Tudo o que há Flora
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Elenco:
Leila Savary
Leila iniciou seus estudos teatrais aos sete anos com Inez Viana e Marcia Frederico. Em seguida, entrou para O Tablado onde estudou por doze anos. Após um período nos EUA estudando cinema, voltou ao teatro com Daniel Herz na sua turma de atores. Formada em Rádio e TV pela UFRJ e UCSD, Leila já atuou em diversas peças de teatro - a mais recente O Pena Carioca (direção de Daniel Herz), e fez participações em séries de TV, curtas-metragens e foi apresentadora.
Lucas Drummond
Ator, produtor e jornalista pela Escola de Comunicação da UFRJ. Entre seus principais trabalhos estão: GYPSY e Um Violinista no Telhado, de Charles Moeller e Claudio Botelho; Xanadu, de Miguel Falabella; Shrek – O Musical, de Diego Ramiro; Chacrinha – O musical, de Andrucha Waddington; A Vida de Galileu, de Daniel Herz; e Tudo o que há Flora, também dirigido por Daniel Herz e do qual é ator, produtor e idealizador. Na TV, viveu o personagem Júnior na série Questão de Família, dirigida por Sérgio Rezende e exibida pelo GNT, em 2014. Em janeiro de 2016, lançou seu primeiro livro: 50 anos de novelas – a trajetória da representação homossexual e o beijo gay que parou o Brasil pela editora Appris. Atualmente, integra o elenco do espetáculo Online, ao lado do comediante Paulo Gustavo e sob a direção de João Fonseca.
Felipe Frazão
Ator paulista formado pela SP Escola de Teatro. Ainda em São Paulo atuou em Tieta do Agreste – o musical, de Christina Trevisan, Eu Sou o Samba, de Fabio Pillar e Zona de Guerra, dirigido por André Garolli. Já no Rio de Janeiro, fez Favela, dirigido por Marcio Vieira, Garotos, de Leandro Goullart, Giz e Terra Papagalli, ambos sob a direção de Marcelo Valle, e Próxima Parada e A Vida de Dr. Antonio Contada Por Elle Mesmo, dirigidos por Cesar Augusto, estes últimos, espetáculos da sua cia, a BélicaCia. Em 2016, foi indicado como melhor ator no 10º Prêmio Zilka Sallaberry pelo trabalho em Todo Vagabundo Tem Seu Dia De Glória, de Thiago Pach e Adren Alves. Na TV, fez Joílton em Terminadores, série de Gualter Puppo para a TNT/Band, e Waldisney em Santo Forte, série de João Machado e Roberto D'Ávilla exibida pelo AXN. No cinema, participou dos longas O Diabo Mora Aqui, de Dante Vescio e Rodrigo Gasparini, como Luciano, e Minha Fama de Mau, cinebiografia de Erasmo Carlos dirigida por Lui Farias, com previsão de estreia para o segundo semestre de 2017.
Thiago Marinho
Formado em Teatro pela Universidade Candido Mendes, Thiago iniciou seus estudos no Tablado, onde foi aluno de nomes como Sura Berditchevsky, Hamilton Vaz Pereira e Andréia Fernandes e participou de seu primeiro trabalho profissional: O Dragão Verde, de Maria Clara Machado, com direção de Cacá Mourthé. Professores de canto: Ester Elias, Fred Silveira, Danilo Timm e Alessandra Hartkopf. Estudou dança com Yocie Suzane no Studio Valorarte e com Janice Botelho no Ballet Dalal Achcar. Últimos trabalhos: O Auto da Compadecida, com direção de Leonardo Brício, O Despertar da Primavera e Beatles num Céu de Diamantes, ambos dirigidos por Charles Moeller e Claudio Botelho, Um amigo diferente, dos Inclusos e os Sisos, com direção de Marcos Nauer, Elis, A Musical, de Dennis Carvalho, Chacrinha - O Musical, de Andrucha Waddington, além de Incêndios e Céus, dirigidos por Aderbal Freire-Filho. Participou ainda como protagonista dos curtas-metragens Display e Orbe e da novela Babilônia.
Luca Ayres
Luca Ayres é ator pela Teatro pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) e publicitário pela UFES. Entre seus principais trabalhos estão: Backer Street, com direção de André Paes Leme; Se eu fosse Iracema, indicada aos prêmios Shell e Cesgranrio e da qual também foi assistente de direção. Na TV, participou de algumas minisséries.

Ficha técnica:
Texto: Luiza Prado
Direção: Daniel Herz
Elenco: Leila Savary, Lucas Drummond/Felipe Frazão e Thiago Marinho
Ator convidado: Luca Ayres
Produção: Palavra Z Produções Culturais
Co-produção: Raposo Produções
Direção de Produção: Bruno Mariozz
Figurino: Antônio Guedes
Cenário: Fernando Mello da Costa
Iluminação: Aurélio de Simoni
Trilha Sonora: Pablo Paleologo
Fotografia e Vídeo: Paulo Henrique Costa Blanca
Visagismo: Talita Bildeman
Idealização: Nossa! Cia. de Atores

Serviço:
Espetáculo: Tudo o que há Flora
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Endereço: SCES Trecho 2 – Brasília/DF
Temporada: de 12 de janeiro a 5 de fevereiro de 2017
Dias e horário: de quinta a domingo, sempre às 20h
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia para clientes e funcionários do BB, estudantes e maiores de 60 anos)
Bilheteria: de quarta a segunda, de 9h às 21h
Informações: Tel.: (61) 3108-7600
Duração: 60min
Capacidade: 327 lugares
Classificação indicativa: 12 anos
Evento
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta:
Tudo o que há Flora
Celebrado espetáculo carioca, sucesso de crítica e de público, que abre a temporada 2017 de artes cênicas do CCBB Brasília. A obra, de texto da roteirista Luiza Prado, indicada à Melhor Autora, pelo Prêmio Botequim Cultural, rendeu à “Nossa! Cia de Atores” o Prêmio Cenym de Melhor Companhia Teatral de 2016, pela Academia de Artes no Teatro do Brasil:
Enquanto a internet encurta distâncias em plena era das redes sociais e cria uma imensa e, até há pouco tempo, inimaginável malha de conexões interpessoais, a solidão e a incomunicabilidade estão, paradoxalmente, cada vez mais presentes. A partir dessas duas questões, que desafiam a lógica das relações humanas, a Nossa! Cia. de Atores, de Leila Savary, Lucas Drummond e Thiago Marinho, convidou a roteirista Luiza Prado e o diretor Daniel Herz para dar vida ao espetáculo Tudo o que há Flora, com estreia marcada para 12 de janeiro, no Teatro I do CCBB BRASÍLIA, onde cumpre temporada de quatro semanas, num total de 16 sessões.
“A Nossa! Cia. de Atores, em sua primeira produção, permite ao Rio de Janeiro se orgulhar de seus jovens realizadores. O espetáculo é digno dos vários elogios que tem recebido da crítica e do sucesso de bilheteria”,
Rodrigo Monteiro – Crítico e Jurado do Prêmio APTR.
Com cenários de Fernando Mello da Costa, que renderam sua indicação aos prêmios Botequim Cultural e Cenym 2016, iluminação de Aurélio de Simoni, figurinos de Antônio Guedes e trilha original de Pablo Paleologo, a peça começou a ser idealizada há dois anos pelos três atores, amigos desde os tempos do Tablado, e que há três formaram o grupo teatral Nossa! Cia. de Atores. “A ideia veio depois da leitura do conto Dora, uma mulher sem sorte, do meu avô, o jornalista Théo Drummond, em 2014. Foi ali que começamos a pensar nessas questões e na possibilidade de realizar um projeto a respeito”, revela Lucas.
Flora é uma dona de casa que cumpre um ritual diário enquanto espera o marido para o almoço. A trama, que poderia ser apenas uma história de amor entre um casal, revela aos poucos um lado sombrio. “Queríamos falar sobre como as pessoas conversam, mas não se escutam e muitas vezes vivem em uma aparente normalidade que nunca existiu, tentando esconder a solidão e suas imperfeições”, resume Leila. Para contar essa história, os três pensaram em seguir uma linha tragicômica, como explica Thiago: “Procuramos uma linguagem que fosse ao mesmo tempo engraçada e que provocasse reflexão. Foi assim que chegamos ao ‘teatro do absurdo’, com seus jogos de palavras e humor non sense”.
O trio convidou Luiza Prado, roteirista de duas temporadas do seriado Vai que cola, do canal Multishow, e ainda de curtas-metragens como O Rio de Paixão (2013), vencedor do concurso O Rio que eu vejo, para escrever o texto e dar forma às ideias da companhia: “Direcionar a experiência que tive ao escrever roteiros que exigiam uma sólida estrutura foi, de fato, um facilitador e um norte quando me deparei com as incontáveis possibilidades de explorar, no universo teatral, a incomunicabilidade humana e as dimensões de personagens extremamente solitários”, comenta a autora.
Premiado diretor teatral, professor, ator, autor e diretor artístico da Companhia Atores de Laura, Daniel Herz abraçou o projeto quando foi convidado a dirigi-lo: “Os temas abordados aqui me tocam muito, me movem quanto artista. Somado a isto, trata-se de um texto novo, desenvolvido na linguagem do teatro do absurdo, que adoro, e idealizado por três jovens atores talentosos. Eu, aliás, me vi neles quando comecei, porque sempre digo aos jovens atores para que tenham projetos e não fiquem esperando até um diretor desejá-los. E eles fizeram exatamente isso, o mesmo que eu fiz quando tinha 18 anos”, conta.
Em um cenário despojado, com poucos elementos cênicos, entre eles três cadeiras e três buracos no chão, por onde os personagens entram e saem e que levam a um porão repleto de eletrodomésticos, Flora (Leila Savary) repete um ritual diário antes do almoço, que vai desde a meticulosa arrumação da mesa até o uso do mesmo laquê, à espera de Armando (Luca Ayres, ator convidado), quando dois homens (Lucas Drummond e Thiago Marinho) invadem seu apartamento. Discussões e revelações acontecem em meio à tensão gerada pela iminente chegada do marido, levando Flora a um inevitável e doloroso reencontro com o passado que ela luta, em vão, para esquecer. Nesta temporada, Lucas Drummond, integrante da Cia., será substituído pelo ator Felipe Frazão nas sessões de sexta, sábado e domingo.
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