Museu Nacional da República
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Mostra “Teleport City” de Gabriela Bilá
Museu Nacional da República – DF
De 14 de novembro a 05 de dezembro de 2017
Entrada franca

Ficha técnica:
Criação e Direção geral: Gabriela Bílá
Direção Técnica: Felipe Brito
Produção Executiva: Henrique Rocha
Orientação acadêmica: Elane Ribeiro
Trilha Sonora: Confronto Soundsystem
Mecatrônica: Itamar Jorge
Motion design: Lucas Diniz
Assistentes de arte: Ana Luiza Rein e Pedro Ribs
Fotografia: Naiara Pontes
Programação: Luiz Moraes Neto
Técnica: Guilherme Ieiri e Leonardo Moura
Tradução: Ada Fantuzze
Revisão: Sueli Dunk
Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Renato Acha
Apoio: Rumos - Itaú Cultural
Patrocínio: Fundo de Apoio a Cultura - FAC - DF - Secretaria de Cultura do Distrito Federal (Secult DF).

Serviço: Mostra “Teleport City” de Gabriela Bilá
Data: De 14 de novembro a 05 de dezembro de 2017
Abertura: 14 de novembro (terça) às 19 horas
Visitação: De terça a domingo, de 09:00 às 18:30
Local: Galeria Térreo do Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul)
Brasília-DF
Classificação indicativa: Livre
Informações e agendamentos do Programa Educativo: (61) 98126-4497.

Sobre a Artista:
Gabriela Bílá (Brasília, 1990). Artista multimídia. Arquiteta formada pela FAU UnB, utiliza a discussão da cidade contemporânea como matéria prima de seu trabalho. Arquitetura e urbanidade são bases da expressão plástica da sua produção, que faz uso de novas mídias e tecnologias para pensar a cidade. Autora do Novo Guia de Brasília, selecionado pelo Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo como um dos livros essenciais para entender a preservação do patrimônio. Hoje reside em Brasília onde trabalha em seu Novo Estúdio BSB, depois de ter passado por Berlim e Rotterdam, atuando de forma multidisciplinar em escritórios de arquitetura como o OMA, de Rem Koolhaas.
Evento
Já imaginou se o transporte fosse instantâneo e sem limites? Pense em um mundo onde todos pudessem se locomover através do teletransporte ao invés de utilizarem avião, carro, ônibus, trem ou qualquer outro meio de transporte. A ideia, que parece surgida de um filme de ficção científica, deu origem ao projeto Teleport City de autoria da artista brasiliense e arquiteta Gabriela Bilá.
Brasília recebe a mostra de Arte e Tecnologia "Teleport City", no Museu Nacional da República, de 14 de novembro a 05 de dezembro, com entrada franca e visitas orientadas pelo Programa Educativo: Todos os mediadores são fluentes na linguagem de Libras.
A mostra ainda prevê uma ação prévia que ocorre por meio da intervenção urbana "TelePod", que ocupa a Rodoviária do Plano Piloto no dia 08 de novembro (quarta) das 09:00 às 18:00.
"Teleport City é uma pesquisa que surge a partir da hipótese da existência do teletransporte como um meio de transporte em massa. Se o teletransporte existisse e fosse possível, o que acontece a partir daí? Que novas síndromes as pessoas podem desenvolver a partir desta possibilidade de você explorar o mundo instantaneamente para qualquer lugar? O que você faz com as ruas que você não precisa mais para passar com o carro? Em algumas culturas estas ruas podem se tornar prédios, em outras você pode encher com parques. Que novos produtos vão ter que existir para te ajudar? O que acontece com os ciclos a partir do momento em que você pode pular de fusos horários? Você pode, por exemplo, estender o dia para sempre." Provoca Gabriela Bilá.
"Teleport City" lida com uma série de hipóteses sobre o mundo depois do advento do teletransporte. O projeto concebe um mundo a partir da hipótese da invenção do teletransporte, uma metáfora sobre um possível transporte de massa ilimitado e instantâneo. A mais radical revolução no tempo e no espaço possibilita à humanidade diversas experiências culturais.
Novas formas de morar, transformações no espaço urbano, relações entre histórias e culturas, movimentos sociais pela defesa do ciclo biológico da vida humana, novas patologias – enfim, questões cotidianas, culturais, sociológicas e antropológicas encontram- se cingidas por uma trama futurista.
"Estas hipóteses que estavam em formatos de textos e desenhos foram transformadas em cinco instalações que fundem Arte e Tecnologia, como obras que incluem recursos como o video mapping e sistemas mecatrônicos." Conta Gabriela Bilá e destaca que a exposição tem Patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura - e apoio do Itaú Cultural através do edital Rumos: “Ambas fontes de financiamento foram fundamentais para o desenvolvimento cuidadoso de obras tecnicamente tão complexas”.
Em um mundo que se transforma em velocidade exponencial, imaginar novos cenários surgidos a partir de tecnologias e eventos inéditos é um exercício necessário. O mundo criado em "Teleport City" é um convite à fantasia e à reflexão sobre um futuro provável, ao qual somos conduzidos pelos caminhos venturosos da Arte e Tecnologia.
O projeto é composto por cinco instalações, publicação impressa, intervenção urbana e trilha sonora:
MUNDO MOSAICO (Maquetes, vídeo mapping + reconhecimento RFID) - Esta obra simboliza a nova geografia do Teletransporte, onde as distâncias geográficas importam menos que o desejo individual. A obra é composta de 35 maquetes volumétricas de cidades do mundo, que são colocadas em justaposição criando um contraste de percepção das diferentes configurações urbanas espalhadas pelo mundo.
Cada uma das 35 maquetes possui projeção mapeada que lhes acrescenta novas camadas de informação, como os alfabetos locais e os fusos horários simultâneos, que mudam com o passar do tempo.
Os módulos podem ser movidos livremente pelos visitantes, e a projeção mapeada acompanha a nova posição por um sistema de referenciamento RFID.
CIDADE ESTANTE (Cortes arquitetônicos e sistema LED automatizado) - Os módulos reunidos neste painel simulam, em corte arquitetônico gravados em acrílico, os prédios de uma cidade cujos habitantes já estão habituados ao teletransporte. As luzes que se acendem e se apagam representam as constantes mudanças que o novo meio de locomoção acarreta nos usos e funções desses prédios, transformando a arquitetura em algo efêmero, quase descartável.
PAINEL TELEPORT (Vídeo projeção mapeada sobre adesivo) - Um possível advento do teletransporte abriria espaço para alterações tanto no espaço físico das cidades quanto no cotidiano das pessoas – marcado, por exemplo, pelo surgimento de novos produtos, movimentos e transtornos mentais. Esta instalação analisa algumas dessas transformações, representadas com ilustrações, textos e infográficos.
CARTOGRAFIA DO DESEJO (Cartografia, luz e transparências) - A obra representa a cartografia customizável do teletransporte, que sobrepõe os mapas do mundo segundo o percurso movido pelo desejo. Os mapas são recortados em peças transparentes, todos na mesma escala, e podem ser organizados pelo visitante em uma pequena prateleira sobre refletor. A luz atravessa os mapas criando o efeito de sobreposição de cartografias no teto da galeria.
TELEPOD (Cabine de teleportação) - A obra simula as cabines de teleportação. Nas paredes estão embutidas telas 42 polegadas, que exibem diferentes vídeos de locais do mundo, tanto cenas externas como internas (residencias, lojas, bares, etc). O visitante troca a cena em exibição através de um controlador, podendo escolher seu próximo destino por coordenada, fuso, clima ou atividade. O Telepod será levado para a Rodoviária do Plano Piloto como uma intervenção urbana, no dia 8 de novembro (quarta), de 9 às 18 horas. Trata-se de uma ação pública que visa convidar os transeuntes para visitar a exposição no Museu Nacional da República.
TRILHA SONORA (Confronto Soundsystem) - As obras são conectadas pela ambiência sonora criada pelos artistas do coletivo brasiliense Confronto Soundsystem. A trilha, de 20 minutos, compila vozes e sons de locais do mundo unidos à sonoridades oníricas e sintéticas.