klein e Pedro Felício, assim como os músicos Luiz Gayotto, Lincoln Antônio e Felipe Massumi também contribuíram para a montagem final.
Em FAUSTO, a Cia. São Jorge de Variedades traz à ao palco questionamentos sobre as relações na modernidade e no contemporâneo. Em um momento especial para a Cia., quando da comemoração de 15 anos de trajetória, “nós tivemos, através dessa obra, a oportunidade de um salto na compreensão e na expressão da condição humana”, diz Georgette Fadel, e completa, “agora enxergamos com um pouco mais de abrangência o mundo e o que observamos, sentimos e pensamos, deste todo, entregamos em forma de espetáculo”.
A busca pelo essencial
Obra marcante na vida de Goethe, Fausto tem também significado universal por materializar o mito do homem moderno, um homem que busca dar significado a sua vida, que precisa tocar o eterno e compreender o misterioso. Na peça, pode-se dizer, o personagem central desvela toda a experiência de sua vida.
Fausto e Mefistófeles (homem e seu diabo realizador de desejos), são conhecidos há mais de cinco séculos. Personagens que Goethe revolve em uma espécie de epopeia da modernidade. Trabalhando poeticamente no terreno das contradições, ele as transforma na própria essência da obra e na própria força propulsora da história.
“Para nós, a essência da obra está na contradição e no conceito de que o homem quer e obtém mais conhecimento e evolução tecnológica, para crescer socialmente e viver bem. Porém, o não reconhecimento da alteridade, a cegueira para a natureza e a existência do outro, faz de tudo o seu oposto”, comenta Georgette. A busca do trabalho dramatúrgico desta montagem da Cia. é a síntese, “aliás, a pesquisa em todas as frentes para a concepção do espetáculo é a busca do indispensável, sem floreios, para que tudo o que está em jogo fique claro, cenografia, luz, figurinos e interpretação buscam o cerne, o essencial”, explica.
O coro
FAUSTO tem na palavra, no som e na musicalidade seus pontos fortes de composição cênica. As experimentações, nesse sentido, foram feitas junto ao elenco numa criação muito orgânica com o texto e intenções da cena, onde grande parte do texto é dito em coro. “Nesse nosso encontro com Fausto, todos do elenco passam pelos principais personagens e, com a intenção de ampliar forças, os atores, em algumas cenas, são apenas corpos enquanto outros são as vozes”, diz a diretora.
A música – indicada ao Prêmio Shell de 2014 - é outro elemento presente na montagem com três músicos em cena tocando cinco instrumentos (piano, violoncelo, guitarra, baixo e bateria). A proposta cria um contraponto entre instrumentos mais clássicos e modernos, já que existem cenas musicais que remetem a uma opereta e outras com pegadas mais modernas, onde o grupo atualiza o texto com suas vozes.
Sinopse
Fausto é o homem que persegue o conhecimento, que quer a essência ou a fonte da vida, a transformação e, que diante do sofrimento de sua honesta busca, se lança ao pacto com forças que realizam e amplificam seus desejos, trazendo consigo as devidas consequências. Mefistófeles é quem responde o seu chamado e Margarida é a primeira vítima desse violento caminho.
Sobre a Cia São Jorge de Variedades
Projeto coletivo, criado em 1998, com integrantes da Escola de Arte Dramática e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. O grupo visa estabelecer, por meio de investigações permanentes, um processo de lapidação da cena bruta, se utilizando de artifícios e procedimentos simples e artesanais. A base estética da companhia se apoia em referências múltiplas, de acordo com as necessidades de cada espetáculo, mas principalmente nas manifestações ritualísticas de canto e dança, mantendo como referência paralela as religiões afro-brasileiras. A dramaturgia tem como tema principal a discussão de questões éticas inerentes à diversidade e os paradoxos da cultura brasileira, desde sua formação, da colonização à contemporaneidade.
Pedro o Cru, de 1998, uma montagem do poema dramático do escritor português António Patrício, é o primeiro espetáculo da Cia. Em 1999, montam Um Credor da Fazenda Nacional, resgatando a obra do autor José Joaquim de Campos Leão Qorpo-Santo. A partir de 2001, o grupo reforça seu vínculo com a cidade, ocupando por dois anos o Teatro de Arena, local em que, em parceria com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, o Grupo Teatral Isla Madrasta e a Companhia Bonecos Urbanos, desenvolve o projeto Harmonia na Diversidade. Nesse ano, encena Biedermann e Os Incendiários, de Max Frisch.
O grupo se preocupa com a função social da arte e suas possibilidades, e se envolve com iniciativas públicas para pessoas em situação de rua, como a Oficina Boracea e o Albergue Canindé, entre 2002 e 2004. Nesse contexto, nasce As Bastianas, a partir da coletânea de contos de Gero Camilo, sob direção de Luís Mármora. Em 2007 realizam a montagem de O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado (vencedor do Prêmio Shell de melhor figurino) com direção de Rogério Tarifa e 20 atores em cena. Em 2009 monta o espetáculo Quem Não Sabe Mais Quem é, o Que é e Onde Está, Precisa se Mexer, ganhador da categoria especial do Prêmio Shell de Teatro pela pesquisa e criação. A companhia também produz, desde 2003, o Fanzine, São Jorges - canal de interlocução de uma geração que deve ser estimulada a contracenar com a cidade de outra maneira.
Em 2010 a Cia é contemplada pelo Programa Petrobras Cultura e em 2012 estreia o espetáculo Barafonda, com quatro horas de duração e um percurso de dois quilômetros pelo bairro da Barra Funda. O espetáculo foi vencedor nas categorias Dramaturgia, Direção e Trabalho apresentado em Rua do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro, além de receber indicações ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo como melhor espetáculo do ano e indicação ao Prêmio Shell na categoria especial. Em 2014, contemplados pela Lei Municipal de Fomento e pelo Prêmio Myriam Muniz, a Cia estreia sua obra comemorativa de 15 anos, FAUSTO e em paralelo se aventura pela primeira vez numa experiência artística voltada para as crianças e seus familiares e estreia o espetáculo infantil São Jorge Menino, texto de Ilo Krugli.