Filosofia do Rock – Ano II
Serviço:
Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início do evento.
Informações: (61) 3108.7600.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos.
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087
e-mail: ccbbdf@bb.com.br
site: www.bb.com.br/cultura
Twitter: www.twitter.com/ccbb_df
Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início do evento.
Informações: (61) 3108.7600.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos.
O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF Tel: 61 3310-7087
e-mail: ccbbdf@bb.com.br
site: www.bb.com.br/cultura
Twitter: www.twitter.com/ccbb_df
Espetáculo
“Filosofia do Rock – Ano II”
.:: Paul Simon, Música e Incomunicabilidade ::.
.:: Quarta-feira, 27 de junho de 2012 ::.
.:: Das 20h às 22h ::.
.:: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília ::.
.:: (SCES Trecho 2, lote 22) ::.
O CCBB Brasília apresenta, no dia 27 de junho em seu Teatro I, descontraído bate-papo com Márcia Tiburi e o músico Leoni sobre os encontros entre folk rock de Paul Simon, a filosofia iluminista, como a de Jean-Jacques Rousseau, e ainda apresentar pensamentos e indagações de Nietzsche ao egocentrismo.
Neste encontro do “Filosofia do Rock”, Márcia Tiburi, curadora do projeto, e o músico e compositor Leoni conversam sobre a sofisticação da música de Paul Simon, com sua fragilidade subjetiva e delicadeza, o pensamento iluminista de Rousseau e Benjamin, que enfrentou arbitrariedades em prol de uma nova organização social e indagações filosóficas, de Nietzsche, Heidegger e Foucault, sobre a razão iluminista, onde o acontecimento assume preponderância sobre a vida e o ser.
Paul Simon, compositor americano que ficou famoso ao lado de Art Garfunkel com a canção ‘The Sounds of Silence’, é nome importante do chamado folk rock. Simon, assim como Bob Dylan, foi porta-voz de sua geração, mas, oposto ao outro, não cantou o protesto ou a revolta, mas, sim, fez da canção do rock um instrumento de introspecção, é um cantor da melancolia e da fragilidade subjetiva, da solidão e da delicadeza.
Como conteúdo filosófico deste encontro estão, de um lado, o pensamento iluminista, que trouxe à tona ideias que transfomarama vida em sociedade, quando pensadores criticaram o autoritarismo em prol de uma nova organização e razão social, e do outro o contra-iluminismo, uma denúncia aos padrões de normalidade estabelecida cientificamente que classifica indivíduos.
As vertentes filosóficas
Os pensamentos iluminismas do estudioso de música, Jean-Jacques Rousseau, que era um adepto da religião natural ao acreditar que o ser humano poderia encontrar Deus em seu próprio coração, por conta disso, foi perseguido, já que suas obras eram consideradas uma afronta aos costumes moraise religiosos da época. E Benjamin Constant, político, escritor e pensador, que ficou famoso ao escrever sobre a liberdade na obra, "Sobre a Liberdade dos Antigos Comparada com a dos Modernos" em 1819, contra a liberdade dos indivíduos em relação ao Estado, ao autoritarismo.
E a ótica contra-iluminista de Nietzsche, Heideggere Foucault. Com suas propostas para uma formação que considera as possibilidades de constituição de indivíduos/sujeitos no sentido de lutar contra a massificação e denunciar a erudição como sinônimo de uma falsa cultura (Nietzsche), transcender a experiência repetitiva e inautêntica do cotidiano (Heidegger) e resistir ao assujeitamento (Foucault).
Programação da série:
Conhecido por fazer parte da banda Os Replicantes, que teve grande importância no punk rock nacional dos anos 80, o cantor e compositor Wander Wildner é convidado de 4de julho, dia voltado a ‘SexPistols, Nietzsche, Música e Filosofia a Golpes de Martelo’. Contra tudo e contra todos, e, sobretudo, contra o poder e sua persona, Sex Pistols é a banda com a carreira mais curta e mais inesquecível na história do rock. Nietzsche, filósofo da provocação, da filosofia a golpes de martelo, poderia ter tocado com o grupo punk.
‘Madonna e Os Paradoxos do Pós-Feminino’ é tema da discussão do dia 22 de agosto, que conta com a presença de Carol Teixeira, escritora, filósofa, compositora e vocalista do Brollies & Apples. Madonna tornou-se uma artista pop, mas sua origem está no rock. Mais precisamente no punk rock que ela entendeu como uma saída da norma, um modo de se desencaixardo sistema. Afinal, Madonna conseguiu ou não contribuir para a evolução da emancipação feminina?
No dia 26 de setembro, Thedy Côrrea, da Banda Nenhum de Nós, volta a participar do projeto, em ‘Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude’. O nascimento do rock está ligado ao avanço das tecnologias sonoras, à questão da gravação e da reprodução técnica, mas também da indústria cultural. Música da juventude, mas não simplesmente de pessoas de pouca idade, o rock é a configuração performática de um estilo de vida que envolve um modo de vestir-se, decomportar-se, de ser e de pensar.
A programação avança para o dia 24 de outubro, com o filósofo, sociólogo, psicanalista e escritor Daniel Lins à frente do debate ‘Para Uma Metafísica do Rock: Bob Dylan e Gilles Deleuze’. A canção elevada à suporte para a poesia moderna de Bob Dylan encontra a filosofia dodesejo de Gilles Deleuze. Enquanto Deleuze afirma sua filosofia como “criaçãode conceitos”, Dylan assume-se como “ladrão de pensamento” ou “ladrão de almas”.
Encerrando esta edição do projeto, no dia 21 de novembro, Elisa Gargiuloprovoca a todos com o tema ‘O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir e a história do Rock’. As mulheres não participam da história política, da arte ou da história do conhecimento senão como sujeitos esquecidos ou dominados em um cenário patriarcal. A história do rock participa dessa história. Ao mesmo tempo, o nascimento do rock é contemporâneo da intensificação do feminismo na segunda metade do século XX a partir da reflexão de Simone de Beauvoir. A ausência e a chegada das mulheres ao rock e do rock às mulheres é uma questão tensa. Embora autorizadas pela contracultura, as mulheres raramente ocuparam o espaço de expressão musical popular que foi o rock. As bandas de mulheres da virada do século nos fazem questionar os motivos desta presença quase rara.
.:: Paul Simon, Música e Incomunicabilidade ::.
.:: Quarta-feira, 27 de junho de 2012 ::.
.:: Das 20h às 22h ::.
.:: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília ::.
.:: (SCES Trecho 2, lote 22) ::.
O CCBB Brasília apresenta, no dia 27 de junho em seu Teatro I, descontraído bate-papo com Márcia Tiburi e o músico Leoni sobre os encontros entre folk rock de Paul Simon, a filosofia iluminista, como a de Jean-Jacques Rousseau, e ainda apresentar pensamentos e indagações de Nietzsche ao egocentrismo.
Neste encontro do “Filosofia do Rock”, Márcia Tiburi, curadora do projeto, e o músico e compositor Leoni conversam sobre a sofisticação da música de Paul Simon, com sua fragilidade subjetiva e delicadeza, o pensamento iluminista de Rousseau e Benjamin, que enfrentou arbitrariedades em prol de uma nova organização social e indagações filosóficas, de Nietzsche, Heidegger e Foucault, sobre a razão iluminista, onde o acontecimento assume preponderância sobre a vida e o ser.
Paul Simon, compositor americano que ficou famoso ao lado de Art Garfunkel com a canção ‘The Sounds of Silence’, é nome importante do chamado folk rock. Simon, assim como Bob Dylan, foi porta-voz de sua geração, mas, oposto ao outro, não cantou o protesto ou a revolta, mas, sim, fez da canção do rock um instrumento de introspecção, é um cantor da melancolia e da fragilidade subjetiva, da solidão e da delicadeza.
Como conteúdo filosófico deste encontro estão, de um lado, o pensamento iluminista, que trouxe à tona ideias que transfomarama vida em sociedade, quando pensadores criticaram o autoritarismo em prol de uma nova organização e razão social, e do outro o contra-iluminismo, uma denúncia aos padrões de normalidade estabelecida cientificamente que classifica indivíduos.
As vertentes filosóficas
Os pensamentos iluminismas do estudioso de música, Jean-Jacques Rousseau, que era um adepto da religião natural ao acreditar que o ser humano poderia encontrar Deus em seu próprio coração, por conta disso, foi perseguido, já que suas obras eram consideradas uma afronta aos costumes moraise religiosos da época. E Benjamin Constant, político, escritor e pensador, que ficou famoso ao escrever sobre a liberdade na obra, "Sobre a Liberdade dos Antigos Comparada com a dos Modernos" em 1819, contra a liberdade dos indivíduos em relação ao Estado, ao autoritarismo.
E a ótica contra-iluminista de Nietzsche, Heideggere Foucault. Com suas propostas para uma formação que considera as possibilidades de constituição de indivíduos/sujeitos no sentido de lutar contra a massificação e denunciar a erudição como sinônimo de uma falsa cultura (Nietzsche), transcender a experiência repetitiva e inautêntica do cotidiano (Heidegger) e resistir ao assujeitamento (Foucault).
Programação da série:
Conhecido por fazer parte da banda Os Replicantes, que teve grande importância no punk rock nacional dos anos 80, o cantor e compositor Wander Wildner é convidado de 4de julho, dia voltado a ‘SexPistols, Nietzsche, Música e Filosofia a Golpes de Martelo’. Contra tudo e contra todos, e, sobretudo, contra o poder e sua persona, Sex Pistols é a banda com a carreira mais curta e mais inesquecível na história do rock. Nietzsche, filósofo da provocação, da filosofia a golpes de martelo, poderia ter tocado com o grupo punk.
‘Madonna e Os Paradoxos do Pós-Feminino’ é tema da discussão do dia 22 de agosto, que conta com a presença de Carol Teixeira, escritora, filósofa, compositora e vocalista do Brollies & Apples. Madonna tornou-se uma artista pop, mas sua origem está no rock. Mais precisamente no punk rock que ela entendeu como uma saída da norma, um modo de se desencaixardo sistema. Afinal, Madonna conseguiu ou não contribuir para a evolução da emancipação feminina?
No dia 26 de setembro, Thedy Côrrea, da Banda Nenhum de Nós, volta a participar do projeto, em ‘Rock, Filosofia, Indústria Cultural e Juventude’. O nascimento do rock está ligado ao avanço das tecnologias sonoras, à questão da gravação e da reprodução técnica, mas também da indústria cultural. Música da juventude, mas não simplesmente de pessoas de pouca idade, o rock é a configuração performática de um estilo de vida que envolve um modo de vestir-se, decomportar-se, de ser e de pensar.
A programação avança para o dia 24 de outubro, com o filósofo, sociólogo, psicanalista e escritor Daniel Lins à frente do debate ‘Para Uma Metafísica do Rock: Bob Dylan e Gilles Deleuze’. A canção elevada à suporte para a poesia moderna de Bob Dylan encontra a filosofia dodesejo de Gilles Deleuze. Enquanto Deleuze afirma sua filosofia como “criaçãode conceitos”, Dylan assume-se como “ladrão de pensamento” ou “ladrão de almas”.
Encerrando esta edição do projeto, no dia 21 de novembro, Elisa Gargiuloprovoca a todos com o tema ‘O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir e a história do Rock’. As mulheres não participam da história política, da arte ou da história do conhecimento senão como sujeitos esquecidos ou dominados em um cenário patriarcal. A história do rock participa dessa história. Ao mesmo tempo, o nascimento do rock é contemporâneo da intensificação do feminismo na segunda metade do século XX a partir da reflexão de Simone de Beauvoir. A ausência e a chegada das mulheres ao rock e do rock às mulheres é uma questão tensa. Embora autorizadas pela contracultura, as mulheres raramente ocuparam o espaço de expressão musical popular que foi o rock. As bandas de mulheres da virada do século nos fazem questionar os motivos desta presença quase rara.