O Início da Arte
Com apoio da Secretaria de Estado de Cultural do DF, a Galeria Athos Bulcão recebe a exposição da artista plástica Minnie Sardinha
“O Início da Arte”
“O Início da Arte” expõem ao público, pela primeira vez, a nova fase de produção artística de Minnie Saldanha, a pintura. Os traços e símbolos indígenas se fazem marcadamente presentes neste novo conjunto de obras da artista. O grande número de trabalhos e a variedade de temas trazidos nesta série, revelam o resultado de uma imersão através da cultura dos “donos da nação”, forma como Minnie se refere aos povos indígenas. A artista viveu por mais de 2 anos em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e, ao longo dos últimos 8 anos, matem estreita relação com vários povos, em especial com os Barés, também no Amazonas.
Antes da pintura, Minnie Sardinha dedicou sua capacidade criadora à tecelagem. Inovadora e vitoriosa, pela sua autenticidade, seus trabalhos conquistaram o reconhecimento de críticos importantes, como Clarival do Prado Valadares, Walmir Ayala, Olívio Tavares de Araújo, Aline Figueredo, Frederico Moraes, Hugo Auler, Embaixador Wladmir do Amaral Murtinho e Rui Rasquillo. Rubem Valentim, certa vez, se referiu à artista como: “capaz de transpor a solução planiforme das tapeçarias e de investigar, através do corpo humano, na proposta de trajes, o quanto os padrões pesquisados por ela poderiam atingir e render em novos valores plásticos“.
Filha de Dona Candida Sardinha, tecedeira tradicional portuguesa que adorava pintar, Minnie veio de Portugal para o Brasil aos 8 anos de idade, onde cresceu em meio às artes. Autodidata, Minnie jamais frequentou escolas formais de arte, que, para ela, “nesses lugares não se ensina arte, e sim a técnica de como usar determinado material”. E foi observando os processos e a obra de outros artistas e experimentando materiais, que estiveram ao seu alcance, que a artista desenvolveu técnicas e linguagem próprias, que lhe renderam notoriedade.
Em seu atelier, um dos cômodos de sua casa, Minnie, sempre acompanhada de suas duas gatas, recebe amigos para longas conversas e também pessoas interessadas em conhecer seus processos criativos. Algum tempo atrás uma Cacique a surpreendeu com uma bela pintura naif... “me retirei do atelier por algumas horas e quando voltei, ela me presentou com um belíssimo quadro de arte 100% intuitiva e natural”, recorda.
Com agenda sempre preenchida, seja com sua arte ou com viagens, Minnie vive com intensidade “mudanças externas e internas têm se feito presentes ao longo destes meus 72 anos”, diz, e afirma, com um largo sorriso, “viver é a melhor coisa que pode acontecer ao ser humano”. Influências, intuição criativa e questionamentos permeiam suas decisões e os rumos que toma. Como neste momento de transição, quando recorda de sua mãe, que ao chegar ao Brasil se encantou pelos traços da cestaria indígena e levou para a tecelagem. “Será este, o motivo da minha paixão pelos povos indígenas? Estaria eu, na busca por uma manifestação e representação artística diferente? Uma mudança! Só que “saquei” que tudo é mesma coisa. Talvez mais um despertar em meio à minha trajetória”, indaga a artista.
Serviço:
Exposição “O Início da Arte”, de Minnie Sardinha
Curadoria: Walter Mello
Local: Galeria Athos Bulcão – Via N2, Anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro, Brasília/DF
Coquetel de abertura: Dia 3 de março de 2016, quinta-feira, às 19h30
Período: De 4 a 31 de março de 2016
Visitação: das 8h às 20h, todos os dias
Entrada Franca
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Informações: (61) 3322.7801
“O Início da Arte”
“O Início da Arte” expõem ao público, pela primeira vez, a nova fase de produção artística de Minnie Saldanha, a pintura. Os traços e símbolos indígenas se fazem marcadamente presentes neste novo conjunto de obras da artista. O grande número de trabalhos e a variedade de temas trazidos nesta série, revelam o resultado de uma imersão através da cultura dos “donos da nação”, forma como Minnie se refere aos povos indígenas. A artista viveu por mais de 2 anos em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e, ao longo dos últimos 8 anos, matem estreita relação com vários povos, em especial com os Barés, também no Amazonas.
Antes da pintura, Minnie Sardinha dedicou sua capacidade criadora à tecelagem. Inovadora e vitoriosa, pela sua autenticidade, seus trabalhos conquistaram o reconhecimento de críticos importantes, como Clarival do Prado Valadares, Walmir Ayala, Olívio Tavares de Araújo, Aline Figueredo, Frederico Moraes, Hugo Auler, Embaixador Wladmir do Amaral Murtinho e Rui Rasquillo. Rubem Valentim, certa vez, se referiu à artista como: “capaz de transpor a solução planiforme das tapeçarias e de investigar, através do corpo humano, na proposta de trajes, o quanto os padrões pesquisados por ela poderiam atingir e render em novos valores plásticos“.
Filha de Dona Candida Sardinha, tecedeira tradicional portuguesa que adorava pintar, Minnie veio de Portugal para o Brasil aos 8 anos de idade, onde cresceu em meio às artes. Autodidata, Minnie jamais frequentou escolas formais de arte, que, para ela, “nesses lugares não se ensina arte, e sim a técnica de como usar determinado material”. E foi observando os processos e a obra de outros artistas e experimentando materiais, que estiveram ao seu alcance, que a artista desenvolveu técnicas e linguagem próprias, que lhe renderam notoriedade.
Em seu atelier, um dos cômodos de sua casa, Minnie, sempre acompanhada de suas duas gatas, recebe amigos para longas conversas e também pessoas interessadas em conhecer seus processos criativos. Algum tempo atrás uma Cacique a surpreendeu com uma bela pintura naif... “me retirei do atelier por algumas horas e quando voltei, ela me presentou com um belíssimo quadro de arte 100% intuitiva e natural”, recorda.
Com agenda sempre preenchida, seja com sua arte ou com viagens, Minnie vive com intensidade “mudanças externas e internas têm se feito presentes ao longo destes meus 72 anos”, diz, e afirma, com um largo sorriso, “viver é a melhor coisa que pode acontecer ao ser humano”. Influências, intuição criativa e questionamentos permeiam suas decisões e os rumos que toma. Como neste momento de transição, quando recorda de sua mãe, que ao chegar ao Brasil se encantou pelos traços da cestaria indígena e levou para a tecelagem. “Será este, o motivo da minha paixão pelos povos indígenas? Estaria eu, na busca por uma manifestação e representação artística diferente? Uma mudança! Só que “saquei” que tudo é mesma coisa. Talvez mais um despertar em meio à minha trajetória”, indaga a artista.
Serviço:
Exposição “O Início da Arte”, de Minnie Sardinha
Curadoria: Walter Mello
Local: Galeria Athos Bulcão – Via N2, Anexo do Teatro Nacional Claudio Santoro, Brasília/DF
Coquetel de abertura: Dia 3 de março de 2016, quinta-feira, às 19h30
Período: De 4 a 31 de março de 2016
Visitação: das 8h às 20h, todos os dias
Entrada Franca
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Informações: (61) 3322.7801