Tempo & Magma
Naná Vasconcelos
Natural de Salvador (BA) e com formação acadêmica em Filosofia, sua trajetória artística como cantor e compositor valoriza e enriquece a cultura afro-brasileira ao apresentar canções em línguas africanas, tendo sido o primeiro brasileiro a fazê-lo em um disco.
Reconhecido internacionalmente, Tiganá ganha, a cada ano, mais notoriedade em países da África e da Europa, assim como no Japão com o trabalho de fortalecimento da cultura africana na diáspora que funde uma criação instrumental refinada com canções em diversos idiomas, em especial de origem africana.
Como fruto desse reconhecimento, Tiganá Santana excursionou por dois anos, com apoio do Programa Petrobrás Cultural, divulgando seu segundo disco “The Invention Of Colour”, álbum eleito pela principal revista europeia de World Music - Songlines, como um dos 10 melhores discos no ano de 2013, em todo o mundo. Patrocínio que lhe rendeu, inclusive, a finalização do seu terceiro CD “Tempo & Magma”.
Ao longo de sua carreira, Tiganá já desenvolveu projetos com Fabiana Cozza, Virgínia Rodrigues, Mayra Andrade (Cabo Verde), Roberto Mendes, Mariana Aydar, Ane Brun (Noruega), Joakim Milder (Suécia), Maher Cissoko (Senegal), dentre tantos outros.
De acordo com Marlon Marcos jornalista e antropólogo: “A arte deste jovem homem, dialógico com as sonoridades universais que compõem o humano, circunscreve a nossa audição na fruição mais gozosa que a música pode nos dar. Ouvir Tiganá é aprender a ser sendo... Uma voz de veludo pronta para uma musicalidade transcendental”.
Natural de Salvador (BA) e com formação acadêmica em Filosofia, sua trajetória artística como cantor e compositor valoriza e enriquece a cultura afro-brasileira ao apresentar canções em línguas africanas, tendo sido o primeiro brasileiro a fazê-lo em um disco.
Reconhecido internacionalmente, Tiganá ganha, a cada ano, mais notoriedade em países da África e da Europa, assim como no Japão com o trabalho de fortalecimento da cultura africana na diáspora que funde uma criação instrumental refinada com canções em diversos idiomas, em especial de origem africana.
Como fruto desse reconhecimento, Tiganá Santana excursionou por dois anos, com apoio do Programa Petrobrás Cultural, divulgando seu segundo disco “The Invention Of Colour”, álbum eleito pela principal revista europeia de World Music - Songlines, como um dos 10 melhores discos no ano de 2013, em todo o mundo. Patrocínio que lhe rendeu, inclusive, a finalização do seu terceiro CD “Tempo & Magma”.
Ao longo de sua carreira, Tiganá já desenvolveu projetos com Fabiana Cozza, Virgínia Rodrigues, Mayra Andrade (Cabo Verde), Roberto Mendes, Mariana Aydar, Ane Brun (Noruega), Joakim Milder (Suécia), Maher Cissoko (Senegal), dentre tantos outros.
De acordo com Marlon Marcos jornalista e antropólogo: “A arte deste jovem homem, dialógico com as sonoridades universais que compõem o humano, circunscreve a nossa audição na fruição mais gozosa que a música pode nos dar. Ouvir Tiganá é aprender a ser sendo... Uma voz de veludo pronta para uma musicalidade transcendental”.
Evento
A CAIXA Cultural Brasília apresenta projeto de lançamento do terceiro álbum de Tiganá Santana:
“Tempo & Magma”
Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2015 o Teatro da CAIXA, em Brasília, recebe a sofisticação das sonoridades da música afro-brasileira em show e oficina sob o comando do compositor, cantor e instrumentista Tiganá Santana.
Com melodias elaboradas e executadas num instrumento criado por Tiganá - o Violão-Tambor, que tem cinco cordas e revela diferentes timbres, aliado às sonoridades de instrumentos quase em extinção como n'goni, kirrin, cabaça e sabar, oriundos da África Ocidental, tocados por quatro músicos africanos, vindos do Senegal, Guiné e Mali, Tiganá Santana lança seu terceiro disco “Tempo & Magma” em Brasília. Os quatro instrumentistas, que participaram da gravação do álbum em Dakar, se juntam, no palco, a dois músicos residentes na Bahia, um brasileiro e um Sueco, com os quais Tiganá Santana já atua.
“Tempo & Magma” apresenta canções entoadas nos idiomas africanos Kikongo, Kimbundo, Wolof e Mandinka, bem como em português e inglês. O álbum duplo foi gravado majoritariamente no Senegal, através do Programa Petrobrás Cultural, e após residência artística promovida pela Unesco, na qual o artista se encontrou com os músicos que participam desse trabalho. Outras gravações também foram realizadas em São Paulo e na Suécia, estas com produção dos suecos Sebastian Notini e Andreas Unge.
Assim como os dois primeiros discos de Tiganá Santana, este traz em si o diferencial de valorização musical e cultural africana de ordem estética, linguística e inclusive de força política. O disco conta inclusive com a ilustre participação da nonagenária sacerdotisa Mãe Stella de Oxossi, primeira líder espiritual de uma religião de matriz africana a ser membro de uma academia de letras, e da cantora Céu.
O álbum foi lançado no Japão, no final de janeiro de 2015, e já foi apresentado para plateias na Austrália e em países europeus e americanos. No Brasil, o seu lançamento ocorreu em maio. Logo após o seu lançamento, ainda nos meses de fevereiro e março, o álbum auferiu excelentes críticas em revistas especializadas, blogs, sites de música, jornais e rádios nos países por onde passou, e alcançou a 3ª posição no ranking da respeitada rádio norte-americana KEXP 90,3 FM, a 4ª posição no World Music Charts Europe, assim como, em abril, chegou ao 4º lugar, por voto popular, no site especializado World Music Network.
Na oportunidade da vinda dos músicos, a CAIXA Cultural junto com a EMA Produções promovem quatro oficinas ministradas pelos músicos africanos em torno dos seus instrumentos tradicionais.
Show: Tempo & Magma
Local: CAIXA Cultural Brasília-DF.
Endereço: SBS, Quadra 04, Lotes 3/4.
Data: de 29 de outubro a 1º de novembro de 2015.
Horários: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada). Meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos e doadores de brinquedo.
Lotação do teatro: 406 lugares (8 para cadeirantes).
Informações: (61) 3206-9448.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.
Oficinas
Musicalidades da África Ocidental
Objetivo
Oferecer um encontro com a cultura, a musicalidade e a pedagogia africana, permitindo o conhecimento das raízes africanas no Brasil, assim como contribuir no desenvolver das capacidades criativas dos participantes.
Metodologia
Encontros com duração de uma hora, guiados pela prática, seguidos de conversa sobre a história e o significado dos ritmos e cantos apresentados. Serão usados recursos audiovisuais para evidenciar a relação entre tradição e renovação nos toques dos instrumentos assim como nos cantos. Os participantes são convidados a levar um instrumento musical de pele e a participar também com a voz e palmas. Trata-se de mostrar as amplas possibilidades de integração com a cultura musical contemporânea, que estes instrumentos representativos de uma cultura ancestral possuem.
Público alvo
Para iniciantes ou músicos profissionais. A idade mínima recomendada para participação é 16 anos.
Sobre cada oficina:
Oficina de Percussões - Djembê, Sabar e Tama
Com o músico Ndongo Faye (Senegal)
Oficina de percussões com instrumentos de pele típicos do Senegal: Djembê, Sabar e Tama. Djembe: Membranofone de origem africana, da Guiné, pertencente à família dos tambores de taça. Tem um corpo de madeira esculpido em forma de cálice, com esticadores a toda volta. A oficina visa apresentar e praticar os ritmos, explicar os seus nomes (bamba, Lamba, Ngri, Dudumda, Soko...), ensinar os acompanhamentos de base de cada ritmo, a origem deste e a sua história.
Oficina de percussão – Cabaça
Com o músico Al Hassane Camara (Guiné)
Oficina de percussão sobre uma meia cabaça de grande tamanho. Vai mostrar os ritmos, as formas específicas de tocar, falar sobre a originalidade deste instrumento e a sua história.
Oficina de Cantos Sagrados do Senegal
Com o cantor Musseké le Polyvalent (Senegal)
Oficina de cantos sagrados e técnicas de improvisação. O cantor Mussekê se fará acompanhar pelos demais músicos do Senegal. Tem como objetivo mostrar os estilos, as formas específicas de canto, praticar e falar sobre a origem dos cantos nos rituais de pesca do litoral Senegalense.
Oficina de Balafon
Com o músico Oumar Sadio (Senegal)
Oficina de toques de Balafon, instrumento de madeira parecendo um vibrafone. Mostrar os ritmos, praticar e falar sobre a origem do instrumento e a sua história.
Cronograma e número de vagas:
Sexta-feira, dia 30/10
Às 14h30: Oficina de Balafon. 20 vagas.
Às 15h30: Oficina de Cabaça. 10 vagas para iniciantes.
Às 16h30: Oficina de Cabaça. 10 vagas músicos profissionais.
Sábado, dia 31/10
Às 14h30: Oficina de Percussões (Djembê, Sabar, Tama). 10 vagas para iniciantes.
Às 15h30: Oficina de Percussões (Djembê, Sabar, Tama). 10 vagas músicos profissionais.
Às 16h30: Oficina de Cantos sagrados do Senegal. 20 vagas.
A música de Tiganá é como um perfume de essência rítmica e fragrância apurada, uma oferenda à divindade maior, natural beleza, sofisticação e elegância afro-brasileira.
“Tempo & Magma”
Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2015 o Teatro da CAIXA, em Brasília, recebe a sofisticação das sonoridades da música afro-brasileira em show e oficina sob o comando do compositor, cantor e instrumentista Tiganá Santana.
Com melodias elaboradas e executadas num instrumento criado por Tiganá - o Violão-Tambor, que tem cinco cordas e revela diferentes timbres, aliado às sonoridades de instrumentos quase em extinção como n'goni, kirrin, cabaça e sabar, oriundos da África Ocidental, tocados por quatro músicos africanos, vindos do Senegal, Guiné e Mali, Tiganá Santana lança seu terceiro disco “Tempo & Magma” em Brasília. Os quatro instrumentistas, que participaram da gravação do álbum em Dakar, se juntam, no palco, a dois músicos residentes na Bahia, um brasileiro e um Sueco, com os quais Tiganá Santana já atua.
“Tempo & Magma” apresenta canções entoadas nos idiomas africanos Kikongo, Kimbundo, Wolof e Mandinka, bem como em português e inglês. O álbum duplo foi gravado majoritariamente no Senegal, através do Programa Petrobrás Cultural, e após residência artística promovida pela Unesco, na qual o artista se encontrou com os músicos que participam desse trabalho. Outras gravações também foram realizadas em São Paulo e na Suécia, estas com produção dos suecos Sebastian Notini e Andreas Unge.
Assim como os dois primeiros discos de Tiganá Santana, este traz em si o diferencial de valorização musical e cultural africana de ordem estética, linguística e inclusive de força política. O disco conta inclusive com a ilustre participação da nonagenária sacerdotisa Mãe Stella de Oxossi, primeira líder espiritual de uma religião de matriz africana a ser membro de uma academia de letras, e da cantora Céu.
O álbum foi lançado no Japão, no final de janeiro de 2015, e já foi apresentado para plateias na Austrália e em países europeus e americanos. No Brasil, o seu lançamento ocorreu em maio. Logo após o seu lançamento, ainda nos meses de fevereiro e março, o álbum auferiu excelentes críticas em revistas especializadas, blogs, sites de música, jornais e rádios nos países por onde passou, e alcançou a 3ª posição no ranking da respeitada rádio norte-americana KEXP 90,3 FM, a 4ª posição no World Music Charts Europe, assim como, em abril, chegou ao 4º lugar, por voto popular, no site especializado World Music Network.
Na oportunidade da vinda dos músicos, a CAIXA Cultural junto com a EMA Produções promovem quatro oficinas ministradas pelos músicos africanos em torno dos seus instrumentos tradicionais.
Show: Tempo & Magma
Local: CAIXA Cultural Brasília-DF.
Endereço: SBS, Quadra 04, Lotes 3/4.
Data: de 29 de outubro a 1º de novembro de 2015.
Horários: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Ingresso: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada). Meia-entrada para estudantes, professores, funcionários e clientes CAIXA, pessoas acima de 60 anos e doadores de brinquedo.
Lotação do teatro: 406 lugares (8 para cadeirantes).
Informações: (61) 3206-9448.
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.
Oficinas
Musicalidades da África Ocidental
Objetivo
Oferecer um encontro com a cultura, a musicalidade e a pedagogia africana, permitindo o conhecimento das raízes africanas no Brasil, assim como contribuir no desenvolver das capacidades criativas dos participantes.
Metodologia
Encontros com duração de uma hora, guiados pela prática, seguidos de conversa sobre a história e o significado dos ritmos e cantos apresentados. Serão usados recursos audiovisuais para evidenciar a relação entre tradição e renovação nos toques dos instrumentos assim como nos cantos. Os participantes são convidados a levar um instrumento musical de pele e a participar também com a voz e palmas. Trata-se de mostrar as amplas possibilidades de integração com a cultura musical contemporânea, que estes instrumentos representativos de uma cultura ancestral possuem.
Público alvo
Para iniciantes ou músicos profissionais. A idade mínima recomendada para participação é 16 anos.
Sobre cada oficina:
Oficina de Percussões - Djembê, Sabar e Tama
Com o músico Ndongo Faye (Senegal)
Oficina de percussões com instrumentos de pele típicos do Senegal: Djembê, Sabar e Tama. Djembe: Membranofone de origem africana, da Guiné, pertencente à família dos tambores de taça. Tem um corpo de madeira esculpido em forma de cálice, com esticadores a toda volta. A oficina visa apresentar e praticar os ritmos, explicar os seus nomes (bamba, Lamba, Ngri, Dudumda, Soko...), ensinar os acompanhamentos de base de cada ritmo, a origem deste e a sua história.
Oficina de percussão – Cabaça
Com o músico Al Hassane Camara (Guiné)
Oficina de percussão sobre uma meia cabaça de grande tamanho. Vai mostrar os ritmos, as formas específicas de tocar, falar sobre a originalidade deste instrumento e a sua história.
Oficina de Cantos Sagrados do Senegal
Com o cantor Musseké le Polyvalent (Senegal)
Oficina de cantos sagrados e técnicas de improvisação. O cantor Mussekê se fará acompanhar pelos demais músicos do Senegal. Tem como objetivo mostrar os estilos, as formas específicas de canto, praticar e falar sobre a origem dos cantos nos rituais de pesca do litoral Senegalense.
Oficina de Balafon
Com o músico Oumar Sadio (Senegal)
Oficina de toques de Balafon, instrumento de madeira parecendo um vibrafone. Mostrar os ritmos, praticar e falar sobre a origem do instrumento e a sua história.
Cronograma e número de vagas:
Sexta-feira, dia 30/10
Às 14h30: Oficina de Balafon. 20 vagas.
Às 15h30: Oficina de Cabaça. 10 vagas para iniciantes.
Às 16h30: Oficina de Cabaça. 10 vagas músicos profissionais.
Sábado, dia 31/10
Às 14h30: Oficina de Percussões (Djembê, Sabar, Tama). 10 vagas para iniciantes.
Às 15h30: Oficina de Percussões (Djembê, Sabar, Tama). 10 vagas músicos profissionais.
Às 16h30: Oficina de Cantos sagrados do Senegal. 20 vagas.
A música de Tiganá é como um perfume de essência rítmica e fragrância apurada, uma oferenda à divindade maior, natural beleza, sofisticação e elegância afro-brasileira.