Mostra de Dramaturgia de Brasília
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Sexta, dia 19/12/2014, às 20h
Alberto Bruno e Companhia da Ilusão - “Discutindo Wilde”
Autor de “O Retrato de Dorian Gray”, o famoso Oscar Wilde, amado e polemizado no mundo inteiro, é o centro das atenções do mais novo texto teatral de Alberto Bruno, “Discutindo Wilde – A Comédia”. A trama fala sobre um diretor que está adaptando, para o teatro, o conto “Jezabel”, de Oscar Wilde e resolve fazer um ensaio aberto da montagem, para seus convidados e possíveis patrocinadores (a platéia). Impossibilitado de chegar ao teatro e sem ter comunicado ao elenco de que se trataria de um ensaio aberto, o diretor, via celular, incumbe o seu assistente de direção a dar início ao processo enquanto ele chega. Intrigados com a presença do público os atores vão chegando, um a um para o ensaio. Tudo parece tranqüilo embora a inconveniência do aviso na última hora. O conflito se instala a partir do momento em que o elenco começa a discutir sobre a relação da personagem “Jezabel” com “Naboth” a ponto de esquecer completamente a platéia ali presente. Entre citações bíblicas, poema de Olavo Bilac, detalhes íntimos da vida de Wilde, crises nervosas, chiliques e exibicionismos, seus egos vão sendo expostos diante da platéia. O assistente de direção tenta, sem sucesso, dar continuidade ao processo que a cada momento se distancia mais e mais da proposta inicial. Depois de todo esse qüiproquó o assistente recebe, via celular, uma ligação irritada do diretor. Ele, muito constrangido, repassa aos atores de que estão no lugar errado. O ensaio seria na outra sala do teatro e que aquela platéia ali, aguardava por uma palestra sobre “Sexo Tântrico”.
Alberto Bruno é presidente, professor e diretor da Companhia da Ilusão a 20 anos. Foi durante muitos anos professor da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e é um dos integrantes das primeiras turmas do teatro de Brasília. Com a companhia desenvolveu mais de 100 peças teatrais e participou de dezenas de projetos independentes no Distrito Federal. Sua produtora/escola desempenha papel fundamental na cidade do DF formando alunos de diversas idades na arte da interpretação. Ressalta-se que é a única escola com dois anos de duração a preços acessíveis.
Dramaturgia, Direção e Concepção: Alberto Bruno
Elenco: Companhia da Ilusão
Realização: Companhia da Ilusão
Mediação: Áurea Liz
Festa


















Dramaturgos de Brasília apresentam suas criações, de 15 a 19 de dezembro de 2014, na Sala Cássia Eller, do Complexo Cultural da Funarte.
A Mostra de Dramaturgia de Brasília chega à sua 8ª Edição mantendo sua principal característica: apresentar a identidade teatral da Capital Federal, através dos olhares de consagrados dramaturgos da cidade. Os convidados a apresentarem seu de textos teatrais nesta edição são Tullio Guimarães, Antonio Negrão, Paulo Russo e Alberto Bruno.
Estes quatro autores da cena teatral brasiliense apresentarão seus textos em leituras dramatizadas, com a participação de atores e a contribuição de diretores, de suas mais recentes produções dramatúrgicas. Trabalho que vêm contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do teatro em nossa cidade. A troca de experiências, o fomento ao teatro de Brasília e a formação e qualificação de plateia são os objetivos da Mostra de Dramaturgia de Brasília.
Ao mostrarem suas obras e se colocarem frente ao público para debates, que acontecerão após cada leitura, dramaturgos e diretores convidam a todos para um aprofundamento sobre questões contemporâneas acerca da dramaturgia e para explorar o universo das linguagens cênicas. “Conhecer suas próprias criações é ato imprescindível para uma cidade jovem como Brasília, que tem participado cada vez mais do cenário teatral brasileiro, revelando artistas e mostrado trabalhos consistentes”, diz Paula Braga, idealizadora e curadora da Mostra
8ª Mostra de Dramaturgia de Brasília.
Dias 15,16 e 18,19 de dezembro 2014.
Sala Cássia Eller – Funarte, sempre às 20h.
Entrada franca.
Coordenação: Paula Braga Zacharias e Cláudio Scafuto
Classificação indicativa: 16 anos.
Bate-papo ao final das leituras.
Segunda, dia 15/12/2014, às 20h.
Tullio Guimarães e Grupo da 3ª idade - "A Árvore da Memória"
O texto conta a história de uma imigrante Húngara judia que vem com o marido a filha criança e um amigo para S. Paulo fugidos da guerra. Ao chegar ao Brasil o marido se mata e a mulher casa-se com o amigo. No bairro do Bom Retiro, reduto de judeus imigrantes, eles se tornam pessoas importantes para a comunidade, porém corre o boato que o marido havia cometido suicídio por suspeitar que Shara, o havia traído. Shara, é acometida pelo Mal de Alzheimer, a família, o marido e a comunidade tem que conviver com essa difícil situação. Uma amiga tem a ideia de no dia do aniversário de Shara, encenar essa história para ver se ela relembra o passado e recobra a memória. O inusitado acontece.
Tullio Guimarães é Bacharel em Artes Cênicas com Habilitação em Interpretação Teatral. Especializado em Linguagem Teatral pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes da Fundação Brasileira de Teatro. Como ator trabalhou com importantes diretores de Brasília, Brasil e exterior, tais como: Guilherme Reis, B. de Paiva, Antônio Abujamra e Jean-Jacques Moutin (França). Como diretor da Companhia de Artes Cênicas do Terceiro Mundo, já representou o Brasil em Festivais no Chile, Argentina, México, Colômbia, Equador e Paraguai. Ainda como diretor montou autores como: Sófocles. Eurípedes, Tchecov, Obaldiá, Wedekind, Lorca, Koltés, Nelson Rodrigues, Jorge Andrade, entre outros. Como teatrólogo já escreveu e encenou vários textos para o grupo de teatro: "Viva a Vida" da terceira idade, que dirige desde 2000. Como docente em nível superior, já lecionou na Universidade Federal do Maranhão, Universidade de Brasília (UnB) e Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, aonde é professor desde 1994. Quando de suas viagens ao exterior, ministrou cursos na Universidade Católica de Santiago do Chile, Universidade do México (UNAM) e Universidade de Bogotá (Colômbia).
Dramaturgia, direção e concepção: Tullio Guimarães
Elenco: Grupo Viva a Vida de 3ª idade
Realização: Grupo Viva a Vida
Terça, dia 16/12/2014, às 20h.
Paulo Russo - “Cárcere Privado (ou Sartre Que Tinha Razão!)”
Inspirado na máxima do filósofo Jean-Paul Sartre, o espetáculo “Cárcere Privado (ou Sartre é quem tinha razão!) faz uma abordagem de como pode ser desafiadora, engraçada, torturante, divertida e ao mesmo tempo estressante a vida a dois. Na ocasião, Marido e Esposa, visivelmente contaminados pela rotina que. invariavelmente devasta as relações conjugais, discutem sobre os “problemas” diários que desgastam toda e qualquer relação. A nova cor da unha, a importância dada ao jogo de futebol, o amor ou desamor momentâneo são assuntos trazidos para a mesa de jantar do casal em questão (e possivelmente, de muitos outros casais).
Numa nova proposta de encenação, o Teatro Volúvel procura enfatizar a importância das ações físicas dos intérpretes em cena, utilizando elementos cênicos e audiovisuais, bem como coloca em prática sua pesquisa cênica, a qual tem como objetivo a quebra do óbvio no teatro e a valorização do trabalho de construção do ator.
Dramaturgia, Direção e Concepção: Paulo Russo
Elenco: Gilson Cezzar e Verônica Moreno
Realização: Teatro Volúvel
Paulo Russo - ator, diretor e dramaturgo. Formado em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília - UnB. Atuou nos espetáculos: "A Tempestade" de William Shakespeare (2012), "Por um Fio" adaptação de Gota d' água (2011), "Hoje tem Espetáculo?" direção de Verônica Moreno (2010), "Ah... Mais que dia Feliz" direção da Trupe Almofada de Bilro (2009), "Auto de Natal Popular" direção Verônica Moreno (2009). Dirigiu e escreveu: "Santo Ciço" - texto e direção (2014), "Genésio" (2011), "Ilhar" (2010), "Lampião e seu Universo Paralelo" (2009), "Romeu e Julieta, um Amor Armorial" (2008). "A Paixão do Cristo Negro" (desde 1996), "A Valsa Nº 06" texto de Nelson Rodrigues, "A Rachadura" (2003). Lançou em 2010 o livro "Ilhar e outras Peças" pela Editora Caleidoscópio.
Quinta, dia 18/12/2014, às 20h.
Antônio Negrão - “A Bruxa de Brasília”
Uma mãe vivendo com seu filho adolescente no entorno, um dia voltando do trabalho descobre que toda sua casa foi roubada. Levaram todos seus pertences. Seu filho adolescente, viciado em crack, havia roubado tudo o que tinha para pagar uma divida a um traficante de crack.
A mãe desesperada, sozinha, numa casa vazia, se entrega a uma transformação emocional e aos poucos, durante a noite, vai se transformando em diferentes seres culminando na personalidade de uma bruxa. Durante sua transformação a mulher conversa com seu filho que esta ausente mas representado por seus vários fantasmas.
Seu filho discorre sobre os efeitos e processos do crack e do porque tinha roubado a mãe. O texto é baseado na obra Monólogo de um Sombra de Augusto dos Anjos e tem uma mensagem didática sobre o uso e os efeitos do crack. Peça escrita baseada em fatos reais ocorridos em Fortaleza e em Porto Belo (SC).
Antônio Carlos Parisi Negrão é formado em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Possuí 12 anos de experiência na área e já trabalhou como ator na peça “Regras de Civilidade e bom Comportamento”, com o “Living Theater”, entre outras, participou do grupo Uzyna Uzona na sua apresentação das “Dionísicas” em Brasília no ano 2010 dirigiu a peça “Criticas a Estética Contemporânea” com participação de alunos da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes no ano de 2011.
Dramaturgia, Direção e Concepção: Antônio Negrão
Elenco: Convidados
Realização: Independente
Mediação: Áurea Liz