Seleção
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Maioridade, de Flavio Goldman
Em MAIORIDADE, acompanhamos e vivenciamos a transição da infância para a adolescência de Dani: filho único de um casal de judeus seculares, ele descobre, com grande espanto e boa dose de inconformismo, que terá de cumprir o ritual que marca a passagem para a maioridade no judaísmo, o bar-mitzvá. O estranhamento se dá não apenas pela aparição repentina em sua vida de uma referência religiosa, mas também pela resistência em aceitar que, muito mais rápido do que imaginava, terá de dar adeus à infância e se defrontar com o mundo novo da puberdade. O garoto que ainda constrói universos de fantasia com seus bonecos Playmobil descobre-se, sem qualquer aviso prévio, como um personagem do mundo da sexualidade. Nessa nova configuração um tanto nebulosa, de múltiplas possibilidades, Dani explorará os mistérios de uma primeira relação afetiva com Alessandra, sua colega de escola, e também a surpresa do enlevo por Yoni, seu professor de bar-mitzvá. Num momento em que tudo parece em fase de redefinição, o protagonista também descobrirá novos caminhos no relacionamento com seus pais, ressignificando papeis e imagens que julgava há muito consolidados.
Dia 29/11/2015 (domingo)
Teatro II – Capacidade: 60 lugares.
15h – Com as mãos vazias, de Edih Longo. Gênero: Drama. Classificação etária: 12 anos.
16h30 – Mandíbula, de Roberval Tamanho. Gênero: Drama. Classificação etária: 16 anos.
Leituras dirigidas por Adair de Oliveira
Com as Mãos Vazias, de Edih Longo
Família do árido sertão nordestino sofre, além dos problemas da seca, com o abandono do patriarca que foge com a mulher e a última safra do único senhor de terras da região. Enquanto a mãe vai atrás de serviço para si e para o filho, os outros ficam em casa aguardando desesperadamente o seu retorno com a possível esperança de matar a fome que os assola. O único lugar para trabalho é exatamente nas terras do Coronel roubado duplamente (o dinheiro e a mulher) pelo marido dela. Além do medo de ser descoberta por esse motivo e não conseguir o trabalho, a certa altura de sua entrevista, descobre que o único serviço disponível seria a de prostituta para servir aos peões da fazenda. Como ela é considerada velha e desgastada demais para a empreitada, ele pergunta se não tem uma filha mais nova. Ela tem uma de apenas quinze anos. Com a indignação à flor da pele, ela o desfeita com desaforos sendo expulsa e não vendo alternativa, vai à casa de prostituição da redondeza, oferecendo-se para tal ofício.
Mandíbula, de Roberval Tamanho
Uma mandíbula é encontrada na portaria de um edifício de luxo, em uma vasilha e endereçada a um alto executivo. Quando prossegue com as investigações, o delegado Régio se vê num emaranhado de corrupção, injustiça social, preconceitos num abismo cada vez mais obscuro.
Dia 05/12/2015 (sábado)
Teatro II – Capacidade: 60 lugares.
15h – Algum lugar onde nunca estive, de Bernardo Florim. Gênero: Drama. Classificação etária: 14 anos.
16h30 – Projeto Stockton, de Carol Rainatto. Gênero: Drama. Classificação etária: 16 anos.
Leituras dirigidas pelo Coletivo Irmãos Guimarães.
Dia 06/12/2015 (domingo)
Teatro II – Capacidade: 60 lugares.
15h – Um caminho para Sara, de Thales Paradela. Gênero: Infanto Juvenil. Classificação etária: Livre.
16h30 – Elas, de João Rodrigo Ostrower. Gênero: Híbrido. Classificação etária: 12 anos.
Leituras dirigidas Pelo Coletivo Irmãos Guimarães.
Brasil em Cena
“SELEÇÃO BRASIL EM CENA” PROMOVE CICLO DE LEITURAS DRAMATIZADAS COM 12 PEÇAS INÉDITAS
Ciclo de leituras dramatizadas acontece em três unidades do CCBB (Rio, Brasília e Belo Horizonte), entre 21 de novembro e 06 de dezembro, com entrada franca
Os três grandes vencedores serão anunciados no dia 06 de dezembro de 2015
e terão suas obras encenadas a partir de março de 2016
Em Brasília, as leituras serão dirigidas pelo Coletivo Irmãos Guimarães, Jonathan Andrade e Adair de Oliveira.
Até 06 de dezembro, a 7ª edição do concurso nacional de dramaturgia Seleção Brasil em Cena apresenta o ciclo de leituras dramatizadas das 12 peças finalistas, sendo todas inéditas. Com patrocínio do Banco do Brasil, as leituras serão realizadas nas unidades do CCBB participantes – Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília – com entrada franca. O site do projeto (www.selecaobrasilemcena.com.br) recebeu 265 textos de 13 estados e do Distrito Federal. O gênero infantojuvenil foi incluído nesta edição.
No Rio, as leituras serão dirigidas por César Augusto, Guilherme Leme Garcia e Victor Garcia Peralta. Na capital mineira, foram convidados Cida Falabella, Eid Ribeiro e Marcelo Bones. Em Brasília, o ciclo será conduzido pelo Coletivo Irmãos Guimarães, Jonathan Andrade e Adair de Oliveira. Cada diretor convidado ficará responsável por conduzir quatro leituras, que serão feitas com alunos de teatro da cidade.
Durante o ciclo de leituras dramatizadas, os diretores convidados e o público vão eleger os três grandes vencedores. O resultado será divulgado no dia 06 de dezembro no site do concurso. Os autores terão como prêmio suas montagens patrocinadas pelo Banco do Brasil nos teatros das unidades do CCBB do Rio, Belo Horizonte e Brasília, a partir de março do ano que vem. Nesta edição, as inscrições foram feitas somente pelo site do projeto. O sistema de cadastramento on-line vai gerar um banco de textos – as peças finalistas ficarão disponíveis para leitura.
As 12 peças selecionadas são de três estados (um da Bahia, três de São Paulo e oito do Rio): A tropa, de Gustavo Pinheiro; Algum lugar onde nunca estive, de Bernardo Florim; Com as mãos vazias, de Edih Longo; Elas, de João Rodrigo Ostrower; Maioridade, de Flávio Goldman; Mandíbula, de Roberval Tamanho; Na real, de Rogério Corrêa; Obra do acaso, de Flavio Freitas; Princípios transgredíveis para amores precários, de Thales Paradela; Projeto Stockton, de Carol Rainatto; Sobre cordeiros, navalhas e dentes-de-leão, André Luis Silva; e Um caminho para Sara, de Thales Paradela.
Os jurados da 7ª edição – Os inscritos foram avaliados por uma comissão julgadora formada por profissionais do setor de artes cênicas do Rio, Belo Horizonte e Brasília. O júri só conheceu os nomes dos autores após a escolha dos 12 finalistas. O júri é formado por: Beatriz Radunsky (jornalista, curadora, gestora cultural e idealizadora de projetos culturais), Felipe Vidal (diretor teatral, ator, dramaturgo e tradutor), João Coelho (produtor e gestor cultural), Luciana Eastwood Romagnolli (jornalista, crítica e pesquisadora de teatro), Sérgio Coelho Pinheiro (ator, autor e diretor teatral, promotor cultural e produtor), Sergio Fonta (escritor, ator e diretor), Shala Felippi (jornalista, atriz, diretora, roteirista e diretora de imagens), Sergio Maggio (crítico, curador e pesquisador teatral) e Soraya Belusi (jornalista, pesquisadora e crítica teatral).
Oficinas e banco de textos – Como parte do projeto de estimular o fomento à nova dramaturgia, a formação de plateia e a visibilidade de novos criadores, o Seleção Brasil em Cena promove “Oficinas de dramaturgia” ministradas por importantes dramaturgos brasileiros. Nesta edição, as oficinas acontecerão em São Paulo (SP), Campinas (SP), Palmas (TO) e no Rio de Janeiro (RJ).
A história do projeto – Desde sua criação em 2006, o Seleção Brasil em Cena já recebeu mais de 1.400 textos de autores de todo o Brasil. As leituras dramatizadas foram dirigidas por expressivos nomes do teatro brasileiro contemporâneo: Moacir Chaves, Ivan Sugahara, Gilberto Gawronski, Stella Miranda, Paulo de Moraes, André Paes Leme, Inez Viana, entre outros. Ao longo de seis edições, quase 300 atores indicados por escolas de teatro participaram das leituras e encenações.
Os vencedores das edições anteriores – A tragédia de Ismene, de Pedro de Senna (1ª edição), ganhou montagem dirigida por Moacir Chaves. É samba na veia, é Candeia, de Eduardo Riecche (2ª edição), foi indicado ao Shell 2009 na categoria “melhor texto” e agraciado com o prêmio de “melhor direção musical”. Em 2011, Tempo de solidão, de Márcia Zanellatto (3ª edição) foi eleito um dos dez melhores do ano pelo jornal “O Globo”. Em 2012, Não me diga adeus, de Juliano Marciano (4ª edição) foi indicado ao Shell de “melhor direção musical”.
Na 5ª edição, o Seleção Brasil em Cena passou a incluir apresentações no CCBB de Brasília. Arresolvido (etapa Rio), de Ronaldo Ventura, cumpriu uma segunda temporada no Teatro Glaucio Gill; e Sexton (etapa Brasília), de Helena Machado e Juliana Shimitz, participou do Festival Internacional Cena Contemporânea, em Brasília. Camélia, de Ronaldo Ventura e Casarão ao vento, de Francisco Alves, foram os vencedores da 6ª etapa.
Os finalistas que se destacaram na cena – As leituras dramatizadas trazem visibilidade aos novos autores e podem se desdobrar em oportunidades de trabalho. Na 1ª edição, três dramaturgos tiveram os direitos de seus textos comprados por Stella Miranda, Carlos Maciel e Louise Cardoso. Velha é a mãe, de Fabio Porchat (finalista da 1ª edição), foi montado sob de direção de João Fonseca e Louise Cardoso no elenco. Quatro faces do amor, de Eduardo Bak (finalista 2ª Edição) ganhou temporada profissional; e Bandeira de retalhos, de autoria do músico e dramaturgo Sérgio Ricardo (finalista da 3ª edição), foi encenado pelo grupo Nós do Morro.
Seleção Brasil em Cena (números das seis edições anteriores)
Ano de criação: 2006
Número de edições: 6
Espetáculos premiados com montagem (Rio e Brasília): 8
Público (leituras, oficinas e espetáculos no Rio e Brasília: 21 mil
Textos inscritos: 1.411
Textos finalistas: 72
Leituras Dramatizadas (Rio e Brasília): 96
Diretores: 22
Estudantes de teatro: 297
Oficinas de dramaturgia: 21
Dramaturgos ministrantes: 5
Cidades onde foram ministradas as oficinas: 20
Participantes das oficinas: 420
Regiões onde foram ministradas as oficinas: Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul

SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO CCBB BRASÍLIA -DF
Local: Centro Cultural Banco do Brasil (SCES Trecho 2)
Informações: 61 3108-7600.
Entrada franca. Distribuição de senhas uma hora antes.
Dia 21/11/2015 (sábado)
Teatro II – Capacidade: 60 lugares.
15h – Na real, de Rogério Corrêa. Gênero: Drama. Classificação etária: 18 anos.
16h30 – Obra do acaso, de Flavio Freitas. Gênero: Drama. Classificação etária: 16 anos.
Leituras dirigidas por Jonathan Andrade.
Dia 22/11/2015 (domingo)
Teatro II – Capacidade: 60 lugares.
15h – A tropa, de Gustavo Pinheiro. Gênero: Tragicomédia. Classificação etária: 14 anos.
16h30 – Sobre cordeiros, navalhas e dentes-de-leão, André Luis Silva. Gênero: Drama. Classificação etária: 12 anos.
Leituras dirigidas por Jonathan Andrade.
Dia 28/11/2015 (sábado)
Teatro II – Capacidade: 60 lugares.
15h – Princípios transgredíveis para amores precários, de Thales Paradela. Gênero: Drama. Classificação etária: 12 anos.
16h30 – Maioridade, de Flávio Goldman. Gênero: Híbrido. Classificação etária: 12 anos.
Leituras dirigidas por Adair de Oliveira
Princípios Transgredíveis para Amores Precários, de Thales Paradela
Um pai recebe a visita da filha com a qual nunca conviveu e, durante o período de preparação de um jantar, revisita o significado de diversas relações amorosas. Enquanto preparam o jantar, essa massa mesma de que é feita o amor, pai e filha se conhecem, se reconhecem, se influenciam, se transformam e vão construindo os Princípios Transgredíveis Para Amores Precários.