Tecendo Volúpias
Serviço: Espetáculo “Tecendo Volúpias”
Dias: 9, 10 e 12 de fevereiro de 2017
Horário: 20hs (quinta e sexta) e 19h (domingo)
Local: Sala Plínio Marcos – Funarte Brasília
Endereço: Eixo Monumental - Setor de Divulgação Cultural, SDC
Brasília-DF
Entrada franca
Classificação indicativa: 14 anos
Informações: (61) 3322-3032.
Fotos: Naiara Pontes
Dias: 9, 10 e 12 de fevereiro de 2017
Horário: 20hs (quinta e sexta) e 19h (domingo)
Local: Sala Plínio Marcos – Funarte Brasília
Endereço: Eixo Monumental - Setor de Divulgação Cultural, SDC
Brasília-DF
Entrada franca
Classificação indicativa: 14 anos
Informações: (61) 3322-3032.
Fotos: Naiara Pontes
Evento
Tecendo Volúpias
9 à 12 de fevereiro de 2017
Sala Plínio Marcos (Funarte)
Entrada franca
A peça, do grupo As Caixeiras Cia. de Bonecas, que completa 10 anos em 2017, tem direção de Catarina Accioly, alterna situações cotidianas e volúpias arquetípicas para abordar o empoderamento feminino
O espetáculo “Tecendo Volúpias”, idealizado pelo grupo brasiliense As Caixeiras Cia. de Bonecas e dirigido pela encenadora e cineasta Catarina Accioly, finaliza o projeto de circulação em Brasília, em curta temporada, com apresentações gratuitas de 9 a 12 de fevereiro, na Sala Plínio Marcos, na Funarte.
A peça, que já passou por Salvador e Porto Alegre, segue para São Paulo de 3 a 5 de fevereiro, no Espaço Sobrevento e finaliza a temporada em Brasília, utiliza o teatro de objetos, o teatro de atores e o cinema como inspiração para um trabalho que explora o encontro do feminino com diversos tipos de volúpia: a sexual, a alimentar, a idílica, a paranoica, a violenta, entre outras. Em cena, três mulheres atrizes coabitam uma casa vazia. A partir da montagem desse espaço íntimo, povoando-o com objetos, as mulheres alternam-se em situações cotidianas e volúpias arquetípicas.
Na peça são explorados momentos de ruptura onde as atrizes sublimam a utilidade cotidiana do objeto e por meio dessa ressignificação exploram êxtases de sentidos. A elipse cênica e, por consequência, a ruptura por meio de uma nova significação dos objetos, permite que essas mulheres rompam a atividade rotineira em ápices de volúpia. Acontece uma quebra na mesmice de suas vidas que permite a reconexão dessas mulheres com o sagrado arquetípico que está presente no íntimo de cada sujeito.
“O maior desafio foi mergulhar no oceano feminino, desvendar quais tipos de volúpias gostaríamos de experimentar na cena.” Conta a diretora Catarina Accioly. “O trabalho foi desenvolvido a várias mãos: atrizes, eu na direção e o estímulo precioso dos meus parceiros William Ferreira e Luana Proença.” Completa.
“No ‘Tecendo Volúpias’ elegemos, dentro da ampla temática, a Volúpia, quais nuances nos tocaram mais profundamente. O processo de desvendar o que era particular de cada intérprete para ser experimentado nos ensaios caminhou junto com exercícios e a pesquisa de textos, imagens e referências que inspiraram o trabalho. E assim fomos descobrindo que espetáculo iríamos fazer juntas. Ao final, a mudança do nome pontuou a identidade do novo trabalho das Caixeiras.” Convida Catarina Accioly.
O processo:
O espetáculo teve sua primeira montagem em 2011, sob a direção de José Regino. Após temporada em Brasília, o grupo decidiu remontá-lo, adicionando e modificando cenas e alterando marcas e figurinos. Após esse processo, o espetáculo passou por nova temporada em 2013 e em 2014 ganhou ainda uma terceira versão. Em 2016, As Caixeiras convidaram a diretora e cineasta Catarina Accioly. Rebatizado de Tecendo Volúpias, o espetáculo ganhou nova versão.
O motivador que desencadeou a continuidade da pesquisa e da realização desse espetáculo foi o desejo de trabalhar mais profundamente a temática do feminino, trazendo para cena situações e discursos mais contundentes para o papel da mulher de hoje. Abordar como e quais são os papéis sociais da mulher que hoje são banalizados e que desvalorizam e tratam com inferioridade o gênero feminino. Abordar situações de empoderamento da mulher partindo da ressignificação de seu papel na cena, utilizando um ou mais objetos e transportando a situação de banalidade cotidiana para um espaço mais simbólico e arquetípico. Explorar o seu lado oculto, sagrado e de volúpia.
O dia a dia é experimentado através de ações como preparar uma comida ou arrumar-se para sair de casa para trabalhar. Mas a repetição dessa rotina promove, muitas vezes, a ruptura, o momento de quebra. Cenicamente essa é a passagem para um nível onde o inconsciente coletivo opera, onde estando as cenas mais surrealistas e as experiências que ressignifica a vida, em meio à banalidade cotidiana. E é nesse momento onde a volúpia se faz presente na cena. O espaço que era aparentemente comum, com seus objetos comuns, transcende e não mais limita-se às significações estabelecidas socialmente. Para as atrizes é nesse instante que acontece a abertura da caixa de Pandora - mito feminino que retrata a descoberta interior das faculdades mágicas que cada um possui - e, em sincronicidade, cada uma em seu universo vive e tece seu fio da vida, entremeando o dia e a noite, os afazeres e a volúpia.
A poesia e a transgressão, a crueldade e o espírito maternal, convive em cada uma das mulheres do mundo. Nas mulheres cansadas que seguram uma vassoura e voltam para casa em metrôs lotados. Também naquelas que do alto de seus tronos ainda lutam para reger, liderar, mantendo-se fiéis ao feminino que habita no corpo e espírito.
Todas essas teias e fios, de histórias, de vida, de mulheres, de volúpia, ligam-se como uma rede. A sororidade está presente em toda mulher que aprecia e respeita outra mulher. E dentro desse discurso o espetáculo também apresenta essa mulher empoderada, mas não raivosa com o gênero complementar. Em busca da completude na solidão, na troca amorosa, no ser social. E sim, igualdade.
O projeto:
Como patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (FAC), o espetáculo teatral Tecendo Volúpias já passou por Salvador e Porto Alegre. Realizará temporada em São Paulo finalizando o projeto de circulação em Brasília.
As Caixeiras Cia. de Bonecas:
O grupo teatral brasiliense, criado em 2010, completa 10 anos em maio de 2017 e é formado pelas atrizes Amara Hurtado, Jirlene Pascoal e Mariana Baeta. As Caixeiras tem dedicado sua pesquisa ao Teatro de Formas Animadas. O repertório da Cia. é composto pelos espetáculos "Coisas de Mulher", "Caixa de Mitos - Lendas do Brasil", " De Outro Jeito", "Cabeças Vorazes" e "Tecendo Volúpias".
Catarina Accioly:
Catarina Accioly nasceu em Recife em 1973. Bem pequena foi morar em Brasília. Após uma passagem rápida pelo curso de Economia, migrou para as artes e foi estudar atuação na UnB. Formou-se em Artes Cênicas, mas desde 1994 participa de pesquisas envolvendo o diálogo entre teatro e cinema. Atuou em peças de teatro com CIA de artistas reconhecida trajetória como Hugo Rodas, Irmãos Guimarães, Antônio Abujamra. Com William Ferreira dirigiu A Obscena Senhora D, adaptada de obra homônima de Hilda Hilda e Dona Bolota e O Segredo da Árvore Encantada, texto de Ronaldo d'Oxum.
Atuou em inúmeros filmes de Brasília como atriz e preparadora de elenco até que, em 2006, estréia no cinema com "Uma Questão de Tempo", curta que roteirizou e dirigiu em parceria com Gustavo Galvão. Na seqüência dirige mais dois curtas de roteiros seus - "Entre Cores e Navalhas", dirigido em parceria com Iberê Carvalho (O Último Cine Drive In) e "A Obscena Senhora D", também adaptado da obra de Hilst. Catarina busca uma mescla do cênico teatral com o audiovisual, explorando as fronteiras e a permeabilidade dessas linguagens, pesquisando novas possibilidades a cada novo projeto artístico.
Atualmente dirige o espetáculo Teatral Tecendo Volúpias, das Caixeiras CIA de Bonecas e atua para cinema em dois longas metragens, além de desenvolver dois projetos pessoais de roteiro com o Coletivo Sala de Estar.
Ficha técnica:
Direção e Encenação: Catarina Accioly
Intérpretes criadoras: Amara Hurtado, Jirlene Pascoal e Mariana Baeta
Músicos em cena: Lupa Marques e Munha da 7
Conselheiros artísticos: Luana Proença e William Ferreira
Figurino: Catarina Accioly
Cenário: As Caixeiras, Catarina Accioly e Consolação Toledo
Desenho de Luz e operação: Marcelo Augusto
Assessoria de imprensa Brasília: Renato Acha
Produção: Mariana Baeta e Amara Hurtado
Realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas
Patrocínio: Fundo de Apoio à Cultura do DF
9 à 12 de fevereiro de 2017
Sala Plínio Marcos (Funarte)
Entrada franca
A peça, do grupo As Caixeiras Cia. de Bonecas, que completa 10 anos em 2017, tem direção de Catarina Accioly, alterna situações cotidianas e volúpias arquetípicas para abordar o empoderamento feminino
O espetáculo “Tecendo Volúpias”, idealizado pelo grupo brasiliense As Caixeiras Cia. de Bonecas e dirigido pela encenadora e cineasta Catarina Accioly, finaliza o projeto de circulação em Brasília, em curta temporada, com apresentações gratuitas de 9 a 12 de fevereiro, na Sala Plínio Marcos, na Funarte.
A peça, que já passou por Salvador e Porto Alegre, segue para São Paulo de 3 a 5 de fevereiro, no Espaço Sobrevento e finaliza a temporada em Brasília, utiliza o teatro de objetos, o teatro de atores e o cinema como inspiração para um trabalho que explora o encontro do feminino com diversos tipos de volúpia: a sexual, a alimentar, a idílica, a paranoica, a violenta, entre outras. Em cena, três mulheres atrizes coabitam uma casa vazia. A partir da montagem desse espaço íntimo, povoando-o com objetos, as mulheres alternam-se em situações cotidianas e volúpias arquetípicas.
Na peça são explorados momentos de ruptura onde as atrizes sublimam a utilidade cotidiana do objeto e por meio dessa ressignificação exploram êxtases de sentidos. A elipse cênica e, por consequência, a ruptura por meio de uma nova significação dos objetos, permite que essas mulheres rompam a atividade rotineira em ápices de volúpia. Acontece uma quebra na mesmice de suas vidas que permite a reconexão dessas mulheres com o sagrado arquetípico que está presente no íntimo de cada sujeito.
“O maior desafio foi mergulhar no oceano feminino, desvendar quais tipos de volúpias gostaríamos de experimentar na cena.” Conta a diretora Catarina Accioly. “O trabalho foi desenvolvido a várias mãos: atrizes, eu na direção e o estímulo precioso dos meus parceiros William Ferreira e Luana Proença.” Completa.
“No ‘Tecendo Volúpias’ elegemos, dentro da ampla temática, a Volúpia, quais nuances nos tocaram mais profundamente. O processo de desvendar o que era particular de cada intérprete para ser experimentado nos ensaios caminhou junto com exercícios e a pesquisa de textos, imagens e referências que inspiraram o trabalho. E assim fomos descobrindo que espetáculo iríamos fazer juntas. Ao final, a mudança do nome pontuou a identidade do novo trabalho das Caixeiras.” Convida Catarina Accioly.
O processo:
O espetáculo teve sua primeira montagem em 2011, sob a direção de José Regino. Após temporada em Brasília, o grupo decidiu remontá-lo, adicionando e modificando cenas e alterando marcas e figurinos. Após esse processo, o espetáculo passou por nova temporada em 2013 e em 2014 ganhou ainda uma terceira versão. Em 2016, As Caixeiras convidaram a diretora e cineasta Catarina Accioly. Rebatizado de Tecendo Volúpias, o espetáculo ganhou nova versão.
O motivador que desencadeou a continuidade da pesquisa e da realização desse espetáculo foi o desejo de trabalhar mais profundamente a temática do feminino, trazendo para cena situações e discursos mais contundentes para o papel da mulher de hoje. Abordar como e quais são os papéis sociais da mulher que hoje são banalizados e que desvalorizam e tratam com inferioridade o gênero feminino. Abordar situações de empoderamento da mulher partindo da ressignificação de seu papel na cena, utilizando um ou mais objetos e transportando a situação de banalidade cotidiana para um espaço mais simbólico e arquetípico. Explorar o seu lado oculto, sagrado e de volúpia.
O dia a dia é experimentado através de ações como preparar uma comida ou arrumar-se para sair de casa para trabalhar. Mas a repetição dessa rotina promove, muitas vezes, a ruptura, o momento de quebra. Cenicamente essa é a passagem para um nível onde o inconsciente coletivo opera, onde estando as cenas mais surrealistas e as experiências que ressignifica a vida, em meio à banalidade cotidiana. E é nesse momento onde a volúpia se faz presente na cena. O espaço que era aparentemente comum, com seus objetos comuns, transcende e não mais limita-se às significações estabelecidas socialmente. Para as atrizes é nesse instante que acontece a abertura da caixa de Pandora - mito feminino que retrata a descoberta interior das faculdades mágicas que cada um possui - e, em sincronicidade, cada uma em seu universo vive e tece seu fio da vida, entremeando o dia e a noite, os afazeres e a volúpia.
A poesia e a transgressão, a crueldade e o espírito maternal, convive em cada uma das mulheres do mundo. Nas mulheres cansadas que seguram uma vassoura e voltam para casa em metrôs lotados. Também naquelas que do alto de seus tronos ainda lutam para reger, liderar, mantendo-se fiéis ao feminino que habita no corpo e espírito.
Todas essas teias e fios, de histórias, de vida, de mulheres, de volúpia, ligam-se como uma rede. A sororidade está presente em toda mulher que aprecia e respeita outra mulher. E dentro desse discurso o espetáculo também apresenta essa mulher empoderada, mas não raivosa com o gênero complementar. Em busca da completude na solidão, na troca amorosa, no ser social. E sim, igualdade.
O projeto:
Como patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal (FAC), o espetáculo teatral Tecendo Volúpias já passou por Salvador e Porto Alegre. Realizará temporada em São Paulo finalizando o projeto de circulação em Brasília.
As Caixeiras Cia. de Bonecas:
O grupo teatral brasiliense, criado em 2010, completa 10 anos em maio de 2017 e é formado pelas atrizes Amara Hurtado, Jirlene Pascoal e Mariana Baeta. As Caixeiras tem dedicado sua pesquisa ao Teatro de Formas Animadas. O repertório da Cia. é composto pelos espetáculos "Coisas de Mulher", "Caixa de Mitos - Lendas do Brasil", " De Outro Jeito", "Cabeças Vorazes" e "Tecendo Volúpias".
Catarina Accioly:
Catarina Accioly nasceu em Recife em 1973. Bem pequena foi morar em Brasília. Após uma passagem rápida pelo curso de Economia, migrou para as artes e foi estudar atuação na UnB. Formou-se em Artes Cênicas, mas desde 1994 participa de pesquisas envolvendo o diálogo entre teatro e cinema. Atuou em peças de teatro com CIA de artistas reconhecida trajetória como Hugo Rodas, Irmãos Guimarães, Antônio Abujamra. Com William Ferreira dirigiu A Obscena Senhora D, adaptada de obra homônima de Hilda Hilda e Dona Bolota e O Segredo da Árvore Encantada, texto de Ronaldo d'Oxum.
Atuou em inúmeros filmes de Brasília como atriz e preparadora de elenco até que, em 2006, estréia no cinema com "Uma Questão de Tempo", curta que roteirizou e dirigiu em parceria com Gustavo Galvão. Na seqüência dirige mais dois curtas de roteiros seus - "Entre Cores e Navalhas", dirigido em parceria com Iberê Carvalho (O Último Cine Drive In) e "A Obscena Senhora D", também adaptado da obra de Hilst. Catarina busca uma mescla do cênico teatral com o audiovisual, explorando as fronteiras e a permeabilidade dessas linguagens, pesquisando novas possibilidades a cada novo projeto artístico.
Atualmente dirige o espetáculo Teatral Tecendo Volúpias, das Caixeiras CIA de Bonecas e atua para cinema em dois longas metragens, além de desenvolver dois projetos pessoais de roteiro com o Coletivo Sala de Estar.
Ficha técnica:
Direção e Encenação: Catarina Accioly
Intérpretes criadoras: Amara Hurtado, Jirlene Pascoal e Mariana Baeta
Músicos em cena: Lupa Marques e Munha da 7
Conselheiros artísticos: Luana Proença e William Ferreira
Figurino: Catarina Accioly
Cenário: As Caixeiras, Catarina Accioly e Consolação Toledo
Desenho de Luz e operação: Marcelo Augusto
Assessoria de imprensa Brasília: Renato Acha
Produção: Mariana Baeta e Amara Hurtado
Realização: As Caixeiras Cia. de Bonecas
Patrocínio: Fundo de Apoio à Cultura do DF