Naturezas Irreais
Serviço: Exposição “Naturezas Irreais” de Paulo Penna
Data: De 14 de julho a 31 de dezembro de 2018
Endereço: Rua Matutina Praça da Matriz, nº 1- Centro Histórico Pirenópolis (Goiás)
Visitação: Segundas e terças - De 9:00 às 13:00
Nas quartas o espaço não abre ao público
Quintas - De 9:00 às 13:00 horas e de 18:00 às 21:00
Sextas - De 9:00 às 13:00 horas e de 17:00 às 21:00
Sábados - De 9:00 às 13:00 horas e de 17:00 às 22:00
Domingos - De 9:00 às 14:00
Agendamento de visitas via Whatsapp: Paulo Penna (61) 98404-3578
Classificação indicativa: Livre
Data: De 14 de julho a 31 de dezembro de 2018
Endereço: Rua Matutina Praça da Matriz, nº 1- Centro Histórico Pirenópolis (Goiás)
Visitação: Segundas e terças - De 9:00 às 13:00
Nas quartas o espaço não abre ao público
Quintas - De 9:00 às 13:00 horas e de 18:00 às 21:00
Sextas - De 9:00 às 13:00 horas e de 17:00 às 21:00
Sábados - De 9:00 às 13:00 horas e de 17:00 às 22:00
Domingos - De 9:00 às 14:00
Agendamento de visitas via Whatsapp: Paulo Penna (61) 98404-3578
Classificação indicativa: Livre
Evento
Mostra “Naturezas Irreais” de Paulo Penna
Pirenópolis (Goiás)
De 14 de julho a 31 de dezembro de 2018
A exposição “Naturezas Irreais”, uma composição de duas séries enigmáticas, traz imagens de Paulo Penna para Pirenópolis (Goiás) de 14 de julho a 31 de dezembro de 2018, com entrada franca. O público vai conferir os trabalhos inéditos no Ateliê localizado na Rua Matutina Praça da Matriz, nº 1 (Ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário).
Paulo Penna nos convida ao “embarque em uma travessia por panoramas que têm o propósito de conduzir o observador a uma reflexão sobre a cotidiana crise da água”, em uma proposta elaborada e pensada para este propósito. A linguagem utilizada se vale de um processo de construção tecnológico que privilegia um forte diálogo com o texto curatorial”. Revela o artista, que convidou a ceramista Lelê Macedo para a curadoria.
As obras da série “Interdependência” fundem a humanidade, representada pelo figurativo feminino, e o meio ambiente, representado pela água. São elaborações imagéticas multicoloridas, em movimento, rios límpidos e seus fundos rochosos. Sempre bailando em contrastes luminosos, as águas se destacam em um harmonioso elo de promoção de todas as formas de vida, processo característico da originação interdependente que permeia os fenômenos da natureza. A unidade do conjunto humanidade-ambiente está representada nas dinâmicas interposições em preto e branco da mulher com abstrações fotográficas.
Já a série “Metaframes: Fragmentos de instantâneos” apresenta cuidadosa composição de fragmentos de instantâneos construídos a partir da captura de impressões visuais, criados pelas fugazes imagens que emergem em espelhos d’água. Estes frames revelam superfícies vibrantes, volumétricas e textualizadas, que lembram pinceladas livres em planos dinâmicos.
Texto Curatorial:
Um dos temas mais discutidos na atualidade é o uso consciente e sustentável das águas. No último mês de março, nossa capital sediou um evento internacional, o 8º Fórum Mundial das Águas, ocasião em que relevantes documentos e acordos foram celebrados, para reforçar compromissos dos agentes públicos com vistas a melhorar e incrementar gestões dos recursos hídricos no mundo.
A água abrange elos interdependentes de promoção da vida. É um valioso patrimônio seriamente ameaçado pela ignorância humana, que não percebe a íntima relação de danosas atuações e suas consequências diretas aos recursos naturais e impermanentes que carecem de preservação.
Elemento que se figura no imaculado, transparente e límpido, a água nos beneficia generosamente em tudo que nos cerca, alimento imprescindível ao corpo e espírito. Culturalmente, podemos pensar que as águas transcendem seu valor apenas como precioso e indispensável mineral.
Nas narrativas míticas, a água figura como palco de práticas utilizadas em purificação e regeneração, para o desenvolvimento de muitas reflexões, quer sejam religiosas, psicológicas ou antropológicas. A poluição das águas compromete tanto a vida biológica como a vida psíquica do homem moderno.
Alinhados com a premente tomada de consciência global, o fotógrafo Paulo Penna desenvolveu trabalhos cuja pauta se estabelece na titulação da água como inspiração artística contemporânea, estímulo que imprime direção e metodologia para suas recentes produções.
A linguagem desta série fotográfica está na composição cuidadosa de fragmentos de instantâneos construídos a partir da captura de impressões visuais, criados pelas fugazes imagens que fluem transportadas nas águas de diversas paisagens visitadas pelos sentidos do artista. Estes frames revelam superfícies vibrantes, volumétricas e textualizadas, que lembram pinceladas livres em planos dinâmicos, a conduzir o olhar do observador.
A essência temática apresenta-se em uma contínua transformação de formas, matizes e contrastes, que a água reluz como uma plataforma a serviço de múltiplas cenas pictóricas. Trata-se de um mecanismo natural de trabalho, que oferta ao artista amplos espectros de cores distribuídas em uma particular “palheta luminosa”.
A aparência desconstruída do mundo real é um dos desdobramentos do processo criativo, que busca ressaltar a sensação de movimento e profundidade. Esta série provoca uma estética peculiar de capturas de imagens e suas representações, através da elaboração do negativo-rebatido fotográfico. São cenários enigmáticos que reafirmam formas de naturezas irreais. O imaginário se dissolve na subjetividade e abstração dos signos figurativos. Vinculadas a uma certa referência representacional, as obras emergem com convidativas sutis subversões.
Lelê Macedo - Curadora
Pirenópolis (Goiás)
De 14 de julho a 31 de dezembro de 2018
A exposição “Naturezas Irreais”, uma composição de duas séries enigmáticas, traz imagens de Paulo Penna para Pirenópolis (Goiás) de 14 de julho a 31 de dezembro de 2018, com entrada franca. O público vai conferir os trabalhos inéditos no Ateliê localizado na Rua Matutina Praça da Matriz, nº 1 (Ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário).
Paulo Penna nos convida ao “embarque em uma travessia por panoramas que têm o propósito de conduzir o observador a uma reflexão sobre a cotidiana crise da água”, em uma proposta elaborada e pensada para este propósito. A linguagem utilizada se vale de um processo de construção tecnológico que privilegia um forte diálogo com o texto curatorial”. Revela o artista, que convidou a ceramista Lelê Macedo para a curadoria.
As obras da série “Interdependência” fundem a humanidade, representada pelo figurativo feminino, e o meio ambiente, representado pela água. São elaborações imagéticas multicoloridas, em movimento, rios límpidos e seus fundos rochosos. Sempre bailando em contrastes luminosos, as águas se destacam em um harmonioso elo de promoção de todas as formas de vida, processo característico da originação interdependente que permeia os fenômenos da natureza. A unidade do conjunto humanidade-ambiente está representada nas dinâmicas interposições em preto e branco da mulher com abstrações fotográficas.
Já a série “Metaframes: Fragmentos de instantâneos” apresenta cuidadosa composição de fragmentos de instantâneos construídos a partir da captura de impressões visuais, criados pelas fugazes imagens que emergem em espelhos d’água. Estes frames revelam superfícies vibrantes, volumétricas e textualizadas, que lembram pinceladas livres em planos dinâmicos.
Texto Curatorial:
Um dos temas mais discutidos na atualidade é o uso consciente e sustentável das águas. No último mês de março, nossa capital sediou um evento internacional, o 8º Fórum Mundial das Águas, ocasião em que relevantes documentos e acordos foram celebrados, para reforçar compromissos dos agentes públicos com vistas a melhorar e incrementar gestões dos recursos hídricos no mundo.
A água abrange elos interdependentes de promoção da vida. É um valioso patrimônio seriamente ameaçado pela ignorância humana, que não percebe a íntima relação de danosas atuações e suas consequências diretas aos recursos naturais e impermanentes que carecem de preservação.
Elemento que se figura no imaculado, transparente e límpido, a água nos beneficia generosamente em tudo que nos cerca, alimento imprescindível ao corpo e espírito. Culturalmente, podemos pensar que as águas transcendem seu valor apenas como precioso e indispensável mineral.
Nas narrativas míticas, a água figura como palco de práticas utilizadas em purificação e regeneração, para o desenvolvimento de muitas reflexões, quer sejam religiosas, psicológicas ou antropológicas. A poluição das águas compromete tanto a vida biológica como a vida psíquica do homem moderno.
Alinhados com a premente tomada de consciência global, o fotógrafo Paulo Penna desenvolveu trabalhos cuja pauta se estabelece na titulação da água como inspiração artística contemporânea, estímulo que imprime direção e metodologia para suas recentes produções.
A linguagem desta série fotográfica está na composição cuidadosa de fragmentos de instantâneos construídos a partir da captura de impressões visuais, criados pelas fugazes imagens que fluem transportadas nas águas de diversas paisagens visitadas pelos sentidos do artista. Estes frames revelam superfícies vibrantes, volumétricas e textualizadas, que lembram pinceladas livres em planos dinâmicos, a conduzir o olhar do observador.
A essência temática apresenta-se em uma contínua transformação de formas, matizes e contrastes, que a água reluz como uma plataforma a serviço de múltiplas cenas pictóricas. Trata-se de um mecanismo natural de trabalho, que oferta ao artista amplos espectros de cores distribuídas em uma particular “palheta luminosa”.
A aparência desconstruída do mundo real é um dos desdobramentos do processo criativo, que busca ressaltar a sensação de movimento e profundidade. Esta série provoca uma estética peculiar de capturas de imagens e suas representações, através da elaboração do negativo-rebatido fotográfico. São cenários enigmáticos que reafirmam formas de naturezas irreais. O imaginário se dissolve na subjetividade e abstração dos signos figurativos. Vinculadas a uma certa referência representacional, as obras emergem com convidativas sutis subversões.
Lelê Macedo - Curadora